domingo, 9 de junho de 2013


Oscar Daniel Bezerra Schmidt (Natal, 16 de fevereiro de 1958) é um ex-jogador brasileiro de basquetebol.

          Considerado um dos maiores jogadores de basquetebol de todos os tempos, apesar de nunca ter atuado na NBA. Com 2,05 m de altura, Oscar é o recordista mundial de pontuação do basquetebol com 49.703 pontos.
Este recorde é extra-oficial, pois não havia súmulas de todos os jogos de Oscar no Brasil. Seu rendimento em equipes como Sírio e Palmeiras foram calculados através de estudos do jogador com o seu biógrafo, o jornalista e escritor Odir Cunha, autor do livro Oscar Schmidt, a história do maior ídolo do basquete brasileiro, lançado pela Editora Best Seller em 1996.
Seu número da sorte é o 14, tanto que o usou em 1978, porém em 1990 na FIBA usou o número 6.
Tentou uma carreira política através do Partido Progressista (PP), se candidatando a senador pelo estado de São Paulo em 1998, mas não a prosseguiu.
Oscar atualmente se dedica à condução do recém criado campeonato Novo Basquete Brasil, em contraposição ao campeonato organizado pela CBB e também participa do programa esportivo Esporte Fantástico, da Rede Record de televisão.
Seu primeiro treinador foi Laurindo Miura, que desenvolveu um trabalho especial de coordenação para ele. Esse trabalho serviu de base para seus arremessos.
Tem um blog no portal R7, da Record.1
É irmão do jornalista e apresentador Tadeu Schmidt.
Hoje Oscar luta contra um câncer no cérebro

A conquista do Pan de 1987 

Oscar liderou um dos maiores feitos da história do basquete mundial. A data de 23 de agosto de 1987 foi o dia histórico em que a equipe masculina de basquete do Brasil venceu o poderoso time estadunidense, representado pelos jogadores universitários da época, os favoritos e donos da casa, por 120 a 115, na final dos 10º Jogos Pan-americanos de 1987. Foi uma virada espetacular e a primeira e única vez, até então, que os Estados Unidos perderam em casa. O palco era o Market Square Arena, Indianápolis. De um lado a equipe brasileira; do outro, os estadunidenses. Os Estados Unidos já tinham toda a festa preparada para seu time. No elenco destacavam-se jogadores que mais tarde se tornaram grandes astros da NBA, como David Robinson, Rex Chapman, Dan Majerle e Danny Manning. A seleção do Tio Sam já atropelara Porto Rico nas semifinais, impondo uma vantagem final de cinco pontos. Para os brasileiros, a classificação havia sido contra o México com um placar de 137 a 116.
A seleção brasileira não assustava muito o técnico Denny Crum. A única tática necessária para garantir o ouro, segundo ele, era uma defesa forte em cima de Oscar e Marcel que, segundo o técnico, tinham uma precisão muito grande nos arremessos. No fim do primeiro tempo, o Brasil perdia por 14 pontos, sendo que chegou a ficar em desvantagem de 20 pontos no decorrer do período. A equipe formada por Gérson, Oscar, Israel, Marcel e Guerrinha (que substituía o armador Maury, vítima de contusão) voltou com muita determinação e com um ataque extremamente preciso, sobretudo nas bolas de três pontos que foram a chave para a virada do Brasil. Os "reis do basquete" não conseguiam entender o que estava acontecendo, nem mesmo sua fiel torcida, que se calava a cada cesta de Oscar e Marcel. Final de jogo: a cena do banco estadunidense cabisbaixo era contrastante com a euforia de Oscar, deitado no chão, gritando e chorando. Essa era a maior conquista do esporte nacional, desde a Copa do Mundo de 70.(Wikipedia)

Falar de Oscar é difícil e ao mesmo tempo fácil. Difícil, pela carreira muito extensa, não há espaço suficiente para homenageá-lo como faz por merecer, fácil porque se trata de uma pessoa do bem, de caráter, boa praça, sempre alegre e expansivo, de bom humor sempre em alta.

Oscar me lembra um pouco o goleiro Marcos (Marcão, São Marcos), ídolo do Palmeiras. Tal qual Oscar, Marcão poderia ser chamado do mesmo apelido que "carimba" quem foi Oscar, Mão Santa. Ambos trabalharam e foram heróis naquilo que mais gostavam de fazer: Oscar, "pontuando" com toda a pontaria e precisão a cesta de dois, três pontos, um craque na quadra. Marcão se destacou defendendo o clube de coração, o Palmeiras, onde dedicou toda a sua vida esportiva. Já Oscar esteve em diversos clubes, destacando-se mais na seleção brasileira e o por último no Flamengo. Marcão foi pentacampeão do mundo em 2002, Coreia-Japão, e foi destaque em lances decisivos.
Marcão deixou o futebol pois as dores que o acompanhavam, ultimamente, eram insuportáveis e na sua visão já estava mais do que na hora de pendurar as chuteiras e se dedicar à academia, seu sonho realizado.
Oscar parou no auge da glória e ficou no meio esportivo através da televisão. 
Fomos surpreendidos pela doença que acomete nosso ídolo, mas resta a esperança de que vai sair bem dessa, tanto pela sua força de vontade quanto pela fé e otimismo que deixa transparecer.
Estamos com você, Oscar. 
Que Deus lhe acompanhe nestes momentos difíceis que está passando e ilumine seu caminho no rumo certo para que tudo corra bem.
Força!!!


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