quinta-feira, 19 de novembro de 2020

OPINIAO - ELEIÇÃO DE SAO LUIS, UMA GRATA SURPRESA - POR MAX BARROS


 Por Max Barros

Em um momento diferente de tudo que já vivemos, tempos de pandemia, participamos de um processo eleitoral também distinto, mas não menos importante que os demais, pelo contrário.

A grata surpresa nesta eleição é a participação de um conjunto de candidatos, que, a despeito das divergências, de ideias e posicionamentos diferentes, surpreenderam positivamente. Trouxeram um certo ar de rejuvenescimento à eleição municipal, com boas opções de escolha para o comando da Prefeitura de São Luís.

O Franklin buscou apontar as contradições políticas dos demais candidatos entre suas propostas e suas alianças políticas

O Jeisael demonstrou empatia principalmente com os mais humildes. O Yglesio, grata surpresa, conhecedor dos problemas de São Luis, particularmente da saúde, bom debatedor Bira mostrou coerência com sua trajetória e suas convicções. Rubens Jr, bom advogado, bom deputado federal, poderia ter enfatizado mais suas próprias qualidades durante a campanha. Neto, mostrou-se um excelente articulador político, com um bom arco de alianças, uma pessoa do bem.

Faço uma pausa, para enfrentar um possível questionamento. Os candidatos só têm qualidades?

Efetivamente não! Todos têm deficiências, defeitos, equívocos.

Não vejo, em nenhum deles, entretanto, algo que macule a moral ou o caráter dos mesmos.

Prefiro não entrar na onda do marketing político, que busca, em fatos isolados, ou factóides, desconstruir e desqualificar trajetórias de vida,  induzindo o eleitor a votar no menos pior.

Procuro a qualidade, as melhores propostas, aquelas que farão São Luis prosperar.

Em relação aos candidatos que estão no 2º Turno, vou me ater um pouco mais.

O Duarte mostra uma garra e determinação muito grandes, além de um histórico de gestão eficiente no Procon e no Viva, órgãos que tiveram, anteriormente, também excelentes administradores como Felipe Camarão (Procon) e Graça Jacinto (Viva), a qual, inclusive, foi quem implantou esse projeto em nosso estado.

A intensidade para executar as boas intenções deve ser dosada para que excessos não sejam cometidos, em nome delas.

O Braide sempre mostrou competência e correção. Na Assembleia Legislativa estudava os projetos a serem deliberados e promovia debates sobre os diversos temas sempre com argumentos sólidos.

Assim o fez contra os projetos que aumentaram impostos. Da mesma forma contra a diminuição de representatividade da sociedade civil nos conselhos de previdência, da cultura, do esporte. A favor do aumento salarial dos professores. Em prol das taxas sobre as multinacionais mineradoras para destinar recursos para os mais pobres. Lutou para alocação de verbas permanentes e específicas para saúde.

Braide, ao divergir do governo estadual, adotou, na Assembleia,  posições distintas do Executivo Estadual, arcando com os riscos políticos e eleitorais que esta decisão poderia lhe causar, preferindo manter sua coerência.

Integrante, junto comigo e outros companheiros do Bloco Independente na AL, seus posicionamentos jamais ultrapassaram  o campo político, sempre respeitando os colegas deputados e os membros do governo que pensavam diferente.

A hora, portanto, não é de escolher quem é contra Bolsonaro, quem é contra Lula, quem é contra Flávio, quem é contra Sarney, ou quem é contra quem quer que seja.

O momento é de escolher, nesta quadra da história política de São Luis quem é mais preparado, quem é mais equilibrado, quem é mais articulado, quem soma mais, quem promove mais consensos, quem já teve coragem de se posicionar firmemente a favor de suas convicções, a despeito desta postura poder lhe custar sua própria carreira política.

A hora é de votar a favor.

