domingo, 7 de outubro de 2018

DIAGNOSE – DICA DE SAÚDE – HOJE É DIA DE VOTAÇÃO. EVITE O SOL EM EXCESSO


Hoje você vai sair para votar e estamos no verão e nos últimos dias o calor têm sido intenso e alguns cuidados essenciais podem ajudar a evitar danos à saúde. Nos dias quentes, o corpo precisa liberar calor por meio do suor para manter a temperatura corporal ideal e com isso, ele elimina água e sais minerais. É recomendado beber água aos poucos, durante todo o dia e antes que a sede apareça.
A atenção com idosos e crianças deve ser redobrada, pois são mais vulneráveis às altas temperaturas do verão, sendo vítimas mais fáceis de problemas como desidratação e indisposições alimentares. Não espere a criança e o idoso pedir líquidos. Ofereça regularmente sucos, chás, água e água de coco.
Os sinais clássicos de desidratação são lábios e língua secos, falta de elasticidade da pele e diminuição da urina. Se apresentar esses sintomas, já comece a hidratação em casa antes mesmo de procurar atendimento médico. E por fim, pode aparecer sintomas de desorientação, ou seja, confusão mental, quando a pessoa fica sem vontade de fazer o que precisa, podendo inclusive surgir cálculos renais, pois a urina fica mais concentrada.
O ideal é consumir, no mínimo, dois litros de líquidos por dia, podendo variar dependendo do organismo de cada pessoa. Grávidas e mulheres que estão amamentando, por exemplo, precisam aumentar a ingestão. Sucos, chás e frutas naturais também podem entrar na contagem, mas dê preferência à água pura.
O excesso de sol e calor é suficiente para acabar com o bem-estar. Quando o corpo chega a uma temperatura muito elevada, o mecanismo de transpiração falha e o corpo fica incapacitado de se resfriar. O resultado dessa reação é a insolação, que pode ir desde uma vermelhidão e dor de cabeça até uma internação hospitalar.


A exposição direta e prolongada ao sol é o principal fator desencadeante da insolação, mas quem passa muito tempo exposto ao sol na cidade também corre o mesmo risco, devido ao calor intenso.
Resultado de imagem para bebendo aguaDurante o verão, alguns alimentos devem ser privilegiados como as frutas, verduras e legumes, pois são ótimas fontes de vitaminas, minerais e fibras, além de serem alimentos refrescantes que combinam com a alta temperatura. É preciso ter cuidado com o tempero das saladas nos dias mais quentes, evitando maionese e os molhos prontos preferindo temperos naturais, como azeite, limão, orégano, cebola, alho, entre outros.
Para evitar riscos de contaminação no calor, preste atenção à qualidade da água consumida e evite a ingestão de alimentos preparados na rua sem a higiene necessária. Mantenha as mãos sempre limpas e evite locais fechados com aglomerações de pessoas.
A intoxicação alimentar é comum com o calor intenso. Além disso, dependendo do estado do alimento, ele pode conter bactérias bastante perigosas à saúde e até causar a morte nos casos mais graves. No caso de intoxicação, procure imediatamente um pronto-socorro e se hidrate intensivamente. Para prevenção, evite alimentos de origem duvidosa, prefira consumir alimentos que você mesmo comprou e/ou preparou.
Noites mal dormidas, problemas respiratórios, desidratação e infecção alimentar são comuns com o calor intenso. O ar seco agride muito a mucosa nasal, ocasionando a obstrução nasal e faz com que as pessoas tenham principalmente sangramentos e doenças respiratórias.
Para proteger a pele da exposição aos raios UVA e UVB , a proteção da pele é importante para prevenir o risco de queimaduras, câncer de pele e envelhecimento precoce. O protetor solar deve ser aplicado diariamente, e não somente nos momentos de lazer. Em crianças, inicia-se o uso do filtro solar a partir dos seis meses de idade, utilizando um protetor adequado para sua pele sensível.

