O
deputado estadual Ricardo Murad (PMDB), cujo mandato acaba em 31 de janeiro,
sente, agora, o fardo de ser oposição ao governo. E não está gostando da
experiência.
Não
vale o período em que ele, supostamente brigado com o grupo Sarney, bandeou-se
para a verdadeira oposição maranhense. Logo se viu que Ricardo só queria
barganhar vantagens junto ao grupo de que era originário. Tão logo as
conseguiu, voltou ao ninho. E nunca mais saiu…
Murad,
que conduziu com liberdade o rendoso sistema de Saúde do Estado, durante quase
todo o mandato da cunhada Roseana, imaginava que continuaria dando as cartas, a
partir de 2015.
Afinal,
fizera dois deputados estaduais de sua cartola: a filha Andrea e o genro, Souza
Neto. Mais, que os deputados eleitos e alinhados com o governo anterior
(filiados ao PMDB, Democratas/PFL, PV, para citar os mais importantes) seriam
suporte para barganhar o que quisesse no período. Inclusive, e ousadamente, a
presidência da Assembleia Legislativa!
Nada
disso. O seu partido, o PMDB, pela voz de um deputado estadual fedelho, Roberto
Costa, foi logo fazendo ver que os tempos são outros. É tempo de Flávio Dino, o
governador da mudança. É tempo de enterrar a velha oligarquia e tudo que lhe
fora peculiar, como o mandonismo e quejandos.
Interessante.
Nessa corrida pelo comando do Poder Legislativo estadual, Ricardo Murad, com a
viagem de Roseana para o exterior e o silêncio do Zé Sarney, termina por
encarnar, sozinho, a velha oligarquia…
Nem
João Alberto conseguiu a proeza.
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