sexta-feira, 16 de abril de 2021

NOSSA VOZ, NÓS- PARABÉNS BACABALX PELOS TEUS 101 ANOS


Quando Bacabal vivia a verdadeira cultura, principalmente a musical, anualmente o Lions Club fazia o tão famoso FIC, Festival Intermunicipal da Canção. Com esse frisson, alguns cantores/compositores começaram a mostrar seus trabalhos e liderados pelo jornalista, poeta e compositor Abel Carvalho, seis deles começaram a fazer gravações – totalmente sem qualidade técnica, mas de um enorme valor cultural – e veicular na  recém-instalada Rádio Mirante FM, sob regência do empresário Hidalgo Neto.

 A coisa foi tomando forma e um movimento tomou conta da cidade e nasceu o grupo de pagode “Os Lamas”, presidido por Antônio Carlos e Milton (em memória), e, Assis Viola, Perboire  Ribeiro, Zé Lopes, Marco Boa Fé, Marcus Maranhão e Raimundinho, numa roda de “Caninha da Roça” com abacaxi, se dividiram em três duplas e fizeram quatro shows durante um mês, no Skorpions Bar, propriedade de Zé Lago e Rosemary, para angariar dinheiro pra fazer o saudoso “Boi Bacaba”, coordenado por Fran Cruz com direção de Louremar Fernandes. Os shows que aconteciam todas as sextas, deram tão certo que virou febre, superlotando a casa, sempre com fechamento do grupo “Os Lamas” e despertou interesses. Considerado como o principal movimento musical de Bacabal, o “Nossa Voz”  ganhou asas e com o acentuado vôo, necessitou de uma produção mais apurada, totalmente profissional, foi quando o, na época deputado estadual, Clodomir Filho, com todas as dificuldades, levou para São Luis os artistas  Assis Viola, Perboire Ribeiro, Zé Lopes, Marco Boa Fé, Marcus Maranhão e Raimundinho para a gravação do antológico vinil “Nossa Voz” 

Escreveu Abel Carvalho – "Tudo começou com Brasilino Miranda, compondo o que ele mesmo chamava de batucadas, quase sempre em homenagem às musas da época de seu mais fértil destempero poético. As homenageadas eram, invariavelmente Nancy, Dulcinéia, Zenaide, Adelaide e Madian, essas três últimas também musas de Vadoca ... Depois disso muitos grandes nomes apareceram , Zé Jardim, Chico das Molas, compositores insofismáveis,  Zeneide e Josa, intérpretes imbatíveis, que, em companhia de outros grandes nomes, realizaram disputas maravilhosas ao longo dos anos em sucessivos Festivais da Música Popular Bacabalense . Mais recentemente novos nomes surgiram, entre eles R. Cavalcante, Chico Lacerda, Beny Carvalho, Galego, o Grupo Regional “Os Lamas”, Otávio Filho, Osvaldino Pinho, Cledy Maciel, Antônio Perboire, Zé Lopes, Raimundinho, Marco Boa Fé, Assis Viola, Marcus Maranhão, Laurindo e muitos outros que proporcionarão novas e maravilhosas disputas nos festivais da MPB sob a regência do mesmo maestro dos anos anteriores, o velho Tchacka."  Isso foi escrito há quase trinta anos atrás e com o desaparecimento apenas de Laurindo, Raimundinho é Galego, a música de Bacabal  continua a mesma. Nada ou, quase nada, renovou.

Com o sucesso do Vinil “Nossa Voz” e com o poder de organização de Abel Carvalho, o sexteto saiu em busca de novos horizontes e gravou o segundo vinil, o “Nossa Voz II” que conseguiu com que cada um deles, corresse  para uma carreira solo. Dois anos mais tarde, com a ausência de Raimundinho, que foi substituído por Davi Faray, o mesmo time  gravou o primeiro CD intitulado de “Nós” e logo em seguida o vinil “Nossa Voz” foi compilado para CD e parou por aí. Várias tentativas de se fazer um novo trabalho com os artistas foram feitas, mas por vaidade, desconfiança e até por medo de alguns, a voz do “Nossa Voz” silenciou.