Quem se exercita em um dia de calor intenso e não se hidrata corre o risco de passar mal durante a atividade. Dor de cabeça, tonturas, náuseas são os sintomas mais frequentes. Nesses casos o uso do isotônico é recomendado, enfatizando que é uma substância de reposição, e não suco. Precisa ser ingerido com responsabilidade para repor o sódio, o potássio e outros sais minerais perdidos durante a atividade física intensa. O isotônico deve ser ingerido "por goles", enquanto o exercício é feito. A ingestão exagerada pode causar cálculos renais.
Algumas recomendações são necessárias durante o verão como usar roupas leves com tecidos de algodão e malha que absorvem o suor; evitar tecidos sintéticos, que atrapalham a evaporação da transpiração; evitar roupas de cores escuras, que absorvem mais o calor por não refletir a luz solar e para evitar alergias e outros problemas de pele, melhor lavar as roupas sempre que usá-las, sem repeti-las, e não usar peças de outras pessoas.
Para aliviar o calor mesmo, nada melhor do que sombra e água fresca. De acordo com suas possibilidades, lave rosto, nuca, braços e mãos, tome uma ducha fria, mergulhe na piscina ou tome um banho quando possível.
Siga estas dicas e vote certo, escolha o melhor candidato e boa sorte.
Por Dr. Otávio Pinho Filho

sexta-feira, 5 de outubro de 2018

DATAPODER360: NOS VOTOS VÁLIDOS, BOLSONARO TEM 33% E HADDAD VAI A 27%

Bolsonaro e Haddad devem fazer o 2º turno Levantamento do DataPoder360 nos dias 3 e 4 de outubro de 2018 (últimas 4ª e 5ª feiras) indica que Jair Bolsonaro (PSL) chega a 33% dos votos válidos –aqueles que excluem brancos, nulos e indecisos na pesquisa.


Para vencer no 1º turno de 7 de outubro é necessário ter, pelo menos, 50% mais 1 dos votos válidos.
Nunca em eleições presidenciais brasileiras 1 candidato com menos de 45% em pesquisas nos dias próximos à votação conseguiu vencer no 1º turno. Arrancadas em 2 ou 3 dias ocorreram em eleições para governador e para prefeito, mas não em corridas para o Planalto.
Fernando Haddad (PT) tem 27% dos votos válidos, segundo o DataPoder360. O cenário está polarizado. Sem grandes mudanças bruscas na disputa, o 2º turno será entre o petista e o capitão do Exército na reserva.
Sobrou também apenas 1 nome para ser a eventual 3ª via. Trata-se de Ciro Gomes (PDT), que tem 16% dos votos válidos, 11 pontos atrás de Haddad.
Geraldo Alckmin (PSDB), que teve a campanha com quase 50% do tempo de rádio e TV no horário eleitoral, segue com desempenho fraco. Pontuou apenas 8% dos votos válidos no DataPoder360.
Henrique Meirelles (MDB) está com 3%, a mesma taxa de Marina Silva (Rede). João Amoêdo (Novo) e Guilherme Boulos (Psol) registram 2%. Alvaro Dias (Podemos) está com 4%.
Uma surpresa entre os candidatos pouco competitivos foi o Cabo Daciolo (Patriota). Depois de sua aparição em debates recentes e inúmeros “memes” na internet, ele saiu quase de quase zero a 3% em duas semanas.
A pesquisa entrevistou 4.000 pessoas em 375 cidades em todas as unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. O registro na Justiça Eleitoral é BR-07142/2018.
A pesquisa do DataPoder360 é realizada por meio de ligações para telefones celulares e fixos (a metodologia detalhada está no final deste post). Nenhuma classe social é excluída do levantamento. Cerca de 90% dos brasileiros têm acesso a telefone. O sistema faz discagens aleatórias e de maneira parametrizada para atingir comunidades de todas os segmentos demográficos –pois cada telefone está atribuído a 1 CEP e assim é possível atingir áreas de alto, médio e baixo IDH (Índice de Desenvolvimento Humano).


NA TV GLOBO, BOLSONARO E HADDAD SÃO ALVOS EM ÚLTIMO DEBATE PRESIDENCIAL


Os presidenciaveis Henrique Meirelles (MDB), Alvaro Dias (Podemos), , Ciro Gomes (PDT), Fernando Haddad (PT), Geraldo Alckmin (PSDB), Guilherme Boulos (PSOL) e Marina Silva (Rede) durante dabate da Rede Globo, na noite desta quinta-feira, 04, nos estudios do Projac, na zona oeste do Rio.
No último debate entre os presidenciáveis antes da votação em primeiro turno, promovido pela TV Globo, o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, líder nas pesquisas de intenção de voto, foi alvo de críticas contundentes dos participantes por ter se ausentado do encontro. No estúdio da emissora, o petista Fernando Haddad, que está em segundo lugar nas sondagens eleitorais, foi constantemente confrontado pelas denúncias de corrupção durante as gestões de seu partido no Palácio do Planalto

Mais uma vez, os candidatos que ocupam posições intermediárias nas pesquisas tentaram se colocar como alternativas à polarização entre Bolsonaro e Haddad. Na pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira, 4, o candidato do PSL soma 35% das intenções de voto ante 22% do presidenciável do PT. 

