segunda-feira, 29 de julho de 2013


Herivelton, marquinho, Manoel baião, Galego, vera, Abel, Paulo, Raimundinho, Luis Carlos, Riba Chaves, Jotinha, Velman

Claudinha Castro




O PAPA É POP

          Quem esteve ligadinho na televisão durante os últimos dias, não viu outra coisa, apenas o Papa Francisco que foi muito mais celebrado do que a própria Jornada Mundial da Juventude. Humilde, carismático, de poucas palavras mas de grande expressão, o Santo Papa deu provas da sua intenção em unir os povos, em reformar a Igreja Católica. Milhões de fiéis que se fizeram presentes para vê-lo durante a sua estada no Brasil, estão com os corações renovados e mais uma vez está provada a força da Igreja Católica, que deu todo o sinal da sua potencia. O Papa Francisco, incansável, nada ostentou e em seus discursos, usou até gíria para se comunicar com a juventude e literalmente botou fé, nos jovens e em Cristo. Diferente das outras religiões, apesar de reunir a maior multidão ja vista em um evento no Brasil, não foi capaz de pedir um só centavo e conclamou aos poderosos que ajudem a exterminar, ou pelo menos, amenizar a pobreza em nosso país.  Fica a marca da simplicidade e da religiosidade e mais santo do que o Brasil, nem o Vaticano que guarda um santo argentino que representa um Deus cada vez mais brasileiro. O papa é pop, mesmo.

domingo, 28 de julho de 2013





Neste momento está acontecendo um baita churrasco na na residencia do sebhor Odilio no bairro São Cristovam para comemorar a despedida do seu filho, o advogado Dr. Ademar Galváo, que amanhã, segunda-feira,  retorna para Belém-Pa, onde reside. Por lá estão os bacabalenses Waltinho Carioca, Marlélia Santos, Dulciclea, Antônio Sobrinho Trabulsi e mais uma negrada de responsa, Cerveja na turma.

Quem está completando mais uma primavera e a senhora Ângela Maria, A festa está acontece agora na casa de sua mãe Maria José, no Cohatrac V. Presente as irmãs Katia, Tânia, Telma, Sônia, Rosemary. Dino, Deco, Gracinha e Iraci. Por lá também os amigos Itabajara, Nilton, Rafael, Breno, Brena, Jami, Sergio,João Rodolfo, Marilena dentre ouros. Muita cerveja gelada e muita comida noa está rolando.

Quem estará esta semana em Bacabal para ministrar um curso para trita alunos é o músico, cantor, compositor Nosli Junior. O curso é para músicos e que querem aprender harmonia. O secretário de cultura Clécio está muito feliz por poder proporcionar mais esse ensinamento para os artistas bacabalenses          
GP DA HUNGRIA: HAMILTON "HONRA" POLE E VENCE A 1ª NA MERCEDES; MASSA É 8°

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           o alemão Sebastian Vettel, terceiro. Os dois travaram batalha pela segunda colocação até a última volta, em um dos poucos duelos emocionantes registrados na 10ª etapa da temporada. O brasileiro Felipe Massa terminou a prova na 8ª colocação, dentro da zona de pontuação.
Kimi Raikkonen terminou em segundo e assumiu a vice-liderança do Mundial de pilotosFoto: Reuters
O resultado ajuda a “esquentar” a briga pelo título antes da pausa que divide o campeonato - a próxima etapa, na Bélgica, em Spa-Francorchamps, só ocorre em 25 de agosto. Vettel segue na liderança, com 172 pontos, mas agora Raikkonen aparece na segunda colocação, com 134 pontos, um a mais do que Fernando Alonso, que terminou em 5° lugar em Hungaroring. Hamilton é quarto, mais próximo do que nunca, com 124 pontos.
Hamilton fez uma corrida irrepreensível: largou bem e manteve a primeira colocação, ponto considerado primordial pelos pilotos na Hungria, e não cometeu erros em um traçado conhecido por ser estreito e não permitir muitas ultrapassagens. Com o bom desempenho de sua Mercedes, venceu de forma tranquila sem ser ameaçado e sequer poupar pneus nas voltas finais.
·         Já Felipe Massa teve problemas: largou em 7º e ganhou uma posição, mas se chocou com Nico Rosberg ainda na primeira volta e teve a asa danificada. A Ferrari optou por não trocar a peça, provavelmente pelo nível de prejuízo aerodinâmico e pelo tempo que seria gasto nos boxes, o que poderia Depois de cravar sua quarta pole position na temporada – a terceira consecutiva –Lewis Hamilton finalmente conseguiu “honrá-la” com uma vitória. Neste domingo, o piloto inglês liderou de ponta a ponta no Circuito de Hungaroring para conquistar o GP da Hungria, no primeiro triunfo de 2013 e o primeiro também desde que trocou a McLaren pela Mercedes.
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Completam o pódio em Hungaroring o alemão finlandês Kimi Raikkonen, segundo colocado, e o atual campeão mundialsignificar posições perdidas. Assim, não conseguiu desempenho para brigar por mais e terminou com a 8ª colocação.
Confira o resultado final do Grande Prêmio da Hungria:
1: Lewis Hamilton (ING/Mercedes) - 70 voltas em 1h42min29s445
2: Kimi Raikkonen (FIN/Lotus) – 10s9
3: Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - 12s4
4: Mark Webber (AUS/Red Bull) – 18s0
5: Fernando Alonso (ESP/Ferrari) – 31s4
6: Romain Grosjean (FRA/Lotus) – 32s2
7: Jenson Button (ING/McLaren) – 53s8
8: Felipe Massa (BRA/Ferrari) – 56s4
9: Sergio Perez (MEX/McLaren) – a 1 volta
10: Pastor Maldonado (VEN/Williams - a 1 volta
11: Nico Hulkenberg (ALE/Sauber) - a 1 volta
12: Jean-Eric Vergne (FRA/Toro Rosso) - a 1 volta
13: Daniel Ricciardo (AUS/Toro Rosso) - a 1 volta
14: Giedo van der Garde (HOL/Caterham) – a 2 voltas
15: Charles Pic (FRA/Caterham) - a 2 voltas
16: Jules Bianchi (FRA/Marussia) - a 3 voltas
17: Max Chilton (ING/Marussia) - a 3 voltas