O poeta Paulo Campos escreveu: "Enquanto existir um só homem, existirá a sua luta, seu sonho, seu ideal. Sentimentos que acrescidos de convicção e garra, tem o poder de tornar realidade., do ilusório ao imaginário. “Nossa Voz” é o primeiro filho nascido da luta de pessoas que acreditam  que lutar é sempre preciso e, romperam as noites, construíram sonhos a procura de um sol maior. Ébrio constante da Mesa de Bar, “Nossa Voz” conta um pouco da história do movimento, da luta incansável, dos momentos de dor e prazer.

Quando anos atrás nos foi dada a árdua tarefa de reconstruir o movimento cultural, nós estávamos assumindo um compromisso conosco mesmo e com o nosso povo. Daí então, foram anos e anos de trabalho e dedicação. Superamos os preconceitos, vencemos os desafios e mostramos para aqueles que usam o poder para perseguir e manipular, que ideal se constrói com sonhos, luta. Paixão e vontade.

Que esse disco intitulado “Nossa Voz”, fruto maior do projeto Mesa de Bar, seja um ponto de partida para novas conquistas e que também sirva para uma reflexão mais profunda da nossa própria cultura"

Só que essa reflexão não foi feita e dos sete compositores que viveram aquela época, um morreu e os outros seis, levam a vida misturando música com outros afazeres para a sobrevivência. O certo é que ainda dá para mostrar para todos, que aquele esforço de trinta anos atrás, se não mudou muita coisa a cara da cultura musical bacabalense, pelo menos é lembrada com silêncio.

Pesquisa e texto - Ze Lopes 
Coordenação - Marcela Ferreira 

Direção - Jerry Ibiapina- Secretário Municipal da Cultura



MORRE DONA NANCY NUNES


Faleceu hoje em Bacabal, as 7.30 da manhã, a conhecidissima senhora Nancy Luz de Carvalho. 

Moradora da rua Gonçalves Dias número 94, sócia proprietária da Retifica Nunes, ela é  mãe de  Raimundo Nunes Filho, Jane Eire, José Antonio, Regina Celi, Cladna Marinéia, do saudoso Péricles Augusto, Henrique Franklin , Ezrael Fernando e Ana Cleyde de Carvalho Nunes.

Seu corpo está sendo velado na residência da família  onde sempre morou, Rua Gonçalves Dias, número 94 e o seu sepultamento ocorrerá amanhã, as 08h da manhã no Cemitério do Axixá.

A família enluarada agradece as mensagens de pesar, de força,  e  as visitas de corpo presente

MORRE DORIVALDO, O XIBIU PAGODINHO


Morreu na noite de ontem na cidade de Nunes Freire, o conhecidissimo Dorivaldo, conhecido popularmente como Xibiu.

Dados dão  conta de que ele foi internado com dores fortes na nuca, foi socorrido, levado ao hospital onde tentaram uma estabilização para uma urgente transferência para um centro mais avançado.  Dorivaldo não resistiu ao AVC - Acidente Vascular Cerebral, é foi a óbito.

Ele morou por muito tempo em Bacabal, onde trabalhou na Cemar. Foi fundador e integrante do Grupo Regional Os Lamas e do Boi Bacaba.

Seu corpo está sendo velado na cidade de Nunes Freire, onde era chamado de Doriva  o Imortal, de onde sairá logo mais para São Luís onde será sepultado.

Aguardem mais informações 

FLAVIO DINO TENTA CONSENSO PRA NÃO HAVER RACHA


Na lnoite de ontem, quinta-feira (15), o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), esteve reunido com os dois principais pré-candidatos do seu grupo político ao Governo do Estado em 2022 – o vice governador Carlos Brandão (PSDB) e o senador Weverton Rocha (PDT).

O comunista demonstra que não quer repetir o erro das eleições de 2020 em São Luís, quando laçou um consórcio de candidatos e perdeu a disputa para o atual prefeito da capital, Eduardo Braide (Podemos).

Dino demonstra que vai tentar um consenso para evitar um racha no seu grupo político.