A ausência de Bolsonaro, que alegou recomendações médicas para não ir ao debate, mas concedeu uma longa entrevista à TV Record, foi questionada pela maioria dos participantes. 

Os candidatos que estão no segundo pelotão nas pesquisas também tentaram reforçar a versão de que os líderes representam os extremos do espectro político. Bolsonaro, além das críticas pela ausência, foi tratado como um risco à democracia. Além do tema corrupção, Haddad precisou responder sobre a crise econômica gerada após os governos petistas. 

Logo no início Ciro Gomes (PDT) repetiu a dobradinha com Marina Silva (Rede) e falou sobre o risco de um novo impeachment em caso de vitória do candidato do PT ou do PSL. “Não acredito que, a permanecer essa polarização, se tenha possibilidade de governar o Brasil. Alguns votando por medo do Bolsonaro, outros do Haddad ou porque tem raiva de um ou de outro”, disse a ex-ministra. 

Marina foi aplaudida pela plateia quando afirmou que Bolsonaro “amarelou”. Em outro momento, a candidata da Rede cobrou diretamente Haddad uma autocrítica em relação aos escândalos nas gestões do PT.

“É lamentável que você não reconheça nenhum dos erros (do PT). Você tem a oportunidade de olhar para o povo brasileiro e reconhecer os erros, e você não faz”, disse Marina. “Eu sei o que foram os 12 anos do governo do PT. Eu vivo de salário. Sou professor universitário. Eu tenho ética, tenho história, tenho vida pública sem nenhum reparo”, respondeu o petista.

Geraldo Alckmin (PSDB), Henrique Meirelles (MDB) e Alvaro Dias (Podemos) também alertaram sobre a possibilidade de vitória de um dos extremos. Estagnado nas pesquisas, o tucano apelou ao antipetismo e mirou em Bolsonaro. “O PT terceiriza a responsabilidade. Nem o PT, nem Bolsonaro vão tirar o País da crise”, disse.

Haddad e Boulos associam Bolsonaro a risco à democracia

Haddad e Guilherme Boulos (PSOL) se uniram na narrativa que Bolsonaro coloca em risco o ambiente democrático. “Faz 30 anos que esse País saiu de uma ditadura, mas acho que a gente nunca esteve tão perto como nesse momento. Ditadura nunca mais”. Ao responder, Haddad afirmou que “sem democracia não há direitos” tentando explorar propostas polêmicas feitas pela campanha do PSL na área econômica. 

No terceiro bloco, Ciro e Meirelles fizeram uma dobradinha para criticar o fato de Bolsonaro não ter ido ao debate. Meirelles também comparou Bolsonaro ao ex-presidente Fernando Collor e criticou o conceito de salvador da pátria. 

Haddad foi tratado pelos adversários como o outro extremo da polarização. Alvaro Dias usou de ironia para lembrar que o ex-prefeito de São Paulo é o substituto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso pela Lava Jato. “Trouxe uma pergunta escrita no papel para você levar para o verdadeiro candidato PT lá em Curitiba”, provocou. 

O petista e o tucano Geraldo Alckmin travaram um embate direto sobre a responsabilidade pela crise econômica. Alckmin responsabilizou a presidente cassada Dilma Rousseff. Haddad defendeu Dilma culpando as pautas bomba aprovadas no Congresso com apoio do PSDB pela desestabilização da economia. O petista e o tucano também tentaram empurrar um para o outro a responsabilidade pelo governo Michel Temer

Enquanto os candidatos debatiam na Globo, Bolsonaro falava na concorrente Record. Segundo dados preliminares de audiência, a entrevista do líder das intenções de voto, exibida no Jornal da Record, ficou na casa dos 12 pontos, enquanto o debate registrava 24 pontos no mesmo horário. Cada ponto de audiência representa cerca de 246 mil domicílios.

quinta-feira, 4 de outubro de 2018

FESTA PRA NOSSA SENHORA APARECIDA

Os Pais de Santo Gilmar Pereira e Netinho do Mearim
Para comemorar os seus 36 anos de existência e de bons serviços prestados, a Tenda de Umbanda Nossa Senhora Aparecida fará nos dias 12 e 13 de outubro uma grande festa.

