sábado, 8 de novembro de 2014

COM HISTÓRICOS NA 'PONTA DO LÁPIS' PROFESSORAS DISPUTAM COMANDO DA UNIDADE REGIONAL DE EDUCAÇÃO, EM BACABAL

 

Por Sérgio Mathias
 
Dois cargos de chefia da Unidade Regional de Educação, em Bacabal, que abrange 11 municípios (Bacabal, São Luís Gonzaga do Maranhão, Lago Verde, Conceição do Lago Açu, Bom Lugar, Olho D'Água das Cunhas, Vitorino Freire, Altamira do Maranhão, Brejo de Areia, Paulo Ramos e Marajá do Sena), e que atualmente são ocupados pelos professores Pedro Neto da Silva - Gestor Regional de Educação, e Marina Moreira da Costa – Diretora Regional de Educação, estão sendo disputados com unhas e dentes por aliados do governador eleito e até por quem disputou cargo eletivo em coligação adversária.

Marilene Gaioso, professora e coordenadora da delegacia regional do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (Sinproesemma),  em Bacabal.
Filiada ao Partido Comunista do Brasil já tentou se eleger a vereadora em Bacabal, nas eleições de 2012, obteve menos de 500 votos, mesmo assim é respeitada como uma das vozes mais ativas em prol da classe de professores e até mesmo em questões relacionadas à sociedade bacabalense em geral.

O trabalho desenvolvido no sindicato da classe e sua militância no PCdoB, partido de Flávio Dino, lhe deixam com chances maiores de ser indicada para um dos dois cargos.


Graça Chaves, professora e ex-secretária municipal de Educação, e também de Cultura.

Além de competência e seriedade de sobra para fazer parte do comando da Unidade Regional de Educação, Graça tem como ‘padrinho’ o irmão, engenheiro e ex-vereador Nonato Chaves (PRB).

Na eleição para governador em 2010, quando a maioria dos políticos da nossa cidade preferiu apostar na reeleição de Roseana Sarney (PMDB), Nonato Chaves foi um dos poucos que esteve ao lado do hoje governador eleito, que naquela época foi derrotado.

Quando se candidatou para prefeito em 2012, o engenheiro e ex-vereador também contou com o apoio e a presença de Flávio Dino em sua campanha.

Essa relação próxima entre os dois deve pesar na balança.


Liduína Tavares, professora, ex-secretária municipal de Educação e ex-vereadora.

Apesar de sua carreira política ter iniciado junto aos partidos que faziam oposição ao grupo Sarney, por força dos cargos de confiança que passou a ocupar nos governos Zé Vieira e Dr. Lisboa, teve que mudar, ou pelo menos esquecer o discurso de antes, e passar a apoiar os mesmos candidatos e propostas dos grupos dos ex-prefeitos.

Essa dedicação foi compensadora politicamente para ela. Em 2010, ainda secretária de Educação, candidatou-se a vereadora e se elegeu com uma votação expressiva. Diferentemente das eleições anteriores e das duas mais recentes, quando não conseguiu renovar o mandato na Câmara de Vereadores (2012) e nem se eleger a deputada estadual (2014).

Esse ano, por exemplo, disputou a eleição pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) na coligação Pra Frente Maranhão 2, ao lado dos partidos que dão sustentação ao governo Roseana (PMDB / DEM / PV / PT do B / PSC / PRTB / PR).

Pelo seu histórico de luta e pensamento, é muito provável que tenha votado em Flávio Dino para governador, porém, não esteve na trincheira comunista durante a ‘guerra’ travada contra a oligarquia Sarne

Luduína não deve ter muitas chances. Entretanto, não será surpresa sua indicação em razão de alguns ‘padrinhos’ que certamente falarão em sua defesa, dentre eles, o deputado estadual reeleito Bira do Pindaré (PSB), indicado por Flávio Dino para ocupar, a partir de janeiro, a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

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