A favor do que é melhor para São Luis. Parafraseando o título, de uma obra de Guimarães Rosa, agora é “A hora e a vez de Eduardo Braide”.

quarta-feira, 18 de novembro de 2020

DEFINIDOS OS DEBATES NO GRUPO MIRANTE


 O Grupo Mirante de comunicação definiu oficialmente a programação dos seus veículos para o acompanhamento da eleição de São Luís, no seu 2º Turno.

Em reunião com a presença de representantes dos dois candidatos, foram definidas as datas para entrevistas nas emissoras de rádio, TV, jornal e portal. A ordem das entrevistas em cada veículo foi definida por sorteio.

TV Mirante – O primeiro evento serão as entrevistas de 10 minutos no Bom Dia Mirante. O candidato Eduardo Braide (Podemos) será o entrevistado no dia 19, enquanto que o candidato Duarte Júnior (Republicanos) será o entrevistado no dia 20. As entrevistas serão feitas por skype ou presencial dependendo da situação de Duarte Júnior que se recupera da Covid-19.

A segunda entrevista com os candidatos na TV Mirante será no JM2. O evento será nos dias 23 e 24, durante 10 minutos. No dia 23 será Eduardo Braide e no dia 24, o candidato Duarte Júnior.

Rádio Mirante FM – Braide e Duarte serão entrevistados nos dias 23 e 24, às 12h, no Jornal da Mira, por Clóvis Cabalau e Nyrond Weber. as entrevistas terão 20 minutos.

O Estado – O jornal O Estado promoverá Sabatinas com os dois candidatos, nos dias 23 e 24, às 10h. Eduardo Braide será o primeiro no dia 23 e Duarte Júnior, no dia 24.

Rádio Mirante AM – Os dois candidatos serão entrevistados durante 1h, nos dias 25 e 26, pelos radialistas Jorge Aragão, Geraldo Castro e João Ricardo, às 8h30, no Ponto Final. Na quinta-feira (25) será entrevistado Duarte Júnior e na sexta-feira (26) Eduardo Braide, com transmissão também pelo aplicativo e Youtube.

Debates – O Grupo Mirante realizará dois debates, o primeiro com as candidatas a vice, no dia 24. às 20h, com mediação de Clóvis Cabalau no portal Imirante e com transmissão pelo Youtube.

No dia 27, último dia de campanha, será realizado o grande debate na TV Mirante entre Eduardo Braide e Duarte Júnior, também com mediação de Clóvis Cabalau. O embate acontece após a novela A Força do Querer.

terça-feira, 17 de novembro de 2020

VEREADOR MELQUIADES NETO AGRADECE AOS SEUS ELEITORES POR MAIS ESSA VITORIA

 


NOVO MANDATO NA CÂMARA DE BACABAL

 


Meus amigos e minhas amigas de Bacabal. Quero aqui primeiramente agradecer ao nosso Deus, por nos dar mais essa grande vitória. Agradecer a minha família, aos meus companheiros e companheiras que junto comigo fomos em busca desta grande vitória. Meu coração está cheio de gratidão.

Tenho a mais absoluta certeza e convicção da minha responsabilidade. Fui reeleito pelo voto direto de 1.271 pessoas que acreditam no nosso projeto político. Que conhecem o trabalho do vereador Melquiades. Mas, quero dizer, que sou um vereador que estarei na luta por toda Bacabal.

Contem com esse amigo de vocês. Servir e cuidar do povo de Bacabal, essa é minha missão. Obrigado!

Melquiades, vereador.

MP E CNJ INVEDTIGAM DECISÕES LIMPA FICHA DE CANDIDATOS

 


O Ministério Público Federal e o Conselho Nacional de Justiça investigam decisões teratológicas de tribunais de contas e membros do judiciário que já estão sendo conhecidas como “decisões limpa ficha”. Estas decisões tornaram elegíveis candidatos que não poderiam ter concorrido nas eleições deste ano e acabaram participando, muitos até vencendo o pleito. Fontes de Brasília informam que as investigações serão concluídas antes da diplomação dos eleitos deste ano.