Comandado pelos Pais de Santo Netinho do Mearim e Gilmar Pereira, o evento terá inicio as 08h do dia 12 com apresentação do Tambor de Crioula de Nossa Senhora Aparecida que movimentará o público presente.
Banner de atividades

Com pausa para o jantar, o terreiro volta a se movimentar as 11 da noite com o Tambor de Mina que vai até as 17 h do dia 13. No dia 13 também haverá um lauto café da manhã e um delicioso almoço e também jantar para os presentes..

Os organizadores Gilmar Pereira e Mestre Netinho do Mearim, receberão as visitas já confirmadas de Lulu do Cacuriá da Vila Cafeteira de São Luis, da mãe de santo Mariinha do Bom Jardim, do pai de santo Geovane de Santa Inês, da mãe de santo Francisca de Alto Alegre, da mãe de santo Dalva de  São Mateus, da mãe de santo Cicera de São Luis Gonzaga , das mães de santo de Bacabal, Roxa, Neta, Raimundinha, Chagas, Maria Sabina e Lúcia do Marinheiro, dos pais de santo Francisco Jose, , Raimundinho do Mata Fome, Luis Costa de São Sebastião dos Pretos, Lucimar do Catucá e Jack do Piratininga.

Também marcarão presença na festa para  Nossa Senhora Aparecida, o Grupo de Capoeira Zambi, sob a direção do Mestre Pinta e do  Grupo LGBT Flor de Bacaba, coordenado por Janice e  Márcia Jane que também é presidenta do Conselho Municipal da Cultura. O evento tem o apoio da Secretaria Municipal da Cultura na pessoa da senhora Marcela,

RECONHECIMENTO
Mestre Netinho do Mearim
Mestre Netinho do Mearim foi premiado no Edital de Seleção Pública Numero 1 de 16 de maio de 2017, Culturas Populares Edição Leandro Gomes de Barros, categoria Mestre in Memorian por meio da Secretaria Municipal de Cultura de Bacabal.

A Tenda de Umbanda Nossa senhora Aparecida fica na Rua São Raimundo nº 2,  Bairro São Lucas

EDVAN BRANDÃO, ROBERTO COSTA E JOÃO MARCELO - UM COMÍCIO NOTA 20


A noite de ontem, quarta feira, 03 de outubro, foi de muito civismo e uma multidão se fez presente no comício da coligação “Bacabal em primeiro Lugar” em frente a Associação Atlética Vanguard.

Animadas pelo locutor das multidões, o popular Marinho Silva, cerca de cinco mil pessoas lotaram as dependências da rua grande, calçadas e marquises para ver e ouvir os candidatos que concorrerão às eleições no dia 07 de outubro.

Palanque repleto de autoridades, candidatos diretos como Gragiete, vice prefeita, Roberto Costa, deputado estadual e Edvan Brandão, prefeito, contagiaram o público com suas falas.


Emocionante, o discurso do senador João Alberto foi repleto de detalhes, e entre eles, a necessidade de se eleger o João Marcelo a deputado Federal. Todos pediram votos para a governadora Roseana Sarney e para os senadores Sarney Filho e Edson Lobão.

Também estiveram no palanque da coligação “Bacabal em Primeiro Lugar”, o ex-vice governador e ex-deputado estadual Jura Filho, o deputado federal José Alberto Filho, os vereadores Venâncio do Peixe, Manoel da Concórdia, Joãozinho do Algodão Doce, Reginaldo do Posto, Serafim Reis, Dr. Lula, Veloso Sobrinho o presidente da Câmara Melquiades Neto, a vereadora licenciada e atual secretária de finança Natália Duda, a secretária de cultura Marcela, dentre outras autoridades e lideranças

Pesquisa

Visivel a olhos nus, a supremacia do candidato do grupo do João Alberto a prefeito de Bacabal, Edvan Brandão, tem realmente a preferencia do eleitorado, pois as suas carreatas, passeatas, arrastões, palestras, comícios e reuniões, são sempre muito disputadas e cada vez mais, o público aumenta.

A ESCUTEC, fez recentemente uma pesquisa e divulgou o resultado na tarde de ontem onde o óbvio só foi confirmado e esse resultado, foi manchete de capa do jornal O Estado do Maranhão.

