segunda-feira, 17 de novembro de 2014

DE PROTAGONISTA A CIDADÃO COMUM: A VIDA DE JOAQUIM BARBOSA UM ANO APÓS AS PRISÕES DO MENSALÃO



O relógio marcava 18h30m da última terça-feira quando Joaquim Barbosa apareceu nas proximidades da esquina das Avenidas Ataulfo de Paiva e Borges de Medeiros, no Leblon. Enquanto as lojas baixavam as portas, o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) caminhava a passos lentos, acompanhado por uma moça mais jovem. De camisa clara, calça comprida e chapéu estilo Panamá, o visual contrastava com o traje sisudo dos tempos de ministro. A toga exigida nas sessões não existe mais. Um ano após a prisão de José Genoíno, ex-presidente do PT e primeiro réu do mensalão a ir para a cadeia, Joaquim, como é chamado por vizinhos, comerciantes e porteiros, trocou a rigidez do tribunal pelo prazer de uma caminhada na Zona Sul carioca no fim da tarde.
Pouco antes, ele dera uma palestra para funcionários do Banco Itaú, no Copacabana Palace. A ideia de Barbosa é ampliar a participação nessas conferências. Mais tarde, enquanto os ex-colegas de STF discutiam uma decisão do Conselho Nacional de Justiça que afastou o presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Roraima (TRE-RR), Alcir Gursen de Miranda, Barbosa cumprimentava o segurança Marcelo Barros, veterano no trecho que ocupa a fronteira entre Leblon e Ipanema.
— Ele sempre fala comigo. A gente se conhece há bastante tempo, ele nem era juiz ainda — conta Barros, em referência ao período em que Barbosa era procurador da República no Rio.
Mineiro de Paracatu, a quase 500 quilômetros de Belo Horizonte, o juiz aposentado mantém o apartamento em solo carioca desde os tempos de Ministério Público. Também nesta época, ele se tornou professor da Uerj. Atualmente licenciado do cargo, está pensando em pedir exoneração. Um dos campos de interesse durante a carreira acadêmica era o estudo do impacto das políticas de inclusão no Judiciário. Com a mudança para Brasília, após ser nomeado para o STF pelo então presidente Lula, Barbosa passou a frequentar a cidade de forma eventual. Depois de se aposentar do Supremo, em julho, largou o protagonismo exercido durante o processo do mensalão e abraçou o estilo low profile, como quem evita ser visto. Mas, quando descoberto — debaixo de habituais bonés ou chapéus —, não é mais o magistrado implacável nas penas e conhecido também por evitar até mesmo receber advogados em seu gabinete. Barbosa — ou Joaquim — tira fotos, distribui sorrisos e não economiza nos cumprimentos.
— Há duas semanas, ele desceu do táxi e logo veio uma senhora. Ele tirou foto, conversou, e ela ficou na maior felicidade — lembra o porteiro de um prédio vizinho.
Quando estava no STF, por imposição do cargo, Barbosa não podia circular com a mesma facilidade. Dois carros com seguranças ficavam parados na esquina, e um outro vinha buscá-lo na portaria do prédio. Mas a liturgia não o impediu, por exemplo, de ir ao samba do Renascença, no Andaraí, na Zona Norte do Rio, no fim do ano passado. Apesar de não aparecer por lá há alguns meses, outro local que conta com a simpatia do ex-ministro é o Chico & Alaíde, tradicional reduto boêmio e do chope pós-praia no Leblon.
— Tem gente que vem aqui e fica com pose de estrela, mas ele não é assim — diz um garçom.
As lembranças da época severa de STF voltam à tona apenas na busca por informações no prédio em que vive. Tal qual o advogado que ansiava em vão por uma audiência em Brasília, o repórter não consegue atravessar a barreira — neste caso, as grades da portaria — que cerca o entorno do discreto ex-presidente do tribunal mais relevante do país. Para perguntas diferentes, uma mesma resposta.
— Não posso falar sobre isso, desculpa — abrevia a conversa o porteiro, de modo firme e educado.