Passada a votação de primeiro turno, as regionais do MPF estão fornecendo informações a respeito de uma verdadeira indústria de liminares concedidas para tornar elegíveis candidatos ficha suja.

Este tipo de situação aconteceu em centenas de cidades e chamou atenção do MPF. Chamou muita atenção a forma como candidatos com condenações transitadas em julgado foram beneficiados por tais decisões teratológicas com o intuito exclusivo de tornar elegíveis políticos e gestores públicos condenados por improbidade administrativa, danos ao erário e outros crimes contra a administração pública.

Vale destacar que a Lei Complementar nº 135/2010, também conhecida como Lei da Ficha Limpa, torna inelegível o candidato condenado com decisão transitada em julgado, incluindo também as condenações nos tribunais de contas dos estados e dos municípios.

Até o final do período das diplomações, muitos resultados poderão se alterar por conta dessas investigações.

HOJE TEM BEC X IAP

 


segunda-feira, 16 de novembro de 2020

JOÃO ALBERTO MANDA MENSAGEM AOSBACABALENSES

 

O eterno senador João Alberto, que foi candidato  a vereador de Bacabal e não conseguiu sua eleição, postou no seu grupo de WatsApp, uma mensagem de áudio muito emocionante, que transpomos para a linguagem escrita seguindo fielmente a sua fala. Nós que fazemos o Blog do Zé Lopes, que acreditamos nos seus projetos, também sentimos muito, mas, mesmo sem mandato, embora enfraquecido, como ele mesmo diz na mensagem, esperamos que interceda para que nossa cidade continue a crescer