Para hoje, o trabalho continua com arrastão na parte da manhã e também na parte da tarde.

quarta-feira, 3 de outubro de 2018

ENTENDA O VAIVÉM DO SUPREMO SOBRE A ENTREVISTA DE LULA À FOLHA

Dias Toffoli determinou na noite desta segunda-feira (1º) o cumprimento de decisão do ministro Luiz Fux proibindo que o ex-presidente concedesse entrevista: Entenda o vaivém do Supremo sobre a entrevista de Lula à Folha
O presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, determinou na noite desta segunda-feira (1º) o cumprimento de decisão do ministro Luiz Fux proibindo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de conceder entrevista à Folha de S.Paulo.

Como começou o imbróglio no STF?
A Folha de S.Paulo apresentou uma reclamação ao Supremo na quinta (27) contra uma decisão da 12ª Vara Federal em Curitiba, responsável pela execução da pena de Lula, que proibira o ex-presidente de conceder entrevista. O jornal sustentou na reclamação que tal decisão limitava o exercício do jornalismo e a liberdade de expressão

Qual foi a primeira decisão?
Na manhã de sexta (28), o ministro Ricardo Lewandowski, relator da reclamação, autorizou Lula a dar a entrevista, com fundamento em um julgamento anterior do plenário do Supremo (na ADPF 130) que, segundo o magistrado, garantiu "a 'plena' liberdade de imprensa como categoria jurídica proibitiva de qualquer tipo de censura prévia".
"O STF, em inúmeros precedentes, mesmo antes do julgamento da ADPF 130, já garantiu o direito de pessoas custodiadas pelo Estado, nacionais e estrangeiros, de concederem entrevistas a veículos de imprensa, sendo considerado tal ato como uma das formas do exercício da autodefesa", afirmou.

O que afirmou a Procuradoria-Geral da República?
O órgão divulgou nota na tarde de sexta informando que não recorreria da decisão de Lewandowski. "Em respeito à liberdade de imprensa, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, não recorrerá de decisão judicial que autorizou a entrevista do ex-presidente Lula a um veículo de comunicação", disse o texto.

Quem contestou a decisão?
No início da noite da sexta, o partido Novo, adversário do PT nas eleições, pediu uma suspensão de liminar ao presidente do Supremo, Dias Toffoli, para cassar a decisão de Lewandowski. A sigla argumentou que o PT tem apresentado Lula como candidato, o que desinforma os eleitores às vésperas do pleito.

Por que Luiz Fux decidiu no lugar de Dias Toffoli?
Segundo a assessoria do STF, Toffoli estava ausente, em viagem a São Paulo, e o artigo 14 do regimento interno do tribunal prevê que nesses casos cabe ao vice-presidente deliberar sobre questões urgentes. É comum, porém, que ministros despachem a distância, porque os processos são eletrônicos. A corte não explicou o motivo da ausência. Fux também teria despachado a distância, do Rio de Janeiro.

Qual foi a decisão de Fux?
Por volta das 22h30 de sexta, o vice-presidente, no exercício da presidência, proibiu Lula de dar entrevista e determinou que, se ela já tivesse sido feita, estava censurada. Fux escreveu que a regulação da livre expressão de ideias, sobretudo no período eleitoral, protege o bom funcionamento da democracia.
"No caso em apreço, há elevado risco de que a divulgação de entrevista com o requerido Luiz Inácio Lula da Silva, que teve seu registro de candidatura indeferido [pela Justiça Eleitoral], cause desinformação na véspera do sufrágio, considerando a proximidade do primeiro turno das eleições presidenciais", considerou.

Qual foi a repercussão da decisão de Fux entre especialistas?
Especialistas em direito constitucional apontaram falhas na decisão de Fux, principalmente: 1) o partido Novo não tinha legitimidade para acionar o STF, por não ser entidade jurídica de direito público, como exige a lei; 2) não cabia um pedido de suspensão de liminar (tipo de processo usado pelo partido Novo), porque a decisão de Lewandowski não era liminar, mas de mérito (definitiva).
Já a Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo) afirmou considerar alarmante a decisão que impôs censura prévia, no caso de a entrevista já ter sido realizada. "A Abraji considera que não é possível compatibilizar 'livre expressão de ideias' com regulação e censura. Não cabe ao Supremo Tribunal Federal definir o que seriam 'informações falsas ou imprecisas', antes mesmo de sua publicação, nem regular sua circulação, durante uma campanha eleitoral ou em qualquer outro momento."
O que fez a Folha de S.Paulo?
Na tarde do domingo (30), peticionou ao ministro Lewandowski pedindo para que ele determinasse o cumprimento de sua decisão, então suspensa pelo colega. "Além da ilegitimidade, o partido político manejou medida processual incabível, que induziu o Supremo Tribunal Federal a erro, pois não há -e jamais houve- liminar a ser suspensa no presente feito", sustentou o jornal.