‘O BRASIL NÃO SE ABALA POR UM ESCÂNDALO’, DIZ DILMA SOBRE PETROBRAS


No seu primeiro pronunciamento desde a prisão espetacular de chefes de empreiteiras no escândalo de corrupção da Petrobras, a presidente Dilma Rousseff exaltou o mérito do governo de estar investigando a corrupção “pela primeira vez na História do Brasil”. E ainda culpou governos passados pela corrupção que está acontecendo hoje na empresa, afirmando que ninguém fez nada antes dela para combater.
Para a presidente, o escândalo será um marco na história do país :
- Eu acho, de fato, que isso pode mudar o país para sempre. Em que sentido ? No sentido de que se vai acabar com a impunidade. Este é, para mim, a característica principal desta investigação.
Vestida num terno bege, respondendo tranquilamente a todas as perguntas, a presidente disse que nem ela, nem o país vão se abalar por causa disso. É parte do jogo democrático, afirmou.
- O Brasil não se abala por um escândalo - disse.
O escândalo, também, não vai significar o fim nem a revisão de todos os contratados do governo com as principais empreiteiras do país, muito menos uma devassa na Petrobras :
- Não acho que nem a Petrobras, nem todas as empreiteiras…não dá para demonizar todas as empreiteiras desse país. São grandes empresas e se a,b, c ou d praticaram malfeitos, atos de corrupção, ou de corromper, eles pagarão por isso.
Segundo ela, é “um absurdo fazer raio x de todas as companhias para trás” - isto é, rever todos os contratos :
- Não tem como fazer isso. Não se pode achar que todo mundo cometeu delito. Isso não ocorre. Não é assim que a Justiça age. Para achar que alguém cometeu delito tem que ter indícios. Não vou sair por aí procurando todas as empresas.
Falando logo após o encerramento da reunião de líderes das 20 maiores economias do mundo - G20 - em Brisbane, na Austrália, a presidente ainda culpou governos passados pelos escândalos de corrupção hoje na Petrobras. Depois de dizer que poderia listar uma “quantidade imensa de escândalos no Brasil que não foram levados a efeito”, ela alfinetou :
- E talvez sejam esses escândalos que não foram investigados que são responsáveis pelo que aconteceu na Petrobras.
A presidente se disse convencida que o escândalo da Petrobras vai mudar também as relações entre sociedade, estado e empresas privadas.
- Eu acho que mudará para sempre as relações entre a sociedade, o estado e as empresas privadas. O fato de nós, neste momento, estamos vendo isso investigado de forma absolutamente aberta é um diferencial imenso.
E garantiu que os culpados serão punidos:
- Quem praticou atos ilícitos vai ter que ser punido.
A presidente frisou que este não é , de longe, o primeiro caso de corrupção da história do Brasil - mas é o primeiro a ser investigado, o que, na sua visão, é um mérito do governo :
- Você não vai acredita, não é, que nós tivemos (agora) o primeiro escândalo da nossa história. Nós tivemos o primeiro escândalo de nossa história investigado. Há aí uma diferença substantiva.
Dilma disse que as investigações na operação Lava Jato vão ter impacto em outros casos de corrupção :
- É uma investigação que vai necessariamente colocar à luz todos os processo de corrupção, inclusive de uso internacional de algumas atividades. Isso ela vai.
A presidente defendeu veementemente a Petrobras :
- Não é monopólio da Petrobras ter processos de corrupção - disse, lembrando que um dos maiores casos de corrupção investigados no mundo foi da gigante de energia americana Enron, que faliu.
E partiu em defesa da honra dos funcionários da estatal brasileira, afirmando que a maiora não são corruptos :
- Nem todos, aliás, a maioria absoluta, quase, dos membros da Petrobras, não é corrupta. Agora, tem pessoas que praticaram atos de corrupção dentro da Petrobras. Mas não se pode pegar a Petrobras e condenar a empresa. O que temos que condenar são pessoas. Pessoas dos dois lados : corruptos e corruptores.
O escândalo da Petrobras, segundo a presidente, também não vai atrapalhar o seu governo ou abalar o apoio no Congresso para a reforma ministerial :
- Nas duas hipóteses, é não.
Dilma deixou claro que, dentro das pessoas cogitadas para o futuro ministério, não há ninguém que possa estar envolvido no escândalo :
- Você há de convir que essa questão da Petrobras já tem um certo tempo. Então, nada disso é tão estranho para nós. Nós não sabíamos as pessoas concretas. Mas a investigação nós sabemos dela. Nós temos conhecimento da investigação.
Dilma Rousseff também não se abalou com as manifestações de rua ou com alguns manifestantes pedindo impeachment ou até intervenção militar no seu governo :
- As manifestações, eu não concordo com o teor das manifestações. Mas com a manifestação em si, não tenho nada contra ou a favor. O Brasil tem espaço para a manifestação que for, mesmo uma que signifique a volta do golpe (militar). Porque somos hoje, de fato, um país democrático. Um país democrático absorve e processa até propostas mais intolerantes. O Brasil tem essa capacidade de absorver e processar.

PRESOS NA OPERAÇÃO LAVA JATO FIZERAM EXAME DE CORPO DE DELITO NESTE DOMINGO



Alguns dos 23 presos (veja lista completa abaixo) na Operação Lava Jato foram levados às 10 horas de ontem,  domingo, para fazer exames de corpo de delito. Eles saíram da Polícia Federal de Curitiba, capital paranaense, em um comboio rumo ao Instituto Médico Legal (IML). Por volta do meio-dia, retornaram à Superintendência da PF. Entre eles estava o ex-diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque, o presidente da UTC, Ricardo Pessoa, e o presidente da OAS, José Aldemario Pinheiro Filho. Outros depoimentos devem ocorrer hoje.

Pelo menos dois executivos também tiveram depoimento marcado para o primeiro dia na prisão (sábado). Carlos Eduardo Strauch Albero e Newton Prado Junior, ambos diretores da Engevix, tiveram a oitiva agendada após terem conversado com seus advogados, na tarde de ontem. Os dois cumprem prisão temporária e permanecem na carceragem da Polícia Federal em Curitiba. Os advogados argumentaram em habeas corpus apresentado ao Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região, que não viam motivo para que fossem mantidos presos, uma vez que seus clientes já iriam prestar depoimento no sábado mesmo e também os mandados de busca e apreensão haviam sido cumpridos. Porém, a desembargadora Maria de Fátima Freitas Labarrère, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, que já indeferiu habeas corpus de 11 dos 23 executivos presos nesta fase da Operação Lava Jato, considerou que não há comprovação de que a colheita de provas nas empresas tenha se encerrado com os mandados de busca, apreensão e prisão realizados na última sexta-feira.