UM LOUCO EM NOME DA ARTE
      
Raimundinho
            Se Deus fez o homem a partir do barro, sua cria deixou discípulos e, em particular, um deles que, com alguns traços, criava rostos, corpos, paisagens numa perfeição que dá para refletir se... ninguém é mesmo insubstituível?. Pelas mãos da criatura, a criação, a obra de arte, os dedos, a voz, a inspiração, a poesia, a letra, a melodia, a harmonia, o violão, a canção em si, traduzida em beleza.
Raimundinho com Zé teixe
Adjetivos à parte, esse menino representou, e representou muito bem, o sentimento de toda sua geração e até hoje suas obras ilustram paredes pelo mundo, sua música é tocada por artistas renomados, sua voz é sempre ouvida nas gravações que deixou, seu nome é sempre alvo das discussões mais salutares e sua lembrança é a parte mais viva de toda essa história. Nascido em Ipixuna, hoje São Luis Gonzaga, ele foi batizado com o nome de Raimundo Nonato Campos Lima, que usou apenas para assinar alguns documentos já que era conhecido simplesmente como

Raimundinho e o grupo Nossa Voz
Ray Lima ou Raimundinho. Menino levado, desde muito pequeno já dava traços de uma vida levada a traços, era a atração principal do circo da meninada e naturalmente amava a natureza. Primeiro filho de dona Maria Campos e Seu André, que vieram do Rio Grande do Norte, mais precisamente da cidade de Martins para Ipixuna e logo em seguida mudaram para Bacabal. ele era irmão de Rita de Cássia, Francisco,  Joaquim Neto, Ana e André, o popular Louro, dono do Bar mais comentado da Litorânea.
Raimundinho e Zé Lopes em shpw
Raimundinho foi parte, ou melhor, é parte  fundamental da cultura bacabalense. Ele era artista plástico nato, tocava muito bem seu violão, tinha uma belíssima voz, era um excelente compositor, poeta e fez parte das coletâneas “Nossa Voz” e  “Nossa Voz II” junto com Marcus Maranhão, Marco Boa Fé, Perboire Ribeiro, Assis Viola e Zé Lopes, discos dirigido pelo jornalista Abel Carvalho. Raimundinho também participou do movimento musical com os mesmos artistas para o projeto que deu origem ao Boi Bacaba, onde tem uma parceria com  Marcus Maranhão, Marco Boa Fé, Assis Viola, Abel Carvalho, Louremar Fernandes e Zé Lopes, a toda ”A India”, gravada por Zé Lopes no CD “Aos Brincantes”..Amante de cantorias, ele tinha como ídolos os cantores Xangai e Elomar, dos quais dominava o repertório.Raimundinho casou-se a primeira vez com Liliane com quem teve uma filha, a belíssima Shelida. com a segunda esposa, Lena, teve um casal, Isabela e Ítalo, duas pessoas dotadas do mais alto QI, tendo Ìtalo herdado o dom da música.
Raimundinho com Zé Lopes, Tchacka, Marcelo
Certa vez, eu, Waltinho Carioca e Ana, sua irmã, passávamos um domingo na casa de praia de uma amiga no Araçagy e quando falamos dele, Ana começou a chorar pois ele tinha se jogado no mundo e ninguém sabia de noticias. Para amenizar seu sofrimento, disse que tinha ouvido de alguém que ele estava vindo e que eu levaria ele para casa. Providências de Deus, dias depois,  estava eu no centro da cidade, na Fonte do Ribeirão quando fui chamado e ao olhar para trás era o próprio que me falou que estava vindo de São Paulo e que já estava retornando, e pasmem, a pé. Liguei para Waltinho que levou-o para casa. Daí, ele permaneceu entre nós por uns tempos, sempre com a mesma alegria, com o mesmo carinho. Foi morar em Bacabal por opção e recebeu o carinho de todos e por motivo de
Raimundinho no Festival com cantores
saúde retornou a capital onde precocemente nos deixou, subindo para regar os jardins dos céu, pintar e cantar as canções que acalentam Deus. Raimundinho era o louco mais lúcido que já passou por essa terra e a sua arte ficará pra sempre assim como a sua lembrança que nos enche de saudades e emoção. Raimundinho era mesmo um louco, um louco em nome da arte e toda essa loucura foi perdoada para todos os seculos e seculos sem fim. Amém.