Por que Lewandowski deu novo despacho?
Na tarde desta segunda-feira (1º), o ministro reafirmou sua primeira decisão e determinou seu cumprimento. Segundo Lewandowski, por causa dos vícios apresentados, a decisão de Fux "não possui forma ou figura jurídica admissível no direito vigente, cumprindo-se salientar que o seu conteúdo é absolutamente inapto a produzir qualquer efeito no ordenamento legal".
Lewandowki descreveu a tramitação do pedido de suspensão de liminar feito pelo Novo -que chegou ao STF no início da noite, quando Toffoli estava em São Paulo, e foi decidido por Fux três horas depois- e apontou que outro processo desse tipo, referente à falta de transporte público numa cidade paulista, "curiosamente" não teve decisão do vice-presidente.
"Constata-se [...] que a estratégia processual, a qual redundou na decisão aqui atacada, inteiramente tisnada por vícios insanáveis, foi arquitetada com o propósito de obstar, com motivações cujo caráter subalterno salta aos olhos, a liberdade de imprensa constitucionalmente assegurada a um dos mais prestigiosos órgãos da imprensa nacional", escreveu.

Qual a principal implicação jurídica da disputa?
Como não há hierarquia entre os membros do Supremo, o entendimento vigente é que determinado ministro não pode, individualmente, cassar decisão de um colega - ponto destacado por Lewandowski em seu novo despacho.  
"Caso mantida a teratológica decisão [de Fux], estaria legitimada a atuação do presidente da corte ou de outro ministro que lhe fizesse as vezes como revisor das medidas liminares ou mesmo de mérito proferidas pelos demais ministros, o que se afiguraria não só inusitado como francamente inadequado, justamente porque todos os integrantes da Casa compõem o mesmo órgão jurisdicional, não se podendo cogitar de qualquer hierarquia jurisdicional entre eles", escreveu.

Qual foi o posicionamento de Toffoli?
Em resposta a uma consulta feita pelo Ministério da Justiça Pública, responsável pela Polícia Federal, o presidente do Supremo decidiu, por volta das 21h30 desta segunda, manter a decisão de Fux pela proibição da entrevista, contrariando novamente Lewandowski.

O caso será analisado pelo plenário do STF?


Em seu despacho, Toffoli afirmou que a decisão é válida até o julgamento do caso no plenário da corte, o que não tem data para acontecer.

