É bem verdade que o governador Carlos Brandão (PSB) só deve, oficialmente, confirmar o apoio a pré-candidatura do deputado federal Duarte Júnior (PSB) à Prefeitura de São Luís, após o resultado de uma pesquisa eleitoral já encomendada, mas Brandão já sinalizou e pediu que os partidos da base apoiem Duarte.
Diante da sinalização, o questionamento que se tem feito é sobre as outras quatro pré-candidaturas que, em tese, seriam ligadas ao grupo político de Brandão. Nesta situação, estariam três deputados estaduais: Neto Evangelista (União), Yglesio Moyses (PSB) e Wellington do Curso (PSC), e o ex-prefeito Edivaldo Júnior (sem partido).
Além de não terem o apoio do grupo político de Brandão, os quatro pré-candidatos também devem encontrar dificuldade até mesmo para viabilizarem um partido, realmente competitivo, para disputa. O PSB de Yglesio já deixou claro que irá priorizar Duarte. O União de Neto, bem contemplado no Governo Brandão, não deve dizer não ao governador. O PSC de Wellington deve apoiar a reeleição do atual prefeito da capital, Eduardo Braide (PSD). Já Edivaldo ainda tem que viabilizar um partido para a disputa.
Para piorar a situação, principalmente dos deputados estaduais, existe a questão da fidelidade partidária e uma saída, sem a anuência do partido, poderia ensejar uma peleja na Justiça Eleitoral.
Ou seja, ao que tudo indica e se Brandão fincar o pé em prol da unidade de seu grupo em prol de uma candidatura única de Duarte, a disputa na capital deve ficar mesmo entre dois nomes, Braide e Duarte, os mesmos que disputaram o 2º Turno em 2020.
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