“Hoje tive longa e produtiva reunião com o vice-governador Carlos Brandão e com o senador Weverton. Somos aliados de longa data e temos compromisso quanto à continuidade das mudanças positivas no Maranhão. No tempo certo, irei coordenar os diálogos necessários com o nosso grupo”, afirmou o governador

Já Carlos Brandão deixou claro a liderança de Flávio Dino no processo eleitoral de 2022 e também ainda aposta num consenso.

“Acrescentaria só mais um ponto: a reunião que tivemos hoje, sob o seu comando, mostra que temos um líder. Encontro proveitoso, sim, porque entendemos que construímos forte alicerce, ao longo destes anos de caminhada”, destacou o vice-governador.

Weverton, por sua vez, afirmou que o grupo segue firme e focado no melhor para o Maranhão.

“Boa conversa hoje com o governador Flávio Dino e o vice-governador Carlos Brandão. As mudanças positivas precisam continuar e no Senado estarei sempre trabalhando para apoiar o Maranhão. Nosso grupo segue firme, focado no que importa: o melhor para os maranhenses”, disse o senador maranhense.

É aguardar e conferir, mas dessa vez, Dino, ao contrário do que fez em 2020, demonstra que quer o grupo unido para não ter uma nova surpresa nas urnas em 2022.


quinta-feira, 15 de abril de 2021

PAULO CAMPOS - PARABÉNS BACABAL PELOS TEUS 101ANOS

 


Pela cultura tenho amor, pela política tenho paixão. Sei que os políticos precisam de alguma forma resgatar esse débito histórico com os nossos artistas e com a nossa cultura.”.

       

 Sem nenhuma dúvida, Paulo Roberto Campos Silva, o nosso Paulo Campos é o poeta mais talentoso de nossa cidade. Filho do casal Zélia Campos Silva e Ivaldo Pouso Silva, esse iluminado nasceu em 15/05/63, em Bacabal-MA, onde foi criança de jogar bola, pegar passarinho, criar galos de briga, criar cães, brincar nas matas, nos quintais, roubar frutas, banhar no Rio Mearim, pescar, caçar, trocar revistas aos domingos na porta do Cine Kennedy e brincar de viver com os meninos do seu tempo. 

Formado na universidade da vida em cultura, ele estudou no Colégio Nossa Senhora dos Anjos, onde começou a descobrir o seu dom para as letras. Casado com Maria Joaquina Sanches Campos, empreendedora individual, ele é pai de Paulo Roberto Campos Silva Filho, Mateus Sanches Campos e Lucas Sanches Campos.

CAPÍTULO  EXTRA

De tudo que a vida lhe fez viver, a parte melhor foi a infância, diz Paulo Campos. “Nosso tempo de menino, das gaiolas de passarinho, das brincadeiras de rua, das noites, dos vaga lumes pintando no escurecer, dos quintais, das mangas, goiabas, das murtas, bostinhas de cabra, dos piaus, piabas, do nosso Mearim, do céu estrelado, dos festejos, do largo da igreja, das coisas boas que os tempos não trazem mais, assim foi minha infância, assim foi nossa infância, que tanto ainda me serve de alimento.”Poetiza ele.

PÃO E POESIA

Um povo sem cultura

Uma cidade sem história

É como um filho sem pai

Paulo Campos herdou o dom das lindas frases do seu avô, poeta Miguel Campos. O incentivo, comenta Paulo,  deve a grandes parceiros de muitas caminhadas, Zé Lopes, Abel Carvalho, Jânio Chaves, Louremar Fernandes e outros tantos poetas e escritores. Logo cedo começou a construção de uma nova história na cultura bacabalense, foram muitos poemas e composições, um vasto material publicado no Jornal Diário do Norte, Jornal Imparcial, jornais locais, panfletos, cartazes-poemas, nos varais e murais das feirinhas culturais, na pioneira Rádio Mirante FM. “O poema era nossa arma, servia para amar, para cobrar, para indignar nosso velho companheiro das mesas de bar, onde tudo se sonhava, onde tudo se queria, foi assim que vivi, foi assim que vivemos. Hoje ainda estou aqui, fazendo o que a vida me inspirou a fazer” , reitera.

