Novamente os números e os fatos derrubam teses equivocadas, ultrapassadas e até preconceituosas.
Desde que foi anunciado o Arraial Bumba Meu São João, um novo espaço para os festejos juninos na capital maranhense com a presença de atrações nacionais, surgiram críticas precipitadas e que o tempo se encarregou de demonstrar que foram desnecessárias.
Inicialmente, é importante destacar que o Bumba Meu São João não tirou o espaço de nenhuma manifestação cultural do Maranhão e muito menos de nenhum arraial, afinal foi apenas mais um espaço para quem quis aproveitar o mês mais festivo do estado maranhense.
Muitos se equivocaram ao questionar atrações nacionais de outros ritmos no São João, como por exemplo o sertanejo. Não por coincidência, mas sim por preferência, foi justamente nos dias em que cantores sertanejos estiveram no palco do Bumba Meu São João, que tivemos os maiores públicos.
Até mesmo críticas preconceituosas surgiram, pois o evento ocorria, para alguns, em uma área “perigosa”, mas esses esqueceram que os principais eventos esportivos do Maranhão ocorrem na mesma localidade e quase sem nenhuma intercorrência, exatamente como aconteceu no Bumba Meu São João.
O ápice do evento foi justamente na sua despedida, num show sertanejo, da dupla Henrique e Juliano, onde mais de 100 mil pessoas estiveram presentes e os portões tiveram que ser fechados por segurança.
Ficou comprovado que mais uma vez a inovação na parceria público/privado, proposta pelo governador Carlos Brandão e pelo secretário de Cultura, Yuri Arruda, deu certo. O Bumba Meu São João gerou emprego e renda, atraiu milhares de turistas e não esvaziou nenhum arraial, afinal quem esteve na sexta-feira (21) nos arraiais da Assembleia Legislativa, IPEM, SESI e da Cidade (Praça Maria Aragão), percebeu exatamente isso.
Sendo assim, é sempre importante antes de criticar algo tentarmos enxergar por um outro prisma. O Bumba Meu São João apenas deu sua contribuição para transformar o Maranhão, em especial São Luís, no maior São João do Brasil, demonstrando que tem espaço para todos e para todos os gostos.
Eu tenho direito de não gostar de algo, mas preciso ter a obrigação de respeitar quem gosta, afinal divergir é um direito, mas respeitar é um dever.
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