segunda-feira, 25 de novembro de 2013

PAULINHO MARCA, FLA VENCE CORINTHIANS, AFASTA REBAIXAMENTO DE VEZ E PENSA NA FINAL DA COPA DO BRASIL


Sob chuva forte, foi na conta do chá. Bastava ao Flamengo uma vitória para atingir os 48 pontos e dar um pontapé de vez no rebaixamento para pensar na Copa do Brasil. E com um belo gol de Paulinho, os rubro-negros venceram o Corinthians por 1 a 0. Alívio no Maracanã, cabeça na Copa do Brasil. Afinal, a finalíssima é quarta, contra o Atlético-PR, também no Maracanã.
Na próxima rodada, os cariocas, em 11o lugar, encaram o Vitória no Barradão. Já o Corinthians, com 49 pontos na tabela e em 10o lugar, cumpre tabela contra o Internacional, no Pacaembu. Para os time mais populares do Brasil, o Campeonato Brasileiro acabou mais cedo.
O jogo
Muito foi dito durante a semana que o jogo não tinha valor algum. Pois esqueceram de avisar aos jogadores de Flamengo e Corinthians. Desde o início, a partida no Maracanã teve as características de uma disputa que valia, sim, muita coisa. Talvez até o placar do primeiro turno, 4 a 0 para os corintianos no Pacaembu, fosse motivo para tanto choque em campo. Talvez a possibilidade ainda remota de rebaixamento dos rubro-negros. Vá explicar. 
Diante do clima chuvoso, Jayme preferiu poupar o veterano Léo Moura da peleja, assim como já havia feito com os lesionados Chicão e André Santos. Luiz Antonio, suspenso, era outro desfalque. Mas o time não perdeu a característica que adquiriu neste novo Maracanã: acrediu o adversário desde o início.
O Corinthians entrou em campo com o trio formado por Danilo, Renato Augusto e Romarinho na armação, com apenas Emerson à frente. O jogo, então, foi aberto, com jogadas principalmente pelos lados, buscando muito o contra-ataque.
Somente aos 17 minutos o jogo esquentou de vez. João Paulo ajeitou para Paulinho pelo lado esquerdo. O camisa 26 dominou, deu um corte em Guilherme e mandou uma bomba no canto direito de Walter, que até colaborou. Ainda assim, um belo gol que ajudou a inflamar a torcida.
E a esquentar a temperatura em campo também. Guilherme e Elias dividiram bola de forma ríspida no meio de campo e o corintiano acabou fora da partida com a pancada. A confusão no meio de campo aumentou e o tempo quase fechou no Maracanã. Apenas Carlos Eduardo, em chute em diagonal no fim da primeira etapa e que triscou a trave, conseguiu assustar. Se mais uma chance clara de gol, o primeiro tempo chegou ao fim.
Na segunda etapa, Amaral foi mais uma baixa da disputa no gramado do Maracanã e acabou substituído por Diego Silva. O Corinthians aumentou a posse de bola e tentou trabalhar ainda mais as jogadas pelos lados. Renato Augusto, aos dez minutos, teve boa chance de arremate na frente da área, mas mandou por cima, longe do gol de Felipe.
A torcida na arquibancada, então, entrou na provocação. Aos gritos de "seremos campeões", em referência à final da Copa do Brasil contra o Atlético-PR em três dias, e "eliminados" para o Corinthians, fora da competição de mata-mata. OS torcedores do Timão, em bom número no Maracanã, também tentavam empurrar o time.
Tite e Jayme de Almeida ouviram os anseios da arquibancada e abriram o jogo. Pato e Douglas substituíram Romarinho e Igor no Corinthians, enquanto Val e Adryan entraram nos lugares de Gabriel e Carlos Eduardo no Flamengo. O jogo ficou mais corrido, agudo, disputado com a chuva que caía no gramado.
A proposta rubro-negra estava clara: aguardar o avanço corintiano para buscar um contra-ataque e matar a partida. Houve poucas oportunidades. Pouco inspirado, o time corintiano apenas tocava a bola para as laterais e parecia, também, resignado com o resultado. Renato Augusto, no fim da partida, bateu de fora da área para boa defesa de Felipe.
Nem assim a festa da torcida rubro-negra cessou. Na arquibancada e no campo, o pensamento já estavam na final da Copa do Brasil. Tanto que a fnalização de Emerson, na pequena área, para uma senhora defesa de Felipe, no reflexo, acabou como uma surpresa. Fim de jogo no Maracanã, alívio de um Flamengo definitivamente livre de rebaixamento. O pensamento, agora, é o de levantar a Copa do Brasil.




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