 " Meus amigos de Bacabal  , pela primeira vez eu entro no grupo para conversar sobre essas eleições. Quem está te falando é João Alberto. Eleição é eleição, ganha e perde, eleição é estratégia e a estratégia que nós montamos não foi ruim. Eu desde o início, eu tinha um pouco de receio da eleição, o povo de Bacabal é bom, eu gosto de Bacabal  eu amo. Eu fui candidato por amor a Bacabal, eu fui candidato  para fazer as coisas por Bacabal. Bacabal  não é uma cidade bonita, Bacabal não tem onde você fazer uma postagem, um portal, um cartão postal com uma pessoa. Eu focava no emprego e na renda, eu focava trazer recursos de fora para Bacabal. Sei que como vereador, me validava essa posição de ir buscar recursos. Mas não vamos culpar ninguém.  Eu não  culpo o povo, eu não culpo absolutamente ninguém.  Perdemos a eleição para vereador porque houve uma campanha muito grande (Ele já ganhou). Em todo lugar que eu chegava, (é  o primeiro colocado, você nem precisa vir nem aqui à rua pedir voto, você é o melhor, você é isso, você é aquilo outro). Eu dizia, não façam isso, vocês vão tirar meus votos. Pra todo lado eu era o mais votado e pelo que eu fiz por Bacabal, eu inclusive pensava assim, eu poderia ser o vereador mais votado. Mas todos os candidatos, os 117 candidatos assim pensavam. Eu cidadão muito bom, como eu já ganhei, ele votava num outro para ajudar um terceiro amigo. Outro caso importante é o que se refere ao cargo de vereador. Muitos bacabalenses não entenderam a minha mensagem. Como é que o João Alberto deixa de ser governador, senador, deputado tanto tempo e quer ser vereador? Ele me achava um pouco maior e não queria que eu descesse a um cargo menor, ele não entendia essa minha posição de ser candidato a vereador . Uma terceira  posição,  que eu ouvi, plantaram em Bacabal a ideia maluca que se eu eleito, eu iria derrubar o nosso prefeito Edvan para assumir o cargo de prefeito. Absurdo, ora  quantas pessoas não acreditaram!. Inegavelmente, ninguém pode negar  Edvan é o maior líder hoje de Bacabal. Eu dizia que ele ganharia de oito a dez mil votos na frente, e muitos pensavam assim. Será que João Alberto vai querer ser eleito a vereador pra depois tirar o Edvan pra ele assumir a prefeitura? Idéia maluca, pois existe um vice e não tem nada contra o Edvan! Como é que se pode fazer qualquer coisa contra o Edvan! Mas aqueles que não me bem conhecem, mas mesmo com simpatia a mim, deixava de votar em mim porque ele jamais queria que tirasse o Edvan da prefeitura como jamais queremos isto. No meu entender, perde Bacabal, mais uma vez perde Bacabal, porque não é o cargo de vereador. Quem faz as coisas é o prefeito, o vereador apresenta sugestões, o vereador com seus colegas, é  assim uma espécie de um assessor do prefeito, ele vai tentar buscar recursos. Isto é que eu estava me propondo. Se eu fosse um vereador eleito, não um vereador eleito com pouco voto, realmente, o mais votado, me dava nome, publicava todo mundo, em Brasília quando eu fosse ao ministério, é o vereador João Alberto que já foi senador respeitado em Brasília. E na Comissão de Orçamento eu diria, vamos fazer um grande balneário, mas não é o João Alberto quem vai fazer, quem vai fazer é o Edvan. E aquela Serrinha da Avenida João Alberto, vamos transformar aquilo em um ponto de atração turística, vamos fazer um grande camelodromo, vamos ver a questão do Rio, vamos ver o prolongamento da Avenida João Alberto,  vamos ver como melhorar Bacabal  pra se transformar novamente no orgulho Princesa do Mearim. Isto era muito importante pra nós . Mas para validar isto e eu ir a Brasilia, pra não dizer que eu estou fazendo lobby , eu tinha de validar  minha posição de dizer - eu sou politico, eu sou vereador.  Bacabal, um vereador me honrava muito, mas na minha vida nao acrescentaria tanto, eu estou tão calmo. De mim eu nao tenho nada a dizer contra ninguém. Mas só tenho uma coisa a dizer, Bacabal perdeu tanto, mais uma vez minha terra perde e eu com tanta vontade de fazer. Eu fui pros mercados, eu fiz não sei quantas reuniões, eu rodei, eu fiz a minha parte, dependeu de Bacabal ouvir isto, dependeu de Bacabal ver que a grandeza da minha decisão era pra ajudar principalmente o povo mais humilde e mais pobre de Bacabal. Não estou magoado, eu só digo que Bacabal perdeu mais uma vez, perdeu mais uma oportunidade. Quando eu tenho força, Bacabal tem. Daí você olha as três universidades, o Colégio Militar,  aeroporto, estádio, salas de aula pra todo lado, energia eu coloquei em quase todos os povoados, calcei quase todas as ruas. Toda vez que eu tive força, Bacabal teve força comigo. Não fui eleito, fui enfraquecido, sei que fui enfraquecido, sei que Bacabal foi enfraquecido , sei que diminuiu mais a possibilidade de eu fazer mais por Bacabal. Ninguém fora do Maranhão, ou ninguém fora de Bacabal entende o João Alberto ter perdido uma eleição de vereador em Bacabal, mas o meu amor por Bacabal continua. Eu não guardo nada contra ninguém, eu só digo pra vocês bacabalenses, que Bacabal perdeu mais uma vez. Me desculpe se não fui competente, me desculpe se eu não tenha  sabido fazer, mas eu tenho certeza que eu dei tudo de mim pensando la na frente, pensando sempre em fazer por Bacabal, nunca por mim. Pensando em ajudar todos, empresários pra dar empregos, ajudar os povoados, tirar essas casas de palha, botar telhas nas casas de palha, fazer o esgoto de Bacabal, tirar essa água da Rua, despoluir o Mearim. Perdeu Bacabal, mas eu quero agradecer todos que me acompanharam e  até aqueles que não me acompanharam, mas eu quero dizer que perdi, mas o João Alberto não perdeu, quem perdeu foi a minha querida cidade de Bacabal, que eu tanto amo, que eu tanto fiz e pretendia fazer muito mais. Um grande abraço Bacabal. Você me tirou força,  você me deixou sem força e a gente sem força, faz menos. Vocês me diminuíram,mas me diminuíram sem saber que estavam me diminuindo.  Eu acredito que isto tenha sido uma consequência de uma eleição. Meu abraço,  minha dor, mas dizendo que eu gosto de te, Bacabal"

