sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

INTERVENÇÃO MILITAR NA SEGURANÇA PÚBLICA DO RIO DE JANEIRO! GOVERNO FEDERAL DECIDIU INTERVIR NA QUESTÃO

O presidente Michel Temer decidiu decretar intervenção na segurança pública no Estado do Rio de Janeiro. O decreto foi publicado na manhã desta sexta-feira, 16/02. A informação foi confirmada pelo presidente do Senado, Eunício Oliveira.
Matéria do Portal G1 informa que a decisão foi tomada em reunião no Palácio da Alvorada, na noite de quinta-feira, 15/02. A intervenção na segurança teve a anuência do governador Luiz Fernando Pezão.
A intervenção suspende qualquer alteração na Constituição, como, por exemplo, a PEC da Previdência que tinha votação marcada para a semana que vem.
Temer designou também que o General Walter Souza Braga Neto, do Comando Militar do Leste, será o interventor.
O Congresso será convocado para apreciar o decreto, como prevê a Constituição. Mas o presidente do Senado disse que ainda não há data definida para a tramitação do texto.
A reunião foi longa. Estavam no Palácio da Alvorada o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, os ministros Raul Jungmann, da Defesa, Torquato Jardim, da Justiça, Sérgio Etchegoyen, do Gabinete de Segurança Institucional, Henrique Meirelles, da Fazenda, Dyogo Oliveira do Planejamento e Moreira Franco, da secretaria geral da presidência. Além dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia e do senado, Eunício Oliveira.
Participantes do encontro relataram que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, foi, inicialmente, contrário a essa solução para a escalada da violência no Rio. Mas depois foi convencido a aceitar a decisão já que o próprio governador estava de acordo.
O texto do decreto foi escrito durante o encontro. Eunício Oliveira disse que, até o fim da reunião, não ficou estabelecido o período que a intervenção vai durar.
A reunião, logo após o carnaval, ocorreu em meio à escalada de violência registrada no Rio de Janeiro. Houve arrastões, assaltos nos blocos, pessoas foram roubadas a caminho da Sapucaí, saque a supermercado, entre outros crimes, da Zona Sul até a Zona Norte da capital. Além disso, três PMs foram mortos durante o carnaval.
O governador Luiz Fernando Pezão admitiu que houve falha no planejamento de segurança. “Não estávamos preparados. Houve uma falha nos dois primeiros dias, e depois a gente reforçou aquele policiamento. Mas eu acho que houve um erro nosso”, disse Pezão.


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