Raimundinho e Serrão

COLUNA DO JAMIR LIMA

 FRASES DE MEUS AMIGOS



Importante: não vou dizer o nome do autor para que não se sinta elogiado nem "sacaneado":
- Não tem condução!!! (amigo meu da Jatiboca)


- Vou estudar as "pitibilidades" (colega do BB - com certa dose de gozação)!


- No mínimo o máximo (colega do BB quando "passava" o número de prestações para a Cooperforte)



- Comendo gambá errado!!! (colega do BB de Ubá quando alguém estava cometendo algum equívoco)


- Na dúvida, não ultrapasse!!! (do mesmo colega de Ubá)


- Greta Garbo, quem diria, foi morar no Irajá (colega da Veterinária em BH, meio maluco, repetia toda hora)!


- Êêêê musgão!!! (colega do BB lá na agência no prédio do Banco Central - Brasília)


- Tem CPF? -Tenho canivete!!! (parece mentira, mas aconteceu na Posto BB SSMaranhão-MG)


- Xi bungo!!! (um colega baiano do BB xingando toda hora quando ficava "puto")


- Vem não!!! (uma colega do BB quando se achava assediada)


- Prestenção (uma professora do CERP - do meu tempo)


- Tá de sacanagem (quando o trabalho de um colega do BB de Brasília não dava certo)


- "Se" lasquei!!! (sobrinho de uma colega do BB lá em Brasília)


- Tá ruim pra pôxa!!! (menino maranhense querendo "camuflar" o palavrão)


- Me poupe!!! (mulher maranhense se sentindo sacaneada)


- Este é canal!!! (maranhense dizendo que a coisa é excelente)


- Estamos indo para o chópen (comum aqui em São Luís se referindo ao Shopping)


- Pegou pesado!!! (esta aqui colhi na última visita a Raul Soares)


- Bora!!! (pessoal daqui "convidando" para a gente sair do lugar)


- Num tô dizeno (pessoal daqui realçando o que está acontecendo)


- Com esse frio tiro a camisa (colega de BB comentando ao ouvir reclamação de morador de Jeremoabo-BA so bre o clima de junho/julho naquelas "paradas").















MUDO

O melhor
Momento do mundo
É quando mudo
Mudo de lá pra cá
De cá pra Londres
De Londres para Axixá
Mudo da Fé em Deus
Para orixás
Mudo da carne seca para o caviar
Mudo da igreja batista para a mesa dum bar
Mudo da bicicleta para um jaguar
O melhor momento
Do mundo
É quando mudo
Para um bom entendedor
Meia palavra
Basta!
O silêncio é o melhor amigo do homem
Porque mesmo calado diz tudo!!!

Jorge Passinho





É ESSA AÍ MESMO

          Antigamente, se uma mulher não fosse mais virgem e não fosse casada, não entrava em nenhum clube em Bacabal. Certa vez, em um baile na União, já na fila para entrar , uma senhorita foi hostilizada por Zé Raimundo Vale, o popular Garganta, que gritou:

- Essa aí não é mais moça, Laurindo foi nela.

Com essa acusação, o porteiro Nonatão não deixou que a mulher entrasse para se divertir. Constrangida, ela entrou na justiça para uma reparação e o promotor intimou tanto Garganta como Laurindo. Luis Mário, advogado de Garganta o auxiliou:

- Garganta, tu diz que não é aquela mulher e que tu te enganou e aí acaba com essa conversa!

