Os deputados federais e senadores esperam entrar de recesso nesta quinta-feira (21), após a votação do Orçamento 2024. No entanto, antes de votar a Lei Orçamentária Anual (LOA), será necessário apreciar o parecer do projeto.
O problema é que o relatório da Comissão Mista de Orçamento acabou por inverter as prioridades. Um grade exemplo é o corte de quase 30% feito pela comissão no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). O valor que o Governo Federal havia destinado era de R$ 61,3 bilhões, mas a comissão reduziu para R$ 44,3 bilhões, um corte de R$ 17 bilhões.
Outra redução defendida pelo relatório foi no programa Minha Casa, Minha Vida. O projeto original previa um investimento de R$ 13 bilhões, mas foi reduzido o valor para R$ 8,9 bilhões.
Na contramão, o relatório defende um fundo eleitoral extremamente turbinado, passando de quase R$ 940 milhões na proposta do Executivo para R$ 4,96 bilhões. Além disso, os parlamentares defendem um aumento no valor destinado as emendas, saltando de R$ 37,64 bilhões para R$ 53 bilhões.
É aguardar e conferir, mas ao que parece as prioridades estão invertidas.
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