A grande confusão ocorrida na partida
entre Atlético-PR e Vasco, em Joinville, no último domingo, pode ter uma série
de desdobramentos. E repercussões no STJD. O Vasco decidiu entrar com uma ação
no Superior Tribunal de Justiça Desportiva, para obter os pontos do jogo válido
pela rodada derradeira do Campeonato Brasileiro.
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"Conversei com o diretor jurídico e
acredito que vá entrar (com o recurso), sim. Vamos sentar amanhã e definir
isso", disse Fernando Lamar, do departamento jurídico do Vasco, ao
ESPN.com.br.
A partida em Joinville ficou paralisada
por mais de 70 minutos, acima do limite máximo permitido para adiamento ou
suspensão, de acordo com o Regulamento Geral de Competições da CBF.
O documento da entidade fala em 30
minutos de paralisação e mais 30 de acréscimo. Entrando com a ação nesta
terça-feira, o Vasco respeitará o prazo de 48 horas após a partida, limite para
um clube tomar tal atitude.
No artigo número 21 do regulamento de
competições da CBF, entre os motivos previstos para uma partida ser adiada,
interrompida ou suspensa estão: 'falta de garantia', 'conflitos ou distúrbios
graves, no campo ou no estádio', 'procedimento contrários a disciplina por
parte dos componentes do clubes e/ou de suas torcidas' e 'ocorrência
extraordinária que represente uma situação de comoção incompatível com a
realização ou continuidade da partida'.
A briga entre torcidas na arquibancada e
os atendimentos aos feridos paralisaram o jogo por mais de 70 minutos, tempo,
portanto, superior ao que consta no regulamento da competição. O Atlético-PR
era o mandante do duelo, e o Vasco tentará provar que a equipe paranaense,
causadora da paralisação, era a responsável pela segurança. Desse modo, o time
carioca tenta obter os pontos da partida e evitar o rebaixamento para a Série B
do Campeonato Brasileiro.
O STJD, porém, não parece disposto a
aceitar o pedido vascaíno. "Não existe essa discussão, o que será
analisado pelo Tribunal é a responsabilidade dos clubes, do árbitro ou de
alguma das torcidas. Nada além disso", disse o presidente do STJD, Flávio
Zveiter, em entrevista à Rádio Globo nesta segunda-feira.
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