Na hora da audiência, o coitado do Laurindo tremendo, Garganta mascando um chiclete, a menina raivosa, o promotor perguntou:

- Seu Goela, a mulher é essa aqui?

 O advogado Luis Mário que tinha instruído garganta a dizer que não, olhou para ele e balançou a cabeça em sentido negativo. Garganta levantou da cadeira, apontou para a mulher e berrou:

- É essa aqui mesmo a mulher que Laurindo comeu e ele me disse que foi até no c..;. dela.

Então foi marcada uma nova audiência e dessa vez, para não ser preso, Garganta ouviu as instruções do advogado e ao dizer que tinha se enganado tomou uma dura do promotor e como pena, botou o meliante para varrer a cadeia todos os dias durante um mês.





                            Angela, Claudinha, Maira, Samuel, Risomar, Frei Solano, Ana, Hidalguinho

NOVA ELITE CAIPIRA
Sobre uma curiosa inversão histórica na ordem da cultura

          No título do famoso filme Tropa de elite (José Padilha, 2007), o termo elite referia-se ao grupo de policiais especialmente treinados para operações muito complicadas. A “elite” que era a tropa tinha um significado de especialização, superioridade, hierarquia, entendidas tecnicamente.  Na contramão, quem utiliza o termo em outros contextos refere-se, em geral, a: “donos do poder”, “classe dominante”, “oligarquia”, “dominação política”, “dominação econômica”, “classe dirigente”, “minoria privilegiada”, “formação de opinião”, “dirigente cultural”. “Elite” é termo usado para designar as vantagens petrificadas de “ricos” e “poderosos” que comandam massas, as maiorias anódinas que, não tendo poder, parecem não ter escolha quanto a deixar-se conduzir.
Usado em oposição a povo, à democracia, à simplicidade das gentes, à cultura popular, o termo é usado para designar grupos econômica, cultural e politicamente dominantes. Seu uso atual, no entanto, erra o alvo em relação à cultura, desde que vivemos uma curiosa inversão cultural.
Morfina estética
Há dois tipos de caipira. Um que era o oposto da elite, como o simpático Jeca Tatu, e outro, que é a própria nova elite, o cantor da dupla sertaneja que, depois de um banho fashion, fica pronto para o ataque às massas, mesmo que seu estilo continue sendo o do chamado “jeca”. Refiro-me ao “caipira” ou “jeca” como figura genérica, mas poderia também falar da moça cantando seu axé music, seu funk, que, de repente, não é uma “artista do povo” como quer fazer parecer a indústria que a sustenta (e atormenta o povo como F. Bacon dizia que era preciso tormentar a natureza para receber dela o que interessava à ciência), mas é a rica e poderosa estrela – e objeto – da indústria cultural.
Sem arriscar um julgamento quanto à qualidade estética dos produtos do mercado, é possível, no entanto, questionar sua qualidade cultural e política. Muitos defendem que “é disso que o povo gosta”, enquanto outros dirão que o povo experimenta uma baixa valorização de si ao aceitar o que lhe trazem os ricos e poderosos sem que condições de escolha livre tenham sido dadas, o que surgiria de uma educação consistente – e inexistente em nosso contexto. A injeção diária de morfina estética que o povo recebe não permite saber se  o “gosto” é autóctone ou externamente produzido.
De qualquer modo, no mundo da nova elite, a regra é a adulação das massas. Qualquer denúncia ou manifestação de desgosto em relação ao que se oferece a elas é sumariamente constrangida.
Mais curioso é a inversão culturalmente curiosa que está em cena. No lugar das extintas “elites culturais”, sobem ao podium as novas estrelas que permutam o antigo poder do artista e do intelectual pelo poder do jeca para quem a arte não é problema.  Se o intelectual é melhor ou pior do que o jeca não é a nossa questão. Questão é desvendar o seguinte: num quadro em que professores recebem um torturante salário de fome, em que intelectuais sérios precisam pedir desculpas por existir, em que escritores permanecem perplexos sem saber se sobreviverão em um país de analfabetos, em que artistas-não-jecas recebem pareceres humilhantes de agências e ministérios, enquanto todos estes são questionados quanto a seu papel social e sua contribuição para a sociedade como se fossem um estorvo, ninguém pergunta sobre o papel cultural da elite caipira: Xuxas e Sangalos, Claudias Leittes e Luans Santanas, Micheis Telós – para citar exemplos – são livres para exercitar um autoritarismo sutil, covarde e sedutor na condução das massas à imbecilização planetária. Politicamente correto é elogiar a imbecilização como se ela não estivesse em cena impedindo a reflexão. O autor da crítica à nova elite sempre pode ser xingado de “elitista”, afinal, a elite jeca não tem outro argumento senão o disfarce.

marciatiburi@revistacult.com.br