ROBERTO ROCHA FOI O MAIS CONVINCENTE NO DEBATE


Na noite de ontem, terça-feira (02), a TV Mirante realizou o único debate entre os candidatos ao Governo do Maranhão nas eleições 2018.
O debate mediado pelo jornalista Fábio William, da TV Globo, contou com a presença de cinco dos seis postulantes ao cargo de governador. Participaram os candidatos cujo partido e/ou coligação possuam representatividade no Congresso Nacional.
Desta forma, estiveram no debate: Flávio Dino (PCdoB), Maura Jorge (PSL), Odívio Neto (PSOL), Roberto Rocha (PSDB) e Roseana Sarney (MDB). Apenas Ramon Zapata do PSTU não participou do debate.
No primeiro bloco, com temas livres, o destaque ficou para o embate entre os candidatos Roseana Sarney (MDB) e Flávio Dino (PCdoB). Roseana pediu para Flávio Dino citar três obras que o comunista tivesse planejado, orçado e concluído. O comunista tergiversou e não conseguiu responder de maneira direta.
Ainda no primeiro bloco, Roberto Rocha também fez duras críticas à gestão comunista e assegurou que o governador se limitou a tapar buracos em ruas. Roberto também lembrou o sucateamento e o escândalo da Saúde no Governo Flávio Dino, onde em uma operação da Polícia Federal culminou com a prisão da secretária adjunta Rosângela Curado. O candidato do PSDB também citou que Flávio Dino foi apoiado por José Sarney quando disputou a Prefeitura de São Luís em 2008, mas ele esconde tal informação.
Depois de acuado, Flávio Dino partiu para o ataque, mas se confundiu todo, já que afirmou que Roseana se juntou com Dilma Rousseff e Eduardo Cunha para colocar Michel Temer no poder.
No segundo bloco, o clima seguiu quente e Roberto Rocha desmentiu Flávio Dino que afirmou ter despoluído a Lagoa da Jansem, que segue com uma fedentina terrível. Rocha reafirmou que Flávio Dino fez apenas obras de varejo. O Tucano também cutucou o comunista e perguntou: “Se ele parou de tomar e leiloar motos e carros dos maranhenses por conta da eleição ou por conta de remorso?”. Flávio Dino não respondeu.
Roseana lembrou que o Governo Flávio Dino levou mais de 300 mil famílias para a linha de pobreza. O comunista foi dizer que a culpa era de Michel Temer pelo aumento da pobreza e quis culpar Roseana indiretamente.
A ex-governadora respondeu à altura, afirmando para Dino que ela não é deputada federal e não votou pelo impeachment de Dilma. Roseana deixou o comunista mudo quando afirmou que a maioria dos deputados que votaram pelo impeachment da petista, inclusive a candidata dele ao Senado (Eliziane Gama), estão na sua coligação. Flávio Dino, mais uma vez, assim como no questionamento de Roberto Rocha, adotou um silêncio sepulcral.
No terceiro bloco, Roseana pediu para Flávio Dino não mentir muito e afirmou que o comunista teria licitado mais de R$ 46 milhões para alimentação. Flávio Dino disse que teria sido apenas uma ata, mas que necessariamente o valor não seria utilizado ou poderia ser utilizado em cinco anos. O curioso é que esse tal ato foi feito no último ano de governo, ou seja, com aproximadamente seis meses para o término do primeiro mandato.
Roberto Rocha chamou Dino de megalomaníaco e desafiou o comunista a tomar um banho na Lagoa da Jansem, que ele jurou ter despoluído. O tucano disse que o modelo adotado no Governo do Maranhão é igual ao da Venezuela.
O quarto bloco foi o mais tranquilo e com poucos embates. Entretanto, Flávio Dino também foi encurralado por Odívio Neto, quando o candidato do PSOL afirmou que por mais difícil que seja, Flávio Dino deveria ter mantido sua ideologia própria, mantido sua coerência e não ter feito coligações com partidos que não possuem compromissos com o povo e que votaram contra o trabalhador.
Resumo de cada um dos candidatos:
Roberto Rocha foi disparado o melhor no debate. Mostrou-se preparado e foi duro ao questionar Flávio Dino, deixando o comunista em silêncio por diversas vezes. Flávio Dino sentiu e diminuiu o tom contra o tucano, evitando novos embates.
Flávio Dino distorceu muitos dos questionamentos que lhe foram feitos e silenciou quando foi encurralado tanto por Roseana como principalmente por Roberto Rocha. O deboche utilizado pelo comunista também passou do tom, principalmente para o cargo que ocupa, atual governador.
Roseana Sarney iniciou o debate extremamente nervosa, mas nos blocos seguintes foi se soltando e fez questão de sempre procurar o embate com Flávio Dino. Roseana chegou a deixar o comunista sem palavras durante um desses embates.
Maura Jorge se preocupou muito em dizer que era a candidata de Jair Bolsonaro no Maranhão e também demonstrou nervosismo. Além disso, não participou dos grandes embates durante o embate.
Odívio Neto demonstrou ter conhecimento da gestão pública e fez questionamentos interessantes, mas visivelmente era evitado pelos demais candidatos.
Desta forma, se teve alguém que conseguiu crescer no debate, esse alguém foi o candidato do PSDB, Roberto Rocha. Da mesma forma, se alguém perdeu no debate, esse alguém foi Flávio Dino, que foi bombardeado pelos demais candidatos e muita das vezes silenciou.


terça-feira, 2 de outubro de 2018

PONTO DE VISTA - A IMPORTANCIA DO VOTO IDEOLÓGICO - POR JOAQUIM HAICKEL


Por Joaquim Haickel

Gostaria de inicialmente deixar claro que não simpatizo com a forma do candidato Jair Bolsonaro se expressar, nem com algumas de suas posições perante a vida e a sociedade. Ele é desprovido do verniz necessário para uma boa convivência, no entanto, vejo em alguns outros posicionamentos seus, lato sensu, coerência e objetividade. Jamais cogitaria votar nele se houvesse boas alternativas, que, garantidamente, impedissem a vitória de um candidato de esquerda à Presidência da República. Anteriormente, eu havia declarado que votaria no candidato que fosse o menos pior, uma vez que não via entre os postulantes quem se classificasse na categoria de bom. Na época, disse que o candidato de minha escolha seria o Geraldo Alckmin, que infelizmente não se viabilizou eleitoralmente.

