“Não vejo o atual governo e o
atual congresso com legitimidade”, diz deputada Andrea Murad
“Está certíssima”, é o que diz a deputada estadual
Andrea Murad ao ser questionada sobre a onda de manifestações que tomou o
Brasil no dia de e ontem, sexta-feira (28). Ainda para a parlamentar, apenas através de uma
nova constituinte se teria legitimidade para tratar de assuntos como as
reformas da previdência e trabalhista.
“Está certíssima. Como já disse não vejo o atual
governo e o atual congresso com legitimidade para modificar direitos
fundamentais das pessoas, no caso as aposentadorias, e dos trabalhadores. Um
novo governo e um novo congresso poderiam tratar desse assunto, porém, melhor
que fosse uma Constituinte exclusiva para fazer todas as reformas para
reorganizar o país. A crise de credibilidade que atinge as instituições colocou
o país na UTI”, diz Andrea.
A deputada defende que tais reformas precisam ser
tratadas por representantes com legitimidade o que não ocorre hoje com o
cenário de caos e instabilidade política tanto no Poder Executivo quanto no
Poder Legislativo.
“Não vejo nesse governo e nesse Congresso esse
requisito fundamental pela instabilidade causada pela Lava Jato e outras
operações de combate à corrupção desencadeadas em tantas frentes tendo como
alvos principais membros do Executivo e do Legislativo inclusive os atuais
chefes dos poderes da República. Além dessas duas reformas temos também a
reforma política que precisa ser efetivada para regulamentar a atividade
partidária e o financiamento das campanhas”, defende a deputada.
Andrea declarou ser a favor das mudanças sobre o
foro privilegiado e que todo o cidadão deve ser igual perante a lei. “Não se
justifica um juiz, um parlamentar, um governador, um promotor, um procurador,
um prefeito ser julgado em instâncias diferentes. Essa lei já deveria ter sido
votada há muito tempo. Da mesma forma a lei que regulamenta o Abuso de
Autoridade é mais do que necessária porque, ao contrário do que muitos
imaginam, protegem o cidadão e não as autoridades contra os abusos que alguns
destes cometem no exercício dos cargos que ocupam”, comemora a deputada.
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