A manhã
desta segunda-feira (15) foi de decisão na Câmara Municipal de Santa Inês (MA),
a 250 km de São Luís, sobre o futuro do Poder Executivo no município, que está
sem comando após o prefeito Ribamar Alves (PSB) ser preso e levado ao Complexo
Penitenciário de Pedrinhas acusado de estupro de uma estudante de 18 anos.
A expectativa era que o
vice-prefeito, Edinaldo Alves Lima (PT), seria empossado conforme o que
determina a Constituição Federal, mas os vereadores decidiram por conceder uma
licença de 30 dias ao prefeito. Com o resultado da votação desta manhã, a
Prefeitura de Santa Inês segue sendo comandada por secretários municipais.
Na sessão desta
segunda-feira, o prefeito enviou pedido de licença de 30 dias para ausentar-se
do Executivo municipal alegando ‘motivo de força maior, que o impede de estar
presente’. No último sábado (13), a prisão do prefeito de Santa Inês (MA)
completou 15 dias.
No fim de semana, o
vice-prefeito Edinaldo Alves se reuniu com advogados e vereadores da cidade e
apenas aguardava os prazos legais para assumir o comando da cidade. Agora, ele
diz que vai entrar na Justiça para assumir o cargo.
O clima na cidade era de
expectativa. Antes do início da sessão, moradores a favor e contra o prefeito
Ribamar Alves se manifestaram em frente à Câmara Municipal de Santa Inês.
SOUSA NETO CRITICA
DECISÃO EM SANTA INÊS
O deputado Sousa Neto
(PROS) criticou nas redes sociais, a decisão tomada nesta segunda-feira (15),
pela Câmara Municipal de Santa Inês que além de rejeitar o pedido de cassação
do prefeito Ribamar Alves (PSB) decidiu conceder licença pelo período de 30 dias
ao gestor que está preso no Complexo Penitenciário de Pedrinhas suspeito de
estuprar uma mulher de 18 anos.
Para Sousa Neto com a
licença do prefeito, a posse do vice Edinaldo Alves Lima (PT) seria automática
porque o município não pode ficar acéfalo e sem um prefeito no exercício do
cargo.
“A recusa da Câmara em
dar posse ao vice-prefeito não tem respaldo jurídico algum”, afirmou
O parlamentar considerou
a decisão da Câmara ilegal e disse que o vice-orefeito poderá assumir o mandato
na Justiça.
“Se essa situação
esdrúxula e ilegal persistir cabe ao vice-prefeito recurso via Mandado de
Segurança para a Justiça. Não se pode misturar política nesse momento porque
acima de tudo deve prevalecer os interesses maiores do povo de Santa Inês”,
finalizou.
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