“Tomando-se os valores milionários ou bilionários destes contratos, os danos sofridos pela empresa estatal, cujo acionista majoritário é a União Federal e, em última análise, o povo brasileiro, atingem milhões ou até mesmo bilhões de reais. Os depósitos identificados nas contas controladas por Alberto Youssef, eles mesmo vultosos, na casa de milhões de reais, representam uma fração de um esquema, segundo os criminosos colaboradores, muito maior”, afirmou a desembargadora. “Grande parte do esquema criminoso permanece ainda encoberto, sem que se tenha certeza de que todos os responsáveis serão identificados e todo o dinheiro desviado recuperado”, completou.

Além de Albero e Prado Junior, está preso na sede da PF de Curitiba o vice-presidente da Engevix, Gerson de Mello Almada. Ele teve prisão preventiva decretada pela Justiça e foi apontado pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e pelo doleiro Alberto Youssef como o principal contato do esquema na empreiteira. O habeas corpus impetrado para soltura de Almada também foi indeferido pelo TRF-4.

Entre 2009 e 2014, a Engevix assinou individualmente 10 contratos com a Petrobras, no valor de R$ 837.862.366,62, vários deles com aditivos. Participou ainda de consórcios, celebrando em conjunto com outras empresas contratos de R$ 3.339.668.483,82. No total, os negócios com a estatal somaram R$ 4,177 bilhões. O repasse de dinheiro para os partidos políticos foi demonstrado por diversos contratos assinados pela empreiteira com empresas de fachada controladas pelo doleiro e depósitos bancários feitos nas contas delas.

Ao negar todos os habeas corpus apresentados entre sexta e sábado, a desembargadora Maria de Fátima ressaltou que empreiteiras apresentaram documentos falsos à Justiça para justificar os pagamentos feitos às empresas do doleiro, “o que demonstra a possibilidade de destruição e ocultação de documentos”. Afirmou ainda que emissários foram enviados para tentar cooptar testemunhas, seja por dinheiro ou ameaça velada.

“Se as empreiteiras, ainda em fase inicial da investigação, não se sentiram constrangidas em apresentar documentos falsos ao Judiciário, forçoso reconhecer que integridade das provas e do restante da instrução encontra-se em risco sem uma contra medida”, afirmou a desembargadora.

Até a manhã deste domingo, também tiveram habeas corpus negados os executivos Eduardo Hermelino Leite, José Ricardo Breghirolli, Agenor Franklin Magalhães de Medeiros, Dalton dos Santos Avancini, João Ricardo Auler, José Aldemário Pinheiro Filho, Mateus Coutinho de Sá Oliveira e Alexandre Portela Barbosa. Os três dirigentes da Camargo Corrêa que se entregaram no sábado à PF em São Paulo — o presidente Dalton dos Santos Avancini; o presidente do Conselho de Administração, João Ricardo Auler; e o vice-presidente da empresa Eduardo Hermelino Leite — chegaram a Curtiba na noite de ontem.

Os advogados de Hermelino Leite, que além de pagar propina é apontado como beneficiário de parte dela, tentaram substituir a prisão preventiva por domiciliar. Argumentaram que ele sofre de hipertensão arterial de difícil controle e que está afastado do trabalho para ajustar os medicamentos, em função de “importante estresse profissional”. O pedido também foi indeferido pelo TRF-4.

OS PRESOS

Estão presos na Superintendência da PF do Paraná, dividindo três celas: Jayme Oliveira Filho, supostamente ligado ao doleiro Alberto Youssef; da Camargo Corrêa: Eduardo Hermelino Leite, vice-presidente, João Ricardo Auler, presidente do Conselho de Administração e Dalton dos Santos Avancini, presidente; da companhia Engevix: Gerson de Mello Almada, vice-presidente, Carlos Eduardo Strauch Albero, diretor, Newton Prado Júnior, diretor; da Galvão Engenharia: Erton Medeiros Fonseca; da IESA: Valdir Lima Carreiro, diretor-presidente, Otto Sparenberg, diretor; da Mendes Junior: Sérgio Cunha Mendes, diretor-vice-presidente-executivo; da OAS: José Aldemário Pinheiro Filho, presidente, Mateus Coutinho de Sá Oliveira, vice-presidente do conselho, Alexandre Portela Barbosa, Agenor Franklin Magalhães Medeiros, diretor e José Ricardo Nogueira; da Petrobras: Renato Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras; da Queiroz Galvão: Ildefonso Collares Filho, ex-diretor-presidente, Othon Zanoide de Moraes Filho, diretor; da UTC: Ricardo Ribeiro Pessoa, presidente, Ednaldo Alves da Silva, Walmir Pinheiro Santana, e Carlos Alberto Costa Silva.

