sexta-feira, 10 de julho de 2020

FLÁVIO DINO RECEBE CONVITE PARA SE FILIAR NO PSB PARA 2022

Nada como um dia após o outro, deve ser o que está pensando o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB).

Depois de ter sido motivo de piada, após a deselegância do petista Fernando Haddad, Flávio Dino, na mesma semana, recebeu um afago e um convite para se filiar ao PSB e disputar as eleições 2022 pela nova legenda.

Segundo o jornal O Globo, o próprio presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira teria convidado Dino para se filiar ao partido. Hoje no PCdoB, Flávio Dino pretende disputar a presidência da República em 2022 e teria, na nova legenda, mais possibilidade de atrair alianças de centro e centro-direita, além de um fundo eleitoral mais robusto e mais tempo de televisão.

No entanto, Carlos Siqueira deixou claro que a chegada de Dino ao partido, não significa, necessariamente, que ele será o nome do PSB para a disputa nacional em 2022.

“Abri as portas do PSB para o Flávio Dino, que é um ótimo nome. Mas se ele aceitar e vier, tem que ser porque se reconhece alinhado com as propostas do partido. E não por um projeto presidencial. O nome do partido para 2022 ainda será discutido internamente”, frisou Siqueira.

Procurado pelo O Globo, Dino afirmou que um “rearranjo” nos partidos políticos é esperado após as eleições municipais, previstas para novembro deste ano. Segundo ele, a aglutinação é uma tendência que acompanhará não só a esquerda, pois, com as mudanças nas regras eleitorais, como o fim da coligação proporcional, candidatos de partidos menores terão muita dificuldade de se eleger para a Câmara dos Deputados.

Apesar de ter demonstrado alegria pelo convite, Dino minimizou a necessidade de deixar o PCdoB (Partido Comunista do Brasil) para conseguir atrair aliados e eleitorado de centro e centro-direita.

“No Maranhão, fui eleito pelo PCdoB duas vezes no primeiro turno. Em 2014, meu vice era do PSDB. Em 2018, 16 partidos me apoiaram. Eu te diria que a questão partidária não é a que decide o tamanho da aliança. O que decide o tamanho da aliança é a sua atitude”, afirmou o comunista.

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