A ARTE DA POLÍTICA

Logo cedo, Paulo Campos iniciou na luta dos movimentos culturais de Bacabal, junto com grandes parceiros como Abel Carvalho, Zé Lopes, Perboire e outros tantos companheiros. Construíram grandes movimentos, como Casa do Artista de Bacabal, Associação de Imprensa, e outros tantos mais. Incentivado por parceiros como o blogueiro Sérgio Mathias, Paulo Campos iniciou sua vida política. Foi candidato a vereador se elegendo em 1998 e novamente em 2002. Em 2004 foi eleito presidente da Câmara Municipal. De lá para cá ele nunca mais saiu da política e vice-versa. Foi assessor, secretário, articulador, candidato novamente, hoje está primeiro prestando assessoria a politicos, Paulo Campos continua escrevendo poemas e fazendo composições e militando na política, Tem nas plataformas digitais o livro  Poemas de Fogo. 

Foi fundador do Boi Bacaba junto com Fran Cruz, Abel Carvalho, Zé Lopes e Louremar Fernandes, também compôs para a brincadeira, é autor em parceria com Zé Lopes dos sambas da escola Unidos do Bairro d'Areia, inclusive do antologico Cadê a Bacaba, divide muitas parcerias com Marcus Maranhão e Zé Lopes além de nos fins de semana, pescar, cozinhar e beber uma cervejinha com os amigos em seu novo sitio.




CARLOS BRANDÃO NO SUL DO MARANHÃO

 


O vice-governador Carlos Brandão assinou na tarde de ontem, quarta-feira (14), termos de cooperação para execução do programa nos municípios de Paraibano, Balsas, São Félix de Balsas, São Raimundo das Mangabeiras, Riachão, Loreto e Fortaleza dos Nogueiras

Por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) serão destinados R$ 442 mil para comprar alimentos de 68 pequenos agricultores da região.

Para o vice-governador Carlos Brandão, a celebração das assinaturas é o ponta pé inicial para que os trabalhadores rurais comercializem e obtenham renda neste período da pandemia.

“A assinatura do PAA com os municípios da região sul é uma parceria entre o Governo do Estado com as Prefeituras para que a gente fortaleça a agricultura familiar e, ao mesmo tempo, gere renda para os agricultores na pandemia. O governo tem feito um trabalho muito forte no combate à covid-19, salvando vidas, ampliando leitos, construindo hospitais de campanha, e também se preocupa na geração de emprego e renda das pessoas,” destacou.

Com o PAA, tudo que os agricultores plantam já tem comercialização e destino certos, garantindo renda para sustento das famílias do campo, e os alimentos doados às pessoas em situação vulnerável atendidas nas redes sociassistenciais, hospitais e creches.

PAA – O PAA é uma política de compra diretamente dos agricultores familiares, e os alimentos são doados às redes socioassistenciais dos municípios participantes. São objetivos do programa combater a fome e a pobreza e fortalecer a agricultura familiar.

quarta-feira, 14 de abril de 2021

OTÁVIO PINHO FILHO -PARABENS BACABAL PELOS TEUS 101 ANOS

 

Compositor nato, ganhador de festivais, colecionador de bons violões, violonista, cavaquinhista, banjista, poeta, compositor e cantor, Otávio Pinho Filho é mais um bacabalense cheio de talento para a música e para a poesia. 

Ele, assim como seu irmão Osvaldino Pinho, começou na música estudando teoria musical com o maestro Almir Garcez Assaí, partindo daí para o violão, recebendo as aulas do Velho Tchaca, professor de  toda uma safra de violonistas da sua época.

Mudando-se para Recife onde foi estudar medicina, Otavio Filho aproveitou para aprofundar-se no instrumento e o samba, o jazz e a bossa nova, passaram a fazer parte de seu contexto musical, saindo daí para compor, e compor com qualidade. 

