SEGUNDA
FEIRA
Acordo cambaleante e é segunda feira
Olho o sol no quarto e volto a deitar
Tento com repouso curar meu mal-estar
E sinto que a ressaca passou-me uma rasteira.
Engulho ao lembrar da bebedeira
O estômago doído começa a embrulhar
Na boca vem a ânsia de cuspir, de vomitar
Engulo um anti-ácido, a solução costumeira.
Garanto que esta é a vez derradeira
Que a mim mesmo dou esta canseira
Que deixa meu corpo prestes a espedaçar.
As mãos suadas seguem em tremedeira
Durmo pra acordar na terça-feira
Mas que besteira, outro sábado virá.
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