O corporativismo é uma ideologia muita das vezes reprovada pela maioria da população, pior ainda quando ele é seletivo, como ao que parece ocorreu com a Nota de Solidariedade do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA).
Na última segunda-feira (22), novamente o julgamento do processo contra o PSC, por suposta fraude a Cota de Gênero nas eleições de 2022, foi mais uma vez adiado.
Desta vez, o adiamento se deu por dois pedidos de suspeição. O primeiro foi contra a juíza Amanda Waquim, protocolado por um dos advogados da acusada de ser “laranja” no processo. O segundo foi do PSD contra o relator do processo, desembargador José Gonçalo Filho.
O advogado alega que Amanda teria interesse no julgamento pelo fato de ser filha da ex-deputada Socorro Waquin, que poderia ser beneficiada. Já o PSD, alega que Gonçalo teria negócios com a Prefeitura de São Luís, cujo o prefeito é irmão do deputado Fernando Braide, que poderia perder o mandato.
Diante do fato, o TRE-MA decidiu emitir uma Nota de Solidariedade, mas apenas ao desembargador José Gonçalo de Sousa Filho. Veja abaixo.
Ao que parece, o TRE-MA adotou um corporativismo seletivo, salvo se não pode fazer as mesmas afirmações da Nota sobre a juíza eleitoral Amanda Waquim ou esqueceu que a magistrada também teve sua imparcialidade questionada.
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