RESENHA ESPORTIVA

FLUMINENSE VENCE O CLÁSSICO E AMPLIA CRISE NO BOTAFOGO

 

O Fluminense vai brigar até o fim pela Libertadores. Este foi recado deixado neste sábado, no Maracanã, contra o Botafogo. O time de Cristóvão Borges sofreu para superar o bloqueio alvinegro, mas venceu o clássico, por 1 a 0, com gol de Edson.
A situação do Botafogo preocupa, e muito. Com 33 pontos, o time de General Severiano passará mais uma rodada, ao menos, na zona de rebaixamento. O Fluminense, com 57, ainda não entrou no G4, mas encostou no Internacional, que tem o mesmo número de pontos.
 
CRICIÚMA 0 X 3 GRÊMIO: TRICOLOR FAZ BOA APRESENTAÇÃO E MANTÉM O ADVERSÁRIO NA LANTERNA DO BRASILEIRÃO


O Grêmio mostrou sua força e bateu o Criciúma, no Heriberto Hülse, por 3 a 0, neste sábado. Em jogo válido pela 34ª rodada, o Tricolor conquistou a terceira vitória seguida no Campeonato Brasileiro. Dudu, Barcos e Ramiro marcaram gols no confronto.
 
O time da casa somou mais uma derrota no Brasileirão - a 18ª em 34 partidas - e permanece com 30 pontos. Na próxima rodada, o time encara o Bahia, em casa. A partida é um confronto direto contra o rebaixamento em 2014.
Já o Grêmio subiu para 60 pontos e segue na luta por uma vaga na próxima edição da Copa Libertadores. Na próxima quinta-feira, a equipe enfrenta o Cruzeiro, na Arena.
 
CRUZEIRO BATE SANTOS NA VILA BELMIRO E FICA A DUAS VITÓRIAS DO TÍTULO
O Cruzeiro venceu o Santos na Vila Belmiro, na tarde deste domingo, pela 34ª rodada do Campeonato Brasileiro, por 1 a 0, com gol de Ricardo Goulart. Agora com 70 pontos, os mineiro precisam de apenas duas vitórias para poder comemorar o bicampeonato (sem considerar resultados de outros) - faltam quatro rodadas para o fim da competição. Já o clube paulista, com a derrota, segue no meio da tabela, com 46 pontos, na nona posição. 
O São Paulo, segundo na classificação, ainda joga nesta noite, clássico contra o Palmeiras, no Morumbi. Com 63 pontos, a equipe de Muricy Ramalho tenta fazer sua parte para alcançar o líder e ainda tem de torcer por escorregões para seguir na briga pelo título. Se o time de Rogério Ceni perder ou empatar hoje, no entanto, o Cruzeiro pode ser campeão na próxima rodada, se vencer o Grêmio no meio da semanaCaptura de Tela 2014-11-16 às 21.46.17
 
FLAMENGO SE DESPEDE DO MARACANÃ NO ANO COM VITÓRIA; CORITIBA SEGUE DESESPERADO

O Flamengo se despediu do Maracanã em 2014 com vitória. Diante de quase 30 mil torcedores, o Rubro-Negro venceu o desesperado Coritiba, por 3 a 2. 
Com o resultado, o time da Gávea ganhou posições na tabela e alcançou a oitava colocação. Já a equipe do Alto da Glória pode voltar ao Z-4, dependendo dos resultados da noite. 
despede do Maracanã no ano com vitória; Coritiba segue desesperado
Para tentar alegrar a galera
 
A partida era a última do ano para o Flamengo no Maracanã. A torcida compareceu em bom número, e o time tentava jogar empurrado por ela, mesmo sem ter muito o que fazer nessa reta final de Campeonato Brasileiro. 
Um dos destaques da primeira metade foi Anderson Pico. O lateral se dedicava muito, tinha muita movimentação e buscava criar jogadas até mesmo chutando de fora. 
O Coritiba não estava bem. Pouco aparecia na frente e encontrava dificuldades na marcação. Acabou castigado sofrendo um gol na primeira metade. 
A jogada começou na direita. Nixon foi ao fundo e mandou para a área, a defesa errou e Lucas Mugni acabou com liberdade para finalizar e inaugurar o marcador.
Marquinhos Santos sabia que o Coxa não poderia continuar atrás do placar. No intervalo, colocou Dudu e Zé Eduardo em campo. Zé não demorou muito para chegar perto de marcar, em arremate de fora, mas a bola saiu. 
 
Coxa tenta voltar ao jogo
 
Mas o  Rubro-Negro não deu chance de reação para os paranaenses. Aos 12 minutos, Gabriel fez grande jogada e deixou Éverton tranquilo para empurrar para as redes: 2 a 0. 
Pouco depois disso, a chance do golpe final: Luccas Claro cometeu pênalti em Éverton. Vanderlei tentou recolocar os visitantes no jogo, ao defender cobrança de Chicão. Lá na frente, Joel marcou e o fantasma do último jogo assombrou o Fla. 
Na última peleja, os comandados de Luxemburgo venciam o Sport, por 2 a 0, mas acabaram sofrendo o empate. Só que Nixon não quis saber dessa história novamente. O atacante, mais uma vez muito bem, recebeu de Canteros e fez 3 a 1. Joel voltou a assombrar, mas o placar ficou em 3 a 2. 
 
