A confirmação do governador Carlos Brandão que apoiará a pré-candidatura do deputado federal Duarte Júnior (PSB) à Prefeitura de São Luís, após assumir a presidência do PSB no Maranhão, deve transformar a eleição em 2024 na capital maranhense em plebiscitária.
Com o apoio de Brandão e seu grupo político a Duarte Júnior, outros três nomes ligados à Brandão e que pretendem disputar à Prefeitura de São Luís – os deputados estaduais Neto Evangelista, Yglesio Moyses e Wellington do Curso – vão ter uma enorme dificuldade em 2024, encontrar um partido viável para a disputa eleitoral.
A escolha do partido, por conta do Fundo Eleitoral e do tempo no horário eleitoral, é fundamental para que uma candidatura seja efetivamente viável e, principalmente, competitiva.
Neto está no União Brasil, mas o partido, bem aquinhoado no Governo Brandão, deve seguir com a indicação do governador em 2024 na capital maranhense. Wellignton do Curso deixou o PSC, mas não tem ainda um partido competitivo para chamar de “seu”.
Yglesio, que tem aparecido em terceiro lugar em algumas pesquisas, enfrenta um embate interno no PSB, já que o partido não tem facilitado sua saída. Caso consiga deixar o partido, Yglesio poderia tentar uma filiação junto ao PL, partido do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro, mas que no Maranhão é comandado pelo deputado federal Josimar de Maranhãozinho.
Diga-se de passagem que, em tese, seria justamente o PL, entre os dez maiores partidos no Congresso Nacional, o único que poderia seguir um caminho diferente da disputa entre Duarte Júnior e o atual prefeito Eduardo Braide (PSD).
Entre os dez partidos, seis, incluindo as duas Federações, tendem a apoiar o candidato de Brandão. PSD e Republicanos seguiriam com Braide, enquanto que o PDT tem um projeto de candidatura própria, mas não será fácil a viabilização de partidos para Yglesio, Neto e Wellington.
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