domingo, 23 de novembro de 2014

COLUNA DO DODÓ ALVES - VIOLÊNCIA E SEGURANÇA PÚBLICA NO BRASIL





VIOLÊNCIA E SEGURANÇA PÚBLICA NO BRASIL


Nós vivemos hoje numa época mais violenta que outrora? A violência não é mesma de uma época para outra? Diante das perguntas que podem ser feitas por um especialista no assunto ou pelo um cidadão que sente a violência na pele todos os dias.
Neste diapasão, o crime pode aumentar ou tornam-se menores de acordo com as ações coercitivas e as Politicas Públicas aplicadas ao setor, pode ser tolerada ou ignorada.
O crescimento de nossas cidades e na economia revelou uma enorme desigualdade social, o que vê é a escalada da violência criminosa e do medo em toda sociedade, inclusive até do próprio poder coercitivo, quando o militar termina a jornada de trabalho e tem que voltar para sua residência e muita das vezes são assassinados neste caminho.
Os noticiários da Mídia relatam sempre os investimentos em Segurança Pública no Brasil, principalmente em grandes centros e suas modificações estruturais, sobretudo em equipamentos e treinamentos é verdade que alguns grandes centros como São Paulo e Minas Gerais reduziram a taxa da criminalidade. Contudo, já em outros Estados como o nosso Maranhão (não baseado em pesquisas) acho que só tem aumentado à violência e neste sentido deve ter algo de errado que talvez seja principalmente os investimentos necessários.
Violência versus sensação de Insegurança: é aumento ou diminuição da criminalidade, são fatores não só relacionados aos eventos criminosos com base na subjetividade de cada um, por exemplo: o nosso Governo diz normal o crime e tem razão, pois o crime está inserido em todas as sociedades e segundo a ciência criminalista é correto.
Neste entendimento a sociedade maranhense pergunta ao Governo Estadual, é correta, é justa a quantidade e morte de 25 pessoas (vinte e cinco) em São Luís apenas em um final de semana? A palavra pertence o atual Governo ou o próximo que vai assumir recentemente.
Segundo o Blog Luís Cardoso que a partir de 1º de janeiro. "Murilo Andrade será o próximo secretário de Administração Penitenciária. Com larga experiência na área, Murilo Andrade assumirá a Secretaria com a meta de buscar alternativas à execução penal, com destaque para o fortalecimento do método APAC Associação de Proteção e Assistência aos Condenados, valorização dos servidores agentes penitenciários e servidores técnico-administrativos, além de implantar um novo modelo de gestão do sistema prisional que atenda as necessidades do estado.
A sociedade perguntará que alguém com vasta experiência juntamente com seus comandados conseguirão dá jeito na Penitenciária de Pedrinha conhecida Mundialmente como o lugar que afeta e ofende todos os tipos de Direitos Humanos com a estrutura que tem?
Adentramos ao capitalismo de nossa época que para alguns gestores não atua apenas no campo da economia política, e, é necessário atuar no campo da economia da subjetividade (necessidade de estrutura adequada), está a além da circunscrição (divisão administrativa de um território) que seja alvo do combate corpo a corpo à reapropriação dos meios de produção ou dos meios de expressão penal, política, moral e de probidade na estrutura física. Murilo Andrade será o próximo secretário de Administração Penitenciária, portanto, terá a obrigação de adequar a eficiência e conseguir a eficácia pretendida nos presídios, que tanto envergonha toda nossa sociedade (desafio).
Por fim, apresento as palavras de Guattari e Rolnik (2007) propõem que as forças sociais que administram o capitalismo hoje entenderam que a produção de subjetividade talvez seja mais importante do que qualquer outro tipo de produção.
É o que parece na própria insegurança, uma proibição dominante na economia subjetiva atual, é forjada dentro de um contexto histórico e entra Governo e sai Governo. Desta forma, espero que no caso em comento vamos assistirmos a próxima administração recheada de boa esperança.
E mais, Castel (2005, p. 9) afirma que as sociedades modernas são construídas sobre o terreno da insegurança, "porque são sociedades de indivíduos que não encontram, nem em si mesmo, nem em seu entorno imediato, a capacidade de assegurar proteção".
Dento das possibilidades de uma visão administrativa direcionada a Gestão de Pessoas, desejo ao futuro Governador do Maranhão fazer uso dos seus comandados para atribuir poderes as pessoas certas nos lugares certos, com conhecimento, habilidades e atitudes certas, usufruindo de boas estruturas governamentais e fazendo assim, uma verdadeira integração de pessoas para a realização do sucesso administrativo.
Abraços!  

Referências Bibliográficas:
ROCHA, Alexandre, Violência e Segurança Pública no Brasil.
ADORNO, Sérgio, Entrevista com Sérgio Adorno.
WIEVIORKA, Michel, O Novo Paradigma da Violência.
SOUZA, Luiz Antônio Francisco, Políticas Públicas e a área da segurança no Brasil. Debate em torno de um novo paradigma.


Por Claudson A. Oliveira

       (Dodó Alves)


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