NADA DE 'ROBIN HOOD': COM ASSISTÊNCIA DE CÁSSIO, CORINTHIANS BATE BAHIA E VOLTA AO G4
Prenda a respiração: Anderson Martins, Elias, Lodeiro, Romero e Guerrero. A lista de desfalques era grande, mas, mesmo sem praticamente metade de seu titulares, o Corinthans conseguiu deixar para trás a fama de Robin Hood, vencer o Bahia por 2 a 1 fora de casa, neste domingo, e voltar mais uma vez ao G4. A quatro rodadas do fim do Brasileiro, o resultado deixa o time tricolor em situação complicada na briga contra o rebaixamento.
O primeiro gol foi marcado em lance que atesta a evolução de Cássio. O goleiro alvinegro, que sempre enfrentou problemas na reposição de bola, passou a trabalhar praticamente todos os dias a deficiência nesta temporada e melhorou.
 
Aos 24 minutos do primeiro tempo, ele defendeu com facilidade cobrança de falta e, em seguida, acionou Malcom, sozinho, em um lançamento sensacional. O atacante de 17 anos arrancou antes da linha do meio-de-campo, e ajeitou apenas com um toque de cabeça antes de mandar a bola para o fundo das redes.
JOINVILLE VENCE PONTE EM 'FINAL' E RETOMA LIDERANÇA DA SÉRIE B

Em partida tensa e emocionante, com todos os ingredientes de final, o Joinville fez valer o mando de campo, venceu a Ponte Preta por 3 a 1 na Arena neste sábado, pela 35ª rodada do Brasileiro Série B, e ficou mais perto do título. Com os três pontos, o time catarinense retomou a liderança da competição, deixando os paulistas na segunda colocação.
 
A vitória fez o Joinville chegar a 69 pontos, dois a mais que a Ponte Preta, restando três rodadas para o final da competição. O time catarinense agora só depende de suas forças para conquistar a taça. No fim do jogo, ainda houve tempo para uma confusão no meio da torcida campineira, que criou tumulto e ameaçou invadir o gramado. A polícia foi obrigada a intervir e o jogo acabou paralisado nos acréscimos. Os visitantes foram obrigados a deixar o campo antes mesmo do apito final.
 
O jogo - Jogando em casa, o Joinville se sentiu na obrigação de se antecipar ao adversário e iniciar as ações ofensivas. O primeiro lance claro de gol veio logo aos dois minutos, quando Rogério cruzou na área e Fernando Viana desviou de cabeça, obrigando Roberto a fazer uma grande defesa para salvar o time paulista
No lance seguinte, a Ponte Preta respondeu de maneira semelhante, mas a arbitragem anulou a jogada por impedimento. Na sequência, a Macaca passou a ser mais aguda em seus avanços, levando mais perigo, até que, aos 13, devolveu o susto à torcida da casa. Em cobrança de escanteio a bola sobrou na entrada da área para Bryan, que mandou um chute forte no ângulo. O gol, contudo, foi anulado, pois o árbitro já havia marcado falta dentro da grande área.
 
Depois disso, o clima esquentou em Santa Catarina. Com a partida mais truncada, os atletas passaram a protestar veementemente com o árbitro a cada falta. Restou ao juiz distribuir cartões amarelos aos jogadores de ambas as equipes. Aos 36 minutos, a situação ficou mais difícil para a Ponte: o goleiro Roberto, capitão do time, sentiu lesão nas costas e acabou substituído por Daniel.
 
Na volta do intervalo, as duas equipes seguiram mostrando nervosismo em campo. Discussões com a arbitragem e jogadas individuais sem sucesso predominaram, deixando o jogo ainda mais truncado. Mas tudo mudou aos 12 minutos. Em cobrança de escanteio de Marcelo Costa, Bruno Aguiar desviou na primeira trave e Rogério, de frente para o gol, abriu o placar, para explosão dos torcedores do JEC.
 
O gol acabou mexendo com os jogadores da Ponte, que se mostraram abatidos em campo. Mesmo na frente, o Joinville teve melhor movimentação no ataque que o adversário, embora fossem poucas as chances claras de gol. Curiosamente, a melhor chance de gol saiu para os alvinegros, quando Rafael Costa não desviou de cabeça na pequena área um cruzamento para o fundo da rede por questão de centímetros.
 
Na base da raça, Rafael Costa se redimiu minutos mais tarde. Utilizando a força, o atacante invadiu a área e chutou forte. Ivan rebateu e a bola acabou sobrando para Cafu, com a sola do pé, empurrar para o gol e empatar o duelo.
Mas a festa pontepretana duraria pouco. Mais uma vez em cobrança de escanteio, o Joinville voltou a ficar em vantagem depois de um desvio certeiro de Bruno Aguiar, que não deu chance de defesa ao goleiro Daniel. Já aos 45, ainda haveria tempo para decretar de vez a vitória, para delírio da torcida. Fabinho rolou na entrada da área para Edigar Junio balançar a rede e fechar o placar em 3 a 1.

