O
ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse na noite de ontem, terça-feira que não descarta eventual criação
de novos impostos pelo governo como forma de aumentar a arrecadação, mas que
primeiro é necessário ajustar os tributos já existentes.
"Seria
inadequado falar que 'jamais trarei' novos impostos. Acho que o governo tem que
ter liberdade para tomar as decisões necessárias de seu interesse",
declarou Levy, ao final de sessão da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do
Senado, que teve mais de 7 horas de duração.
Levy disse ainda que
o resultado primário das contas no começo do ano mostra que o governo tem de
continuar agindo para levar as despesas ao patamar de 2013, o que reconheceu
que será difícil.
O setor público
brasileiro registrou déficit primário de 2,3 bilhões de reais no mês passado,
puxado por um forte resultado negativo do governo central e registrando nos fluxos
em 12 meses rombo fiscal recorde nas contas públicas.
A meta de superávit
primário de 2015 é de 1,2 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) para o setor
público consolidado, um alvo considerado ambicioso após o Brasil ter registrado
déficit primário de 0,63 por cento do PIB no ano passado e em meio a forte
efeito da economia fraca sobre a arrecadação federal.
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