Aluno do violonista, o renomado Tchacatchá, ele despontava entre a turma, como um dos grandes talentos. Saindo para estudar em Recife, influenciado pela dinâmica dos ritmos pernambucanos e pelas composições dos artistas de lá, ele desenvolveu uma certa agilidade e daí partiu para escrever suas próprias canções.
Dono de muitas composições, ele, como todos os jovens músicos da sua época, começou a participar de festivais, tendo arrebatado alguns prêmios. Osvaldino é de uma safra de gênios que fizeram história, e muitos continuam fazendo, na música popular produzida em Bacabal, exemplo de Abel Carvalho, Márcio Noleto, Otávio Filho, Laurindo (em memória) Chicoppel, Galego, Macaxeira, Josa, Paulo Sergio Duarte, Assizinho e Zé Lopes, esse último, maior parceiro do artista.
Osvaldino é incansável, está sempre viajando, mas o vírus da música, está presente no seu corpo e na sua alma e seja dentro do avião ou mesmo do carro, por onde anda, o violão lhe faz companhia. Como herança cultural, os filhos todos carregam tendências. O Dino que é engenheiro, toca teclados, a Luma que é médica, é também artista plástica e cantora , a menorzinha também tem aptidões para a música e já solta a voz e Raquel a super mãe e esposa, curte muito essa família musical.
Músico compositor de carteirinha, ultimamente, Osvaldino e Zé Lopes, tem feito um trabalho musical de grande relevância . A música composta pelos dois “Ilha de tudo que belo” que foi gravada por Zé Lopes no CD para os 400 anos de São Luis, ficou entre as três melhores homenagens, Prêmio Rádio Universidade. Eles ainda compuseram e gravaram para o BEC - Bacabal Esporte Clube, as músicas “Bota pra puir” em três versões, o pagode “Sou Bacabal de Coração” e ainda o “Hino Oficial do BEC” em ritmo de rap-funk.
Osvaldino está finalizando algumas canções que pretende gravar até o meio do ano de 2014. Aí vem coisa boa, é só botar pra puir... E com midubim.
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