PAULÃO FAZ GOLAÇO DE BICICLETA, INTER VENCE O GOIÁS E SEGUE NO G4

Dos pés de quem menos se esperava saiu um lance espetacular, que definiu a vitória do Internacional sobre o Goiás, neste domingo, no Beira-Rio. Esqueça a magia de D'Alessandro, a presença de área de Rafael Moura ou a velocidade de Jorge Henrique. O que garantiu a vitória colorada foi um golaço de bicicleta do zagueiro Paulão. Isso mesmo. O defensor protagonizou um lance que guardará por toda a carreira e fez o Inter vencer por 1 a 0, pela 34ª rodada do Brasileirão.
Com isso, o time gaúcho se mantém no G4, empatado com o rival Grêmio nos 60 pontos, mas com um jogo a mais. Já o Goiás estacionou nos 44 pontos, na zona intermediária da tabela. Na próxima rodada, o Goiás visita o Corinthians, quarta-feira. O Inter folga no meio de semana porque a partida contra o São Paulo foi antecipada e já aconteceu. O time gaúcho só volta a campo no sábado, contra o Atlético-MG, de novo em casa.
O time de Abel Braga poderia ter aberto o placar no primeiro tempo. Afinal, foi grande o domínio colorado, aproveitando um Goiás propositalmente entrincheirado na defesa. D'Alessandro, por exemplo, travou um duelo acirrado com o latera
Só que faltou pontaria e sorte nas melhores chances criadas pelo Inter durante os 45 minutos iniciais. Duas oportunidades foram emblemáticas. A primeira delas caiu no pé do zagueiro Ernando, dentro da área, que já tinha batido o goleiro Renan, mas inexplicavelmente acertou a trave.
Por falar em Renan, que foi formado no próprio Inter, ele mostrou estar em ótima forma técnica ao fazer uma defesa muito difícil na segunda chance clara do Inter, quando Rafael Moura deu uma forte cabeçada, mas não marcou.
No segundo tempo, o Goiás continuou com a proposta cautelosa. O Esmeraldino jogou por uma bola, uma brecha que o Inter desse. Mas ela não veio. A marcação do time visitante estava sendo eficiente mesmo quando Abel deixou o Colorado com dois centro-avantes - colocando Wellington Paulista em campo.
O Inter foi ficando sem jogadas, sem espaço e sem tempo. Mas aí o imponderável apareceu. Paulão, que tinha entrado nos primeiros minutos da etapa final, aproveitou como nunca a bola espirrada na zaga após cobrança de escanteio. O zagueirão mandou uma bicicleta certeira, pegando em cheio na bola e deixando Renan sem reação. O mesmo não dá para dizer dos colorados, que foram ao delírio com a pintura do defensor.
Depois do golaço, marcado aos 33 minutos, o Inter não teve muito trabalho para segurar o bom resultado dentro de casa, fundamental para a pretensão de jogar a Libertadores em 2015.


SÃO PAULO VENCE PALMEIRAS E AINDA SONHA COM TÍTULO DO BRASILEIRO

 
O São Paulo segue sonhando com o título brasileiro. Apesar da vitória do Cruzeiro mais cedo, o Tricolor venceu o clássico contra o Palmeiras, por 2 a 0, e segue na briga pela conquista. 

O time do Morumbi, que tem um jogo a mais em relação a equipe mineira, está quatro pontos atrás da Raposa. Já a equipe do Parque Antártica voltou a figurar perto da zona do rebaixamento. 
Caminho pelas pontas
Para tentar continuar a sonhar com o título, Muricy Ramalho escalou na frente Luís Fabiano e Alan Kardec. Alexandre Pato, que estava voltando ao time, começou no banco. 
As jogadas eram criadas mais pelo meio do que pelas laterais, o que dificultou um pouco o início de jogo, que foi muito embolado, sem chances de gol. 
A primeira vez que uma equipe ficou perto de marcar veio exatamente quando o São Paulo resolveu jogar pelo flanco. Michel Bastos cruzou da esquerda, Kardec tocou de cabeça e Fernando Prass foi no canto fazer uma grande defesa. Bonito lance. 
Aos 21, quem cruzou foi Hudson, da direita, e Luís Fabiano não perdoou. O atacante pegou de primeira e não deu chance para o goleiro palmeirense: 1 a 0. 
A grande chance que o Alviverde teve na primeira etapa aconteceu aos 38 minutos. Henrique recebeu na área e completou de primeira, mas Rogério Ceni, com a perna direita, salvou. 
 
Uma bola para definir
 
Na segunda metade, o Verdão veio mais ofensivo. Se por um lado era bom, já que conseguia criar oportunidades de gol, por outro era ruim, já que dava espaços na defesa. 
Apesar disso, o jogo seguiu sem muitas participações dos goleiros. Até que, aos 33, Rafael Tolói aproveitou sobra de bola na área e bateu bonito para balançar as redes de Fernando Prass. 2 a 0, vitória são-paulina e sonho de título vivo. 

SAMPAIO VENCE E CONTINUA SONHANDO

A vitória foi do Sampaio por 3 a 0 contra o Boa Esporte, no Castelão, em São Luís, mas quem comemorou de verdade foram os torcedores do Ceará que após vencer o Vasco por 2 a 0, em Fortaleza retornou ao G4 e agora só depende de si para retornar à Série A faltando três rodadas para o fim da competição.

