domingo, 9 de junho de 2013

MÚSICA GOSPEL, A $IFRA DA VEZ
 
Quem viu ou ouviu os axés de Lázaro, sacudirem as ladeiras do Pelourinho no Centro Histórico da Bahia interpretados pelos principais blocos como Ilê Aiê, Olodum e Timbalada e agora o vê todo engravatado, dando testemunho e cantando “Tudo é do Mestre”, pode até pensar que o homem se santificou. Ledo engano. O Irmão Lázaro foi apenas inteligente e pegou o inicio de um filão que rende milhões, a música gospel. Mudando apenas as letras e mantendo o ritmo original, ele é hoje um dos maiores vendedores do gênero no Brasil.

Constantemente vê-se nos programas de televisão, pastores, missionários, conferencistas, bispos e apóstolos, se digladiarem com insultos, calúnias, difamações e outros tipos de baixaria, fazendo tudo ao contrário do que Jesus mandou, isso por causa dessa cifra que abarrota os cofres das igrejas e as contas dos mandatários.
E o que a música tem a ver com isso?. A Rede Globo de Televisão, com todo o seu poder, contratou os melhores cantores de cada igreja, inclusive da católica, fez um mega-show, mostrou em horário nobre e conseqüentemente , administrando essa dinheirama que fugiu dos cofres das igrejas, deixou os pastores em pé de guerra.
A poderosa Rede Globo provou que tudo é comércio e que a música do mundo, a música do diabo tão pregada pelas igrejas evangélicas, não passa de simples música, pois na festa de réveillon a ícone da música evangélica, Aline Barros, cantou com as baianas Margareth Menezes que faz a linha umbanda e com Ivete Sangalo que é do candomblé, como ela mesmo diz, cem por cento axé..

O que está valendo em tudo isso é o dinheiro que essa jogada gera, a Som Livre toma conta de tudo e administra cada passo de cada cantor deixando para as igrejas uma pequena fatia que não sacia nem a fome e nem a sede dos pastores. 




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