segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

CÂMARA CONCEDE LICENÇA A PREFEITO RIBAMAR ALVES E DEPUTADO SOUZANETO CRITICA A DECISÃO

CamaraSantaInes
A manhã desta segunda-feira (15) foi de decisão na Câmara Municipal de Santa Inês (MA), a 250 km de São Luís, sobre o futuro do Poder Executivo no município, que está sem comando após o prefeito Ribamar Alves (PSB) ser preso e levado ao Complexo Penitenciário de Pedrinhas acusado de estupro de uma estudante de 18 anos.
ribamarA expectativa era que o vice-prefeito, Edinaldo Alves Lima (PT), seria empossado conforme o que determina a Constituição Federal, mas os vereadores decidiram por conceder uma licença de 30 dias ao prefeito. Com o resultado da votação desta manhã, a Prefeitura de Santa Inês segue sendo comandada por secretários municipais.
Na sessão desta segunda-feira, o prefeito enviou pedido de licença de 30 dias para ausentar-se do Executivo municipal alegando ‘motivo de força maior, que o impede de estar presente’. No último sábado (13), a prisão do prefeito de Santa Inês (MA) completou 15 dias.
No fim de semana, o vice-prefeito Edinaldo Alves se reuniu com advogados e vereadores da cidade e apenas aguardava os prazos legais para assumir o comando da cidade. Agora, ele diz que vai entrar na Justiça para assumir o cargo.
O clima na cidade era de expectativa. Antes do início da sessão, moradores a favor e contra o prefeito Ribamar Alves se manifestaram em frente à Câmara Municipal de Santa Inês.

SOUSA NETO CRITICA DECISÃO EM SANTA INÊS

SousaNeto
O deputado Sousa Neto (PROS) criticou nas redes sociais, a decisão tomada nesta segunda-feira (15), pela Câmara Municipal de Santa Inês que além de rejeitar o pedido de cassação do prefeito Ribamar Alves (PSB) decidiu conceder licença pelo período de 30 dias ao gestor que está preso no Complexo Penitenciário de Pedrinhas suspeito de estuprar uma mulher de 18 anos.
Para Sousa Neto com a licença do prefeito, a posse do vice Edinaldo Alves Lima (PT) seria automática porque o município não pode ficar acéfalo e sem um prefeito no exercício do cargo.
“A recusa da Câmara em dar posse ao vice-prefeito não tem respaldo jurídico algum”, afirmou
O parlamentar considerou a decisão da Câmara ilegal e disse que o vice-orefeito poderá assumir o mandato na Justiça.

“Se essa situação esdrúxula e ilegal persistir cabe ao vice-prefeito recurso via Mandado de Segurança para a Justiça. Não se pode misturar política nesse momento porque acima de tudo deve prevalecer os interesses maiores do povo de Santa Inês”, finalizou.

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