João Alberto de Souza 

EDVAN BRANDÃO "TOROU" NO MEIO

 

Foi uma eleição prevista e tranquila, daquelas que nasce ganha. Sem nenhuma surpresa, Edvan Brandao (PDT) 26. 466 votos - se reelegeu prefeito de Bacabal contra Expedito Junior (Solidariedade) 18. 441 votos,  com uma margem nunca vista, mas que estava dentro da previsão, entre seis e oito mil votos de diferenca.  Foram 7.805 votos.

Com uma campanha limpa  sem ataques a adversários, Edvan Brandão caiu na graça do povo e provou que a velha forma "vieirista" de se fazer política,  a qual alguns candidatos adotaram,  não funciona mais, e como o blog previu, a soma dos votos do terceiro até o sétimo colocado, não chegaria à casa de dois dígitos em percentual.

Três campanhas foram incisivas, a de Edvan Brandão/Graciete e a de Expedito Júnior/Coronel Egídio, nas ruas e a do Dr. Bento Vieira nas redes sociais.

Embora sendo contra formação de grupo político, Dr. Bento Vieira começou sua campanha assim como terminou, pegando pesado contra Edvan/Graciete e Expedito Junior/Coronel Egídio, chamando essa última, 77,  de Chapa Laranja, na intenção de cooptar os 30% dos eleitores ainda indecisos. Sozinho, sem nenhum candidato a vereador, Dr. Bento Vieira não teve um bom desempenho nas urnas, mas sua votação superou em números, os votos da campanha passada com 425, agora 519, o mesmo alcançado  por Dr. Linaldo(45), o que deixou os dois em quarto  lugar.

À idéia de grupo, mesmo sem uma campanha consistente, sem dinheiro, só na base da conscientização E do corpo a corpo, fez da candidata Leynha Oliveira, a terceira força política de Bacabal e mesmo longe de uma votação ameaçadora, seus 1.348 votos, já lhe dão sustentação para conversas futuras.

Já o Jansem Penha, sexto colocado,  que já foi testado varias vezes, manteve seu patamar de 300 votos e o Bartolomeu com 294, foi o último colocado.

À eleição polarizada entre Edvan e Expedito, sempre foi evidente, e por isso, a falta de empenho dos demais.

Embora dissessem que quem faz grupo é ladrão, o grupo ganhou, embora dissessem que Edvan não sairia candidato,  saiu  embora dissessem que Edvan não ganharia  ganhou, agora só faltam dizer que ele não assume. Isso veremos em primeiro de Janeiro.

Edvan se mostrou muito inteligente, um grande político, fez a Câmara Municipal, fortaleceu seu  partido e continua a navegar em águas calmas.

E falando em águas calmas, aí vai um aviso aos navegantes. Ouvi muito chamarem o  Edvan de mula, de burro, de pau mandado  e  outros insultos mais, mas, ele provou  com o seu silêncio, paciência e com a maior votação para prefeito,  que  ele é o cara e que, organizado, já prepara seu filho Davy Brandão para concorrer a uma vaga de Deputado estadual. E não adianta esperar só o mês da eleição pra esculhambar,  tem que se organizar pois o grupo já está na rua. Parabéns ao Prefeito Reeleito Edvan Brandão.

