TAÇA LIBERTADORES — A Glória Eterna -
Há algo de mágico na Taça Libertadores da América. Desde 1960, essa competição desperta um fascínio único — um misto de emoção, drama e poesia — em cada torcedor do continente. É o torneio mais charmoso, imprevisível e desejado do futebol sul-americano.
A Libertadores é mais que um campeonato: é uma epopeia. É o palco onde se misturam a garra e a catimba, o talento e o improviso, a mística e a paixão. É o futebol em seu estado mais intenso — onde cada jogo é uma batalha e cada gol, uma libertação.
Nos primeiros 30 anos da Libertadores, entre 1960 e 1990, apenas 5 clubes brasileiros conseguiram tocar a glória com as próprias mãos. Mas a partir da década de 1990, algo mudou: o Brasil acordou para o continente e começou a dominar. De lá pra cá, foram 20 títulos em 35 anos, uma supremacia que transformou o mapa da América do Sul.
E essa hegemonia incomoda — sobretudo a argentinos e uruguaios — que, entre o despeito e a ironia, já apelidaram o torneio de “COPA DO BRASIL”, tamanha a presença e o poder dos clubes brasileiros nas decisões. Nos últimos 7 anos, foram 5 finais entre times do Brasil, um domínio que parece não ter fim.
No coração dessa era dourada, dois gigantes se revezam no trono da América: PALMEIRAS e FLAMENGO, símbolos da força e da excelência do futebol brasileiro. Ano após ano, eles mantêm o continente em alerta — e um deles já tem destino traçado: representar o país na Copa do Mundo de Clubes de 2029.
Porque na Libertadores, mais que vencer, é preciso sentir. E o torcedor sul-americano sabe: a glória eterna é feita de suor, lágrimas e paixão.
Há torneios que se jogam.
E há a Libertadores, que se sente.
Paul Getty S Nascimento
poeta, compositor, cronista e membro da APL - Academia Pedreirense de Letras


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