O Sampaio vinha de três derrotas consecutivas e precisava vencer para reafirmar a boa campanha na competição. Com gols de Eloir, Uillian Corrêa e Hiltinho, o Sampaio mostrou superioridade diante do time mineiro para chegar aos 50 pontos e permanecer na décima colocação. O Sampaio está a 4 pontos do G4 e mantém remotas chances de acesso.

A equipe hoje foi bastante eficiente e soube aproveitar as oportunidades que criou e venceu pela eficiência que mostrou. Tanto é que que o time fez um gol logo a dois minutos do primeiro tempo e quando o Boa Esporte pensava numa reação, o time maranhense fez 3 a 0, logo a um minuto do segundo tempo para acabar com qualquer pretenção do adversário.

O próximo confronto do Sampaio será contra o Santa Cruz, na terça-feira, às 20h50, no Estádio do Arruda. Este é um dos jogos da rodada que será completa.

O G4 tem o Joinville na primeira colocaçãoo com 69 pontos, após a vitória por 3 a 1 diante da Ponte Preta que agora está na segunda colocaçãoo com 67 pontos. O Vasco é o terceiro com 59 pontos e o Ceará, o quarto com 54 pontos.

No Z4, Portuguesa e Vila Nova já estão rebaixados. O Icasa-CE e o América-RN com 39 pontos completam as quatro equipes que estariam rebaixadas se a competição terminasse hoje.



 
 


 

domingo, 16 de novembro de 2014

PACOTE DE FIM DE ANO


Estamos lançando o nosso pacote de mensagens para o fim de ano. O Blog do Zé Lopes sai na frente e está convidando os comerciantes, políticos, empresários, pessoas físicas, famílias e afins, para anunciarem aqui. Produzimos a sua mensagem e ela ficará exposta na lateral direita do seu vídeo.

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Veja algumas mensagens de patrocinadores

 
 





COLUNA DO DODÓ ALVES - VIOLÊNCIA E SEGURANÇA PÚBLICA NO BRASIL


 
VIOLÊNCIA E SEGURANÇA PÚBLICA NO BRASIL

Com base em observação, pergunto a Violência tem crescido e aumentado no Brasil? Em minha opinião sim, basta assistir e ouvir todas as manchetes de TVs, Portais de internet e outros meios de comunicações, segundo o IPEA, 2012, pesquisa feita se mais da metade sentem muito medo de sofrer agressão? O percentual de nenhum medo em todos os quesitos assalto à mão armada, assassinato e arrombamento da residência, é em torno de 10%, resta à população 90% de alguma forma de medo, sendo esta a realidade do cidadão brasileiro, morando em Belágua Ma, Cidade petista, ou São Paulo Capital.

No mesmo seguimento da pesquisa feita pelo IPEA, 2012, a cada grupo de dez brasileiros, pelo menos seis têm muito medo de assalto à mão armada, assassinato e arrombamento da residência, conforme apurado.

Sabemos então da necessidade de união de todas as instituições que formam a conjuntura do Estado brasileiro, juntamente com a sociedade para combater a Violência e melhorar a Segurança Pública no Brasil. Veio à ideia de procurar pessoas influentes que formam a estrutura do Poder. Faço a primeira pergunta ao padre, é possível o controle de natalidade nas camadas mais pobres para diminuir a Violência? Resp. Eu não permito o controle de natalidade de forma alguma.

Fui ao pai de família pobre que falta dinheiro e educação para todas as necessidades exigidas da sociedade moderna, em relação ao filho ansioso e peralta que ele tem, perguntei se ele dá amor e carinho para que o filho seja melhor? Resp. Não dou nem amor e nem carinho, ele é um moleque sem jeito.

Ando dois passos à frente encontro com toda classe política a qual tenho bons relacionamentos e pergunto senhores políticos vocês são capazes de dá educação a todos que precisam para amenizar a Violência no Brasil? Resp. Isto é impossível, apesar do escasso recurso que recebo e como vou pagar o meu financiamento de campanha.

Resolvi construir uma carta à Presidenta da República perguntando se ela tem condições de dá emprego a todos para amenizar a Violência no Brasil? Resp. Não meu querido, primeiro cuida da inflação, que é um mal que afeta a todos, tenho a corrupção interna do PT, fiscalizar quase todas as Licitações, dirigidas por Gestores Públicos e Empreiteiros viciosos, que estão levando o dinheiro da União, e mais, sustentar a grande Mídia, está pensando que minha vida é fácil.

Não lembrando a quem recorrer encontro o Coronel Chefe da Guarda Militar e Comandante geral do Poder Coercitivo do Estado e pergunto o senhor é capaz de dá um basta nesta Violência absurda que afeta o nosso pobre Estado do Maranhão? Resp. Caro amigo Claudson você quer que eu resolva tudo sozinho. Então fiz replica ao Coronel, é verdade que estamos à deriva e ele falou que sim.

As chances de uma criança ou adolescente brasileiro morrer assassinado são maiores hoje do que eram há 22 anos atrás, colocando o país na quarta pior colocação numa comparação com outros 100 países.