Voltando para Bacabal, Otávio Filho se juntou a uma gama de novos músicos/cantores/compositores como o seu próprio irmão, Osvaldino, Márcio Noleto, Antônio Sobrinho Trabulsi, Zeca Louro, Abel Carvalho,  Flávio Passarinho, Serrão,  Raimundinho, Lifanco e Zé Lopes, esse último com quem fez várias canções, algumas premiadas como “Estrela Cadente”, canção defendida por Wildmarck Correa no FIC – Festival Intermunicipal da Canção – 1987 – Bacabal -  Maranhão. 

Otavio teve ainda  as canções “Ilana Linda”, interpretada por Dalva Lopes e a bossa nova “Frestas” interpretada por Josa, premiadas em festivais. 

Otávio compôs em parceria com Zé Lopes, a canção "Amigos", que virou hino no Encontro dos Radiologistas acontecido em Recife.

Otávio não pára só na elite musical da arrastada bossa nova e nem na serenidade harmônica das canções violadas, ele é autor de vários sambas de enredo que desfilaram nas maiores escolas de samba de Bacabal e atento aos ritmos genuínos maranhenses,  compôs para o Boi-Bacaba, “Toada em tom de poesia”, beleza que varou as noites de junho ao som da trupiada do extinto Boi-Bacaba.

Fã nº 1 de Paulinho da Viola, amigo de Chico Buarque, Moraes Moreira, Jorge Vercillo, Otavio Filho é um branco que faz música de preto e canta samba  tocando violão,  cavaquinho e banjo e a alma de sua música, transcende a todos os imagináveis ritmos e o corpo de suas composições, se adéquam a um novo tempo de ondas sonoras que invadem a alma e harmoniosamente possuem os ouvidos.

Otávio tem um trabalho autoral musical ainda pouco conhecido do grande público. Ele acabou de   preparar o seu primeiro projeto sob a batuta do maestro Henrique Duailibe que logo será lançado em todas as plataformas digitais. Um bom trabalho vem aí para seduzir . É a musica pela música, é Otávio Filho, a forma mais perfeita da canção. É como ser criança do céu à natureza.

Pesquisa e texto - Zé Lopes 

Coordenação- Marcela Ferreira

Direção- Jerry Ibiapina- Secretário Municipal da Cultura 





DECISAO DE LEWANDOWSKI PREOCUPA FLAVIO DINO

 


O governador do Maranhão, Flávio Dino, conseguiu uma “vitória” no Supremo Tribunal Federal que pode lhe deixar numa “saia justa”, no enfrentamento da Covid-19.

O comunista buscou o STF para exigir um posicionamento da ANVISA, sobre a vacina russa Sputinik V. O Governo do Maranhão diz ter negociado 4,5 milhões de doses da vacina produzida pelo Instituto Gamaleya, da Rússia, mas está impedido de utilizar o imunizante pela ANVISA.

Diante desse cenário, o ministro do STF, Ricardo Lewandowski definiu prazo até o fim deste mês para que a ANVISA decida sobre a “importação excepcional e temporária” de doses da vacina Sputnik V. Na decisão, Lewandowski determina que a decisão seja tomada em até 30 dias, a contar do último dia 29 de março. Se forem incluídos no prazo os fins de semana e feriados, a data limite será o dia 28 de abril.

No entanto, caso a ANVISA não se posicione no tempo estipulado, Lewandowski diz que, se o prazo não for cumprido, o Maranhão fica automaticamente autorizado a importar e distribuir as doses da Sputnik V, “sob sua exclusiva responsabilidade, e desde que observadas as cautelas e recomendações do fabricante e das autoridades médicas”. Ou seja, se importar e aplicar o imunizante sem a autorização da ANVISA, caberá ao Governo do Maranhão assumir a responsabilidade.

A ANVISA, desde janeiro, já recebeu pedidos para a utilização da Sputinik V para uso emergencial, mas tem dito que a documentação apresentada não foi completa e por esse motivo não autorizou e decidiu, mais recentemente, pela suspensão da análise.

terça-feira, 13 de abril de 2021

OSVALDINO PINHO - PARABÉNS BACABAL PELOS TEUS 101 ANOS


Predestinado ao bom, o Bacabalense Osvaldino Pinho, que é engenheiro e um grande empresário no mundo das construções, carrega como segunda opção, a música. Incentivado pelos pais, Dr. Otávio e dona Mariinha, ele começou aprendendo teoria musical com o maestro Almir Garcez Assaí, em Bacabal. 