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- É os vereadores eleitos?

- Falarei amanhã

E DEU EDVAN BRANDÃO DE NOVO

 


Em Bacabal, as urnas deixaram um recado claro: a oposição terá que se reinventar, tratar a política como coisa séria para não ter que passar outra vergonha como a da eleição desse ano em que Edvan Brandão, atual prefeito, venceu Expedito Jr  com uma ampla diferença de votos, algo que as pesquisas já indicavam desde da largada da campanha.


Em todo esse tempo a Vitória de Edvan nunca esteve ameaçada, nem mesmo  quando da união de Expedito Jr com Coronel Egídio, até então pré-candidato a prefeito e brigando pela segunda colocação.


Para quem chegou a acreditar que o resultado fosse ser diferente, basta esfriar a cabeça e fazer uma análise de todo o processo, da eleição suplementar, em 2018, até hoje, período em que surgiu Simplício Araújo, investido no cargo de secretário de estado rachando a oposição ao meio com ofertas de cargos na pasta que comanda e valores vultosos em troca da imposição da candidatura do seu adjunto.


De cara, pelo menos um ex-prefeito e três vereadores sucumbiram à tentação, outras tantas lideranças comunitárias também.


César Brito que havia endurecido o páreo contra o próprio Edvan, na eleição anterior, se viu obrigado a recuar, o mesmo fez o deputado estadual Carlinhos Florêncio e seu filho, o ex-vice-prefeito e ex-vereador Florêncio Neto. Com o caminho livre, Simplício Araújo continuou atropelando quem surgia pela frente, na base do "eu quero, posso e mando".


O resultado desse projeto ambicioso de conquistar a prefeitura a qualquer custo para usá-la como trampolim em 2022 fracassou e impôs à oposição mais uma derrota, essa, porém, vexatória, a maior de toda a história política de Bacabal.


Foram 7.805 votos de diferença.

Como o blog chegou a dizer, Expedito Jr há tempos admitia a derrota, tanto é que desistiu do comício de encerramento e optou em disseminar fake news na internet com resultado de pesquisa e blefar produzindo santinhos com foto de Edvan e o número 77.

Expedito Jr e Simplício Araújo saíram derrotados e desacreditados, o povo bacabalense certamente não se esquecerá da fábrica de cerveja e do hospital de campanha americano, duas  promessas feitas para tentar tirar vantagem eleitoral, duas grandes falácias.


Durante toda esta semana o Blog do Sérgio Matias fará publicações destacando os mais importantes pontos dessas eleições, tanto para prefeito como vereador.


Por Serginho Mathias 

SÃO LUIS RENOVA A CÂMARA EM 50%

 


A eleição em São Luís foi concluída e tivemos além da definição do 2º Turno, foram definidos os 31 vereadores da capital e com algumas novidades, políticos que pela primeira vez irão ter um mandato.

O presidente da Câmara de São Luís, Osmar Filho (PDT), foi o mais votado com 7.447 votos, mas alguns vereadores não conseguiram se reeleger. A renovação ultrapassou 50%, já que 16 vereadores eleitos em 2020, não foram eleitos em 2016. Veja abaixo a relação por partido dos eleitos.

PDT – Osmar Filho (7.447 votos); Raimundo Penha (6.999) e Nato Júnior (6.665 votos).

DEM – Marquinhos (7.346 votos); Edson Gaguinho (5.690)

Republicanos – Rosana da Saúde (6.984 votos); Andrey Monteiro (3.906)

PCdoB – Paulo Victor (6.035 votos); Astro de Ogum (6.016 votos); Fátima Araújo (5.446 votos) e Concita Pinto (5.319 votos).

