“Agradeço a Deus a todos os momentos que tive de felicidades e amizades boas que conquistei nesses anos”.
Rael, Lulubas, Lubá, são apelidos que
os amigos chamam carinhosamente Ezrael Fernando de Carvalho Nunes.
Nascido na cidade de Bacabal, ele é empresário e proprietário da UNIKA
TECNOLOGIA EM INFORMÁTICA LTDA e também Assessor técnico do Desembargador
Marcelo Carvalho Silva.
Filho de Raimundo Martins Nunes (em
memória) e Nancy Luz de Carvalho Nunes, ele é casado com a contabilista Glair
de Jesus Silva Nunes com quem tem duas lindas filhas, Larissa Silva Nunes, que faz Arquitetura na UEMA e Isabela Fernanda Silva Nunes que cursa Educação Infantil no Upaon- Açu.
O mais novo de oito irmãos, Raimundo Nunes Filho, Jane Eire, José
Antonio, Regina Celi, Cladna Marinéia, Péricles Augusto, Henrique Franklin e
Ana Cleyde de Carvalho Nunes, Ezrael começou a estudar no Colégio Nossa Senhora
da Conceição de Dona Alice Mendes, onde aprendeu o ABC e a contar
com a velha tabuada, saindo para o colégio Nossa Senhora dos Anjos, onde passou
os melhores momentos da sua infância e adolescência e conheceu os grandes
amigos que ele cultiva até hoje.
“Um dia pensei: vou embora, vou trabalhar, preciso ter minha profissão. Fui para Brasília morar com minhas irmãs Jane Eire, Ana Cleyde e Regina Celi, foi lá que Ana me colocou na empresa que ela trabalhava. Sempre gostei de eletrônica e lá comecei a trabalhar como técnico de microfilmagem, a firma cresceu e passou a ser de informática. Me mandaram para São Paulo fazer cursos de micros e impressoras, me dediquei tanto que depois pensei: - vou montar uma empresa de manutenção em São Luis. Veio eu e Ana, montamos a empresa e começamos a trabalhar, sofremos bastante para consolidar os nossos serviços, mas hoje somos reconhecidos”.
Simples e direto, Ezrael continua com
seu jeito bonachão, jeito de menino levado, sempre sorrindo, rodeado de amigos
e com a responsabilidade de cada vez mais, eternizar o bom nome da família
Nunes, nos anais de Bacabal, do Maranhão e desse imenso Brasil. “Minha
mãe com meu pai fizeram grandes esforços para que eu e o meus irmãos pudéssemos
estudar em bons colégios. Estudei no colégio MENG ali na Deodoro próximo ao
Liceu Maranhense. Veio o trabalho e a necessidade de uma universidade, cursei
no COC a TI Tecnologia da Informação”, frisa ele.
CRIANÇA FELIZ
Como muitas crianças da sua época,
que tinham as condições favoráveis, Ezrael teve uma infância maravilhosa
na Rua Gonçalves Dias, logradouro onde fica a casa em que nasceu e onde mora
sua mãe e alguns irmãos, ali brincando de guerrô na areia grossa e densa, o
mato Sardinha que era a grande selva para as crianças, a palha de arroz da
usina para dar pulos mortais e brincar de espadachim, a pracinha que era o
autódromo dos patinetes cada um mais robusto que o outro, ali a disputa era
grande para saber quem corria mais e o melhor patinete. “Nunca me esqueci de
uma gincana que houve ali mesmo na praça. Eu tinha uma bicicleta pequena de cor
vermelha, todo mundo me ajudava para cumprir as tarefas, foi inesquecível
terminei vencendo e ganhei um prêmio e saí correndo para mostrar para mamãe,
ah! Isso foi demais. Lembro também da Mobralteca que animava os finais de tarde
entrando a noite, as corridas de saco, corrida com a colher e ovo para no final
as apresentações dos bonecos de pano” Revive Ezrael.
DOCES LEMBRANÇAS
Ezrael lembra com saudades do Colégio de Nossa Senhora dos Anjos, dos amigos que fez por lá como: Paulo Campos, Ivaldo Pouso, Humberto, Lourival meu grande adversário no gol da 7º série, Francisco, Deusimar Viana Barros, Misael, Danilo, Paulo César o famoso Zip, dentre outros, as meninas: Marlélia Galvão, Nazaré, Raquel Fiquene, Sandra, Deuziane, Denise Dias, Jeane, Gerlane, Denise e muitas outras mais.“A tarde dos sábados era aguardada como nunca para batermos aquela bola no campo do Conasa e o vôlei na quadra, a disputa era acirrada entre as classes da manhã e da tarde”, conta ele.
Ezrael herdou do pai o dom de gostar de consertar as coisas, fazer funcionar novamente. Amante de uma boa pelada nos fins de semana, ele retorna ao auge da sua infância quando fala das noites na porta da usina onde ia bater papo e se descontrair com a galera da Rua Gonçalves Dias, falando de futebol, principalmente do Vasco da Gama, seu time de coração.“Esperávamos dar 23h, era a hora dos comentários na Rádio Globo, dali saia de tudo até os planejamentos para roubar galinhas no natal e ano novo. Nos dias de domingo havia as disputas de enfeitar a rua de bandeiras um lado era Vasco a TOV – Torcida Organizada Vasco, o outro era a coisa que me invejou, Nando, Pompéia, Vica, Deneres, esses eram os palhaços da rua. Na torcida pelo Vasco ali tinham Alan, Alacide, Paulo Campos e Ivaldo que me ajudou a criar a TOV, fomos citado até num jornal que na época, circulava no estado” ,reitera ele..