Estudante do Colégio Nossa Senhoras dos Anjos, Osvaldino começou a pegar em instrumentos, tendo iniciação em acordeon e teclados, hoje ele toca guitarra, mas o seu instrumento predileto é mesmo o violão. 

Aluno do violonista, o renomado Tchacatchá, ele despontava entre a turma, como um dos grandes talentos. Saindo para estudar em Recife, influenciado pela dinâmica dos ritmos pernambucanos e pelas composições dos artistas de lá, ele desenvolveu uma certa agilidade e daí partiu para escrever suas próprias canções. 

Dono de muitas composições, ele, como todos os jovens músicos da sua geração, começou a participar de festivais, tendo arrebatado alguns prêmios. Osvaldino é de uma safra de gênios que fizeram história, e muitos continuam fazendo, na música popular produzida em Bacabal, exemplo de Abel Carvalho, Márcio Noleto, Otyávio Filho, Antônio Trabulsi Sobrinho, Laurindo (em memória) Chicoppel, Galego (em memoria), Macaxeira, Josa, Paulo Sergio Duarte, Assizinho e Zé Lopes, esse último, maior parceiro do artista.

Osvaldino é incansável, está sempre viajando, mas o vírus da música, está presente no seu corpo e na sua alma e seja dentro do avião ou mesmo do carro, por onde anda, o violão lhe faz companhia. 

Como herança cultural, os filhos todos carregam tendências. O Dino que é engenheiro, toca teclados, a Luma que é médica, é também artista plástica e cantora , a mais nova Bia,  que é arwuiteta, também tem aptidões para a música e já solta a voz acompanhada pelo seu próprio violão e Raquel a super mãe e esposa, curte muito essa família musical.

Músico, compositor de carteirinha, ultimamente, Osvaldino e  Zé Lopes, tem feito um trabalho musical de grande relevância . A música composta pelos dois “Ilha de tudo que belo” que foi gravada por Zé Lopes no CD para os 400 anos de São Luis, ficou entre as três melhores homenagens, Prêmio Rádio Universidade. Eles ainda compuseram e gravaram para o BEC - Bacabal Esporte Clube, as músicas“Bota pra puir” em três versões, o pagode “Sou Bacabal de Coração” e ainda o“Hino Oficial do BEC” em ritmo de rap-funk.

Osvaldino está finalizando algumas canções que pretende gravar e lançar nas plataformas digitais.

Pesquisa e texto - Zé Lopes 

Coordenação - Marcela Ferreira

Direção - Jerry Ibiapina - Secretário Municipal da Cultura



FLAVIO DINO E O SENADO


O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), concedeu uma série de entrevistas a órgãos de imprensa nacional, durante a segunda-feira (12), e em uma delas, ao Canal My News, o comunista tratou sobre seu destino eleitoral em 2022.

Ao ser questionado sobre a possibilidade de ser candidato a vice, numa chapa encabeçada pelo ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, Dino tentou desconversar.

“Na verdade, ninguém se candidata a vice, ninguém se oferece para ser vice. É uma coisa até de mau gosto com o amigo, parece que você não está confiando na saúde do seu amigo”, brinco Dino, sem descartar a possibilidade e defendendo um união entre a Esquerda e o Centro.

No entanto, Flávio Dino assumiu que desde o fim de 2020 decidiu que irá disputar o Senado pelo Maranhão.

“Desde dezembro, eu firmei como projeto principal a candidatura ao Senado aqui no Maranhão, esse é o cenário, o caminho mais provável é um disputa ao Senado”, afirmou.

Flávio Dino descartou a possibilidade de ser candidato a Presidência da República contra o ex-presidente Lula.

“Na atual conjunta, jamais. Considero que quem tem as condições no nosso campo de derrotar o Bolsonaro é o ex-presidente Lula”, destacou.

O governador maranhense também disse não acreditar na viabilidade de uma candidatura de Ciro Gomes (PDT), para Dino o embate em 2022 será entre o Lulismo e o Bolsonarismo.