Avante – Beto Castro (5.885 votos);

PSL – Chico Carvalho (5.221 votos);

Podemos – Octávio Soeiro (5.199); Marcial Lima (4.548); Domingos Paz (3.930) e Chaguinhas (3.450);

DC – Thyago Freitas (5.082);

PL – Aldir Júnior (4.855) e Daniel Oliveira (2.890);

PRTB – Umbelino Júnior (4.755);

PTC – Antônio Garcês (4.143);

PSC – Gutemberg Araújo (3.480);

PMN – Ribeiro Neto (3.310); Álvaro Pires (2.827) e Marcos Castro (2.607)

PTB – Silvana Noely (2.913);

PSD – Karla Sarney (2.594);

Patriota – Batista Matos (2.506);

PT – Coletivo Nos Jhonatan Soares (2.110);

PSB – Marlon Botão (2.013).

domingo, 15 de novembro de 2020

COLUNA DO DR. ERIVELTON LAGO -ELEIÇÕES BRASILEIRAS E ELEIÇÕES AMERICANAS- DIFERENÇA

ELEIÇÕES BRASILEIRAS E ELEIÇÕES AMERICANAS- DIFERENÇA


As eleições municipais no Brasil em 2020 ocorrerão hoje, 15 de novembro, com um segundo turno marcado para 29 de novembro. Originalmente, as eleições ocorreriam em 4 de outubro (primeiro turno) e 25 de outubro (segundo turno), porém, com o agravamento da pandemia, as datas foram modificadas com a promulgação da Emenda Constitucional nº 107/2020. Nas novas datas estipuladas, os eleitores escolherão os prefeitos, vice-prefeitos e vereadores dos 5.570 municípios do país. Ao todo, serão preenchidos 67,8 mil cargos públicos eletivos. Em 95 municípios, poderá ocorrer um segundo turno se nenhum candidato obtiver 50% + 1 dos votos. O voto é a arma da democracia e por isso materialize a nossa democracia comparecendo às urnas. Conversando com o advogado Charles Dias numa viagem que fizemos semana passada para a cidade de Viana, fomos conversando sobre as eleições americanas que são diferentes das nossas. Falei o seguinte para ele: Charles, o juiz de Direito Roberto de Paula me disse que nas eleições americanas os votos que valem para eleger o presidente da República são os dos delegados dos colégios eleitorais. Existem tantos delegados quantos forem, proporcionalmente, o número de eleitores. Por exemplo, o Estado da Califórnia é o maior estado dos Estados Unidos, lá existem 53 delegados. O estado do Dakota do norte, que é pequeno, só tem 3 delegados. Caso a população da Califórnia vote a maioria no Trump, os 53 delegados, em regra, deverão votar nele. Ao contrário, se a maioria votar no Biden, será ele o presidente. O candidato que obtiver 50,1% dos votos do Estado do Texas recebe todos os 38 votos eleitorais do colégio. Em resumo, somando todos os Estado dos Estados Unidos da América, são 538 delegados, o candidato à presidência que obtiver 270 votos será considerado o eleito. Esse sistema valoriza, de qualquer modo, os Estados. No Brasil, assim como na maior parte dos sistemas presidencialistas do mundo, o presidente é eleito pelo sistema majoritário através do voto direto. No nosso caso, ainda existe um detalhe: a maioria a ser alcançada pelo candidato deve ser absoluta – ou seja, mais de 50% dos votos válidos. Quando nenhum candidato atinge essa marca – o que é frequente no Brasil – é preciso marcar o segundo turno, disputado pelos dois candidatos mais votados. No segundo turno, vence quem conseguir mais votos. Nos Estados unidos, a população pode votar em massa num candidato, mas ele pode não ganhar os votos dos delegados suficientes para a sua eleição. Em 2016, Donald Trump teve quase três milhões de votos a menos do que Hillary Clinton, mas ele obteve mais votos no colégio Eleitoral. Assim ele ganhou as eleições. Aqui é uma coisa, lá é outra, mas ambos são países democráticos cada um com sua peculiaridade.