O voto ideológico é aquele que o eleitor dá, baseado nas propostas defendidas pelo candidato que mais se identifica com o seu jeito de pensar. Há, no entanto, outro tipo de voto ideológico, um que se contrapõe diametralmente a este citado anteriormente. É aquele que eu chamo de voto anti-ideológico, praticado por um eleitor que deseja que não se eleja um candidato de uma determinada ideologia da qual ele discorda e não quer vê-la predominando na política de seu país, sendo aplicada pelo gestor de seu Estado, de forma que regule as relações da sociedade. É este o tipo de voto que eu exercerei e é ele que eu defendo para este momento em que o Brasil se encontra, tão fragilizado, há tanto tempo torto e capenga para o lado esquerdo.

Tenho recebido, através de conversas presenciais, ligações telefônicas, mensagens de WhatsApp, comentários nas diversas redes sociais, apelos e manifestações para que eu não vote em Bolsonaro. Pessoas amigas chegam a me dizer que alguém inteligente como eu, um homem de bem e do bem, não pode votar num sujeito como esse. Eu tenho dito a todas essas pessoas que eu não votarei nele! #EleNão! Votarei contra o candidato do partido que defende a ideologia que instalou em nosso país o aparelhamento do Estado, transformando-o em mera ferramenta partidária, patrocinadora de ações que até parecem ter um conteúdo saudável e justo, revestidas de uma capa de correção e honestidade, mas que no seu âmago é só desfaçatez, só desvio de conduta, mentira, corrupção, posicionamentos não republicanos e completamente antidemocráticos.

Recebi um vídeo que mostra uma moça tentando impedir a passagem de um rapaz em um corredor de uma universidade só porque ele vestia uma camisa que o identificava como eleitor do Bolsonaro. Aquela cena, para mim, exemplifica incontestavelmente o que está ocorrendo em nosso país, uso-a como exemplo para não usar aquela outra, da moça que teve seu carro destruído por ter nele uma propaganda do Bolsonaro.

Estamos vivendo tempos tenebrosos, onde a noção de direito de alguns extrapola a sua própria razão de ser, pois não respeita nem o direito de outros, nem obedece à regra básica que prevê que para ter direito, o indivíduo se obriga a se responsabilizar por ele e assumir as obrigações que lhe dão causa e garante a eficácia de seu efeito. Somos hoje uma sociedade cheia de direitos, mas sem a contrapartida referente aos deveres que deles proveem.

Não votarei em Bolsonaro! Votarei num candidato que tenha condição de impedir que a esquerda continue destruindo nosso país e suas instituições.

Façamos o seguinte!… Não votarei em Bolsonaro se conseguirem me provar que os governos do PT não perpetraram o Mensalão; não destruíram a Petrobras, com o Petrolão; não fizeram com que o BNDES, nosso banco de desenvolvimento, injetasse dinheiro que deveria financiar o progresso do Brasil, em alguns países só por causa da ideologia esquerdista vigente neles; que não aparelharam o Estado e disseminaram as ideias gramschistas, que preveem que para dominar a sociedade, é necessário que destruam suas mais importantes instituições, como a família, a igreja, a escola, a academia, desvirtuando-as…

Li um texto que diz como são incoerentes as pessoas que se indignam com as boçalidades que diz o Bolsonaro e não demonstram nenhuma indignação com as atrocidades, com os desvios, com o roubo e a corrupção, cometidos pelo PT e pela esquerda, durante os últimos 24 anos. Resumindo: É mais fácil combater e nos livrarmos de um presidente boçal, do que de um que tenha por trás de si uma gangue de corruptos e aparelhadores safados!

Em que pese o fato de tudo que temos vivido, por tudo aquilo pelo qual nosso país tem passado, tenho uma certeza: vivemos em uma sólida e verdadeira democracia, caso contrário o panorama já teria mudado. O mundo não vive os anos da Guerra Fria, não sofremos uma insuportável pressão geopolítica, somos senhores de nosso destino e no que diz respeito a mim, não quero um destino que passe pela esquerda, quero um destino liberal.

Como disse recentemente o ministro Barroso, quem ganhar essa eleição, vai levá-la; quem a levar, se obrigará a respeitar as regras e os direitos de todos, resguardados pela Constituição. Eu defendo total e ferrenhamente essa ideia e desde já me oponho a quem quer que pense ou aja em sentido contrário.