Desde a
deflagração da Operação Rêmora pela Polícia Federal, que apurou os desvios
públicos da Saúde do Maranhão e que culminou com a prisão do proprietário do IDAC
e presidente do PSDC no Estado, Antônio Aragão, o Governo Flávio Dino tem feito
um esforço incrível para tentar se desvincular da situação.
Apesar do
esforço, que tem parecido em vão, asseclas e governistas não tem conseguido
seus objetivos e quanto mais se aprofunda o assunto, mais o Governo Flávio Dino
se complica.
O Governo
Flávio Dino inicialmente mentiu dizendo que o contrato vigente era da gestão
anterior, mas foi desmascarado, pois o contrato não só foi assinado no governo
comunista, como foi aditivado. Depois tentaram dizer que nunca haviam
encontrado irregularidades no contrato do IDAC, mas só esqueceram que a
Secretaria de Transparência do próprio Governo Dino, ainda em 2015, ou seja,
antes da assinatura do contrato, informou que havia ágios no valor de 30% no
valor cobrado do contrato com o IDAC.
E mais
recente, a própria investigação da Polícia Federal confirmou que o IDAC ganhou
posição de destaque na gestão comunista, já que assumiu as unidades
administradas por outras empresas, como a Bem-Viver e ICN.
Apesar de
tudo isso, os asseclas e governistas ainda seguem querendo confundir a opinião
pública e transferir exclusivamente a responsabilidade da atuação do IDAC ao
governo anterior. Entretanto, a proposta de uma CPI da Saúde pelo deputado Wellington
do Curso será uma espécie de “divisor de águas”, uma “prova dos nove” para
saber quem é quem.
Se de
fato o Governo Flávio Dino não tem absolutamente nada a esconder e muito menos
tem nenhuma relação com o IDAC, como juram de “pé junto”, não possuem motivos
para temer uma CPI na Saúde.
Sendo
assim, os deputados governistas devem assinar e aprovar a instalação da CPI da
Saúde na Assembleia, afinal quem não deve, não precisa temer.
Uma
Comissão Parlamentar de Inquérito para ser instalada na Assembleia Legislativa
precisa da assinatura de 14 dos 42 deputados estaduais, ou seja, como a maioria
absoluta dos parlamentares é da base governista, uma CPI só será criada com o
aval do Governo Flávio Dino.
Desta
forma será fácil descobrir quem tem medo e quem tem algo a esconder. Se a CPI
não for instalada é porque o Governo Flávio Dino não quis e ficará, mais uma
vez, evidenciado que os factoides criados pelos comunistas não se sustentam.
Agora é
aguardar e conferir o posicionamento da base governista na Assembleia
Legislativa.