Feito o nosso lazer Dominical vamos conhecer os Sujeitos da Violência, ou seja, os verdadeiros atores, neste sentido vêm exprimir um sentido imoral, libertino, desaparecido, destruindo e por fim sumido e irrecuperável, e mais, pervertido e violento, por simplesmente não ter a capacidade de fazer valer as suas demandas sociais ou suas expectativas perante a vida social, cultural, política. Segundo ele, porque não existe tratamento político para essas demandas ou expectativas.  Tristeza de ator desta vida.

A OMS aduz que a tipologia por ela adotada não pretende ser universal, tal como outras não conseguem incluir a totalidade dos casos e atos de Violência, cujos padrões variam segundo diferentes variáveis.

A natureza dos atos Violentos na visão adotada pela OMS pode ser de diferentes naturezas, as quais interagem com as categorias e subcategorias tipológicas da violência.

Assim, os atos violentos podem ser de natureza física, sexual, psicológica e, ou de privação ou negligência. Já a violência interpessoal, por exemplo, poderá estar se caracterizar por atos que tenham natureza física, sexual e psicológica, como nos casos de abusos contra crianças integrantes da família. Também pode estar presente aí a negligência, tanto com crianças quanto com idosos.

Por outro lado a violência comunitária pode estar traduzida, por exemplo, em agressões entre jovens de diferentes grupos na comunidade, ou assédio sexual no trabalho.

Enquanto a violência política, enfim, pode se configurar em abusos físicos e sexuais contra pessoas durante conflitos entre países.

Caro leitor do Blog como já falamos que o tema Violência é complexo e atua em diversos campos difusos, como exemplo no lar, nas ruas de nossa cidade, no campo de futebol e etc., de passo a passo é necessário os entendimentos e conceitos sobre os fatores da Violência, então vejamos os ensinamentos segundo Chesnais (1996): os fatores da violência, em sua maioria, têm suas origens na própria sociedade e na qualidade das interações em todos os níveis que nela se estabelecem, o que cobra do Estado e dessa mesma sociedade participação ativa na busca de soluções que alterem de forma satisfatória o quadro de violência e insegurança a que a população se vê submetida.

Crime e Criminalidade definição por Robert, 2010, p, 19 O crime é um comportamento penalizado e valorado pelo direito, que ameaça seu autor de uma pena. Portanto, o direito não penaliza todo tipo de violência, apenas certas formas de violência sob determinadas condições.

Por Christie, 2010, p, 28 define assim, o crime está em permanente oferta. Atos passíveis de criminalização são como recurso natural ilimitado. Pouco pode ser considerado crime ou muito. Atos não são, eles se tornam; seus significados são criados no momento em que eles ocorrem.

 Uma vez definido o universo do crime, a criminalidade violenta é um tipo de violência que tem face, que pode ser identificada e combatida. Ela não é uma evolução da criminalidade difusa, pois os dois tipos coexistem. A diferença é que a criminalidade difusa é transindividual e, como tal, indivisível, em que as vítimas são pessoas indeterminadas (Lucas, 2007).

E o leitor do blog pergunta é só Violência e Crime, afinal o que interessa é a SEGURANÇA PÚBLICA NO BRASIL? em resposta, vamos inicialmente conhecer a Constituição Federal de 1988 determinou uma nova concepção de segurança pública com a ampliação de seus agentes.

A segurança passou a ser considerado dever de todo o cidadão, descaracterizando teoricamente a exclusividade dos órgãos policiais no tratamento do assunto, ou seja, cada polícia é uma polícia e não há interação entre elas. Conclusão, cada um por si e Deus por todos.

A violência e a criminalidade, em virtude das consequências desastrosas de seu crescimento, têm preponderado nesta sociedade medo e pavor. Por isso, mesmo com vinte e seis anos de promulgação da CF, a luta pela efetivação da disposição constitucional de uma política cidadã referente ao tema constitui a falta de eficiência e desta forma, nunca alcança a eficácia, ou seja, o objetivo pretendido.

Desta forma, cada vez é o aumento das taxas de criminalidade, o aumento da sensação de insegurança, sobretudo nos grandes centros urbanos, a degradação do espaço público, as dificuldades relacionadas à reforma das instituições da administração da justiça criminal, a violência policial, a ineficiência preventiva de nossas instituições, a superpopulação nos presídios, rebeliões, fugas, degradação das condições de internação de jovens em conflito com a lei, corrupção, aumento dos custos operacionais do sistema, problema relacionados à eficiência da investigação criminal e das perícias policiais e morosidade judicial, entre tantos outros, representam desafios para o sucesso do processo de consolidação política da democracia no Brasil. Que Deus salve pelo menos o Maranhão. Abraços!

Referências Bibliográficas:
ROCHA, Alexandre, Violência e Segurança Pública no Brasil.
ADORNO, Sérgio, Entrevista com Sérgio Adorn
WIEVIORKA, Michel, O Novo Paradigma da Violência.
SOUZA, Luiz Antônio Francisco, Políticas Públicas e a área da segurança no Brasil. Debate em torno de um novo paradigma.