domingo, 8 de setembro de 2013


Perache Roberto

Peguei minha bicicleta
E saí por Bacabal
Andei pelo Madre Rosa
Cohabinha, Areal
Passei pelo Mutirão
Pela Vila São João
Sitio Novo, Pantanal
Pedro Brito, João Alberto
Por caminhos mais incertos
Procurando um sujeito
O meu amigo do peito
Que é Perathe Roberto.

Muita gente me dizia
Que Perache era bem quisto
Mas que na nossa cidade
 Há muito não era visto
Procurei na Trizidela
Na Mangueira, Cajueiro
Perguntei para seu Tio
O nobre Dico Cordeiro
Que me recebeu tão bem
Com respeito e com carinho
Mas disse que há muito tempo
Que não via o seu sobrinho.

Fui na Rua Rui Barbosa
La na casa dos seus pais
Que me disseram que ele
Nem telefone usa mais
Mas que tinham a certeza
Que ele estava feliz
Lá no seu apartamento
Na Ilha de São Luis
Pois foi naquela cidade
Que ele criou amizade
E fincou sua raiz;

Procurei no Reviver
Na Praia do Araçagy
Na Avenida Litorânea
No Porto do Itaqui
Mudei minha direção
Fui no alto escalão
Lá do Banco Brasil
Perguntei pro presidente
Que me passou pro gerente
Que disse não haver bronca
Mas que ele pediu as contas
Pegou a grana e sumiu.

Fiz logo uma ligação
Pra Janice, sua prima
Pra Jarbas, para Jordão
E também pra Jardilina
Pra seu irmão Otian
Albertina, sua irmã
Que me disse sem problema
Que se eu quisesse encontrar
Eu tinha que procurar
Lá em Marajá do Sena

Telefonei pro prefeito
Que disse como sentença
Que quem achasse o Perache
Ia ganhar recompensa
Então fui na sua fazenda
Que fica em São Francisco
Procurei por toda parte
Que nem galinha no cisco
Não achei, mandei recado
Para longe e para perto
Pedindo a quem o ver
Que nos dissesse por certo
Pois o povo quer saber
Abraçá-lo, quer rever
O nosso Perache Roberto.


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