sexta-feira, 12 de outubro de 2018

HOJE É O DIA DAS CRIANÇAS


Hoje a data é lembrada e aguardada com ansiedade pelas crianças. É época de ganhar presentes, se divertir com atividades e brincadeiras diferentes na escola, e aproveitar o dia ao máximo. Mas por muito tempo o Dia das Crianças, aqui no Brasil, ficou no esquecimento, mesmo entrando para o calendário oficial.



Em 1923, nasceu a ideia de existir uma data para celebrar as crianças. O responsável por isso foi o deputado federal Galdinho do Valle Filho, que elaborou um projeto de lei depois que o Rio de Janeiro sediou o 3º Congresso Sul-Americano da Criança. Apesar de aprovado e oficializado pelo então presidente da república, Artur Bernardes, o dia 12 de outubro, como data comemorativa, só foi vingar em 1955, por questões comerciais.


É que a responsável por fazer a data ficar marcada na memória da população brasileira foi a fabricante de brinquedos Estrela, que criou uma campanha chamada “Semana do Bebê Robusto”. Utilizando a data que já era oficial, ela desenvolveu ações para aumentar as vendas antes do Natal e a ideia funcionou!

Anos depois, a Johnson & Johnson resolveu apoiar a Estrela, dando ainda mais força ao Dia das Crianças, com o concurso de beleza “Bebê Johnson”, que se tornou um dos mais conhecidos em todo o país. Com o tempo, outros varejistas passaram a aderir à ideia, aproveitando para realizar promoções durante uma semana e até no mês todo, fazendo do Dia das Crianças uma das principais datas do calendário brasileiro.

Por coincidência, a data é a mesma do Dia de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, sendo então um feriado nacional.

Data universal

De acordo com a cultura e tradição locais, cada país acabou escolhendo uma data diferente para comemorar o Dia das Crianças. Mas, pelo Fundo das Nações Unidas para a Crianças (UNICEF), o dia 20 de novembro é a data universal, porque foi quando a organização oficializou a Declaração dos Direitos Criança, que passou a estabelecer direitos às crianças em todo mundo.

Veja abaixo em qual data é comemorado o Dia das Crianças em outros países do mundo:

  • Portugal: 1º de junho
  • Índia: 14 de novembro
  • Estados Unidos: 1º domingo de junho
  • Austália: 4ª quarta-feira de outubro
  • México: 30 de abril
  • Japão: 5 de maio
  • China: 1º de junho
  • Tailândia: 2º sábado de janeiro
  • Turquia: 23 de abril

quinta-feira, 11 de outubro de 2018

OTHELINO NETO ESTÁ SÓ NA DISPUTA


Ao que parece o atual presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, o deputado Othelino Neto (PCdoB), deve ser reeleito em 2019 para comandar o parlamento estadual no próximo biênio 2019/2020.
A reeleição de Othelino Neto está tão encaminhada que o parlamentar deverá ser candidato único na eleição que acontecerá no dia 1º de fevereiro de 2019. A princípio se especulava que o ex-presidente da Casa, o deputado estadual eleito, Marcelo Tavares (PSB), poderia disputar o pleito, mas essa possibilidade vai perdendo força, até mesmo pelo fato de Tavares está de olho em uma vaga no Tribunal de Contas do Estado do Maranhão.
Além da plena confiança do governador Flávio Dino, Othelino é quase uma unanimidade entre os deputados reeleitos e já começou a receber o apoio dos novatos, ou seja, dos deputados eleitos.
O primeiro a declarar apoio a reeleição de Othelino Neto foi o deputado eleito e atual vereador de Imperatriz, Rildo Amaral (SD). Em visita ao parlamento estadual, Rildo Amaral também conversou com o Othelino e declarou apoio a sua reeleição.
Othelino Neto tem evitado falar publicamente sobre o assunto, até em respeito aos demais colegas, mas a tendência é que sua reeleição seja tranquila e inclusive, muito provavelmente, sendo candidato único. Talvez o maior desafio de Othelino seja a composição da futura Mesa Diretora, pois a ideia é encontrar um consenso para evitar disputa.
Se não comenta a eleição para a Mesa Diretora, Othelino fez questão de agradecer a sua reeleição para a Assembleia e destacou a vitória do seu grupo político nas eleições para o Governo do Maranhão e Senado Federal.
“Quero agradecer ao povo do Maranhão pela minha reeleição. Foi o reconhecimento do trabalho que fizemos nos últimos quatro anos. Eu fico muito grato pela minha vitória. A votação foi muito boa e agradeço a cada um dos meus eleitores, dos municípios que tive mais votos aos que tive menos. Além disso, o povo deu uma maiúscula vitória ao nosso campo político, com a reeleição do governador Flávio Dino (PCdoB), no primeiro turno, e com a eleição dos senadores Weverton Rocha (PDT) e Eliziane Gama (PPS). Foi uma sinalização objetiva e clara de quem está gostando desse novo modelo político que vem sendo implantado no Estado”, assegurou.
Agora é aguardar e conferir a recondução de Othelino à presidência da Assembleia Legislativa.

DEPUTADOS COM MAIS VOTOS FICAM DE FORA DAS VAGAS DA AL E CÂMARA


As eleições proporcionais são marcadas pela possibilidade de eleitos na disputa por uma vaga nos legislativos sem, necessariamente, ter mais votos. Nas eleições para a Câmara dos Deputados e Assembleia Legislativa deste ano, por exemplo, pelo menos 17 candidatos tiveram mais votos que os últimos colocados que conseguiram uma vaga nas Casas Legislativas.Para a Assembleia Legislativa, o candidato eleito com menor votação foi Felipe dos Pneus (PRTB), que obteve pouco mais de 21,7 mil votos. Ele se beneficiou com a votação do companheiro de partido, doutor Leonardo Sá, que obteve mais de 22 mil votos.
Na contramão da votação direta, ou seja, os números absolutos de votos dados para cada candidatos, há pelo menos 11 nomes que, apesar de ter mais votos, não conseguiram uma vaga no Legislativo Estadual. Destes, sete estavam disputando a reeleição.
Entre os nomes estão Edivaldo Holanda (PTC), que teve mais de 39 mil votos, Ariston Gonçalves (Avante), mais de 31 mil votos, Valéria Macedo – PDT, (29,6 votos), Fábio Braga – SD, (28,9 mil), Belezinha, PR, (28, 7 mil), Raimundo Cutrim, PCdoB, (26,4 mil), Francisca Primo, PCdoB, (25, 7 mil) e Sérgio Frota (PR).
Federal – Já para deputado federal, seis candidatos com votação expressiva acabaram ficando de fora das vagas para a Câmara dos Deputados, em Brasília. A votação menor, entre os eleitos, foi do pastor Gildenemyr (PHS), que teve pouco mais de 47,7 mil votos.
No entanto, a votação muito expressiva de Eduardo Braide (PMN) fez com que o pastor da Assembleia de Deus conseguisse a vaga no lugar, por exemplo, de Simplício Araújo (SD), que tentava voltar a Câmara desde 2014, mas se contentou com um cargo de secretário de Indústria e Comércio após fracasso nas urnas naquele ano. Simplício teve 75 mil votos, quase 30 milo a mais que o pastor Gildenemyr.
Outros nomes tradicionais na política maranhense, como Victor Mendes (PSD) e Gastão Vieira (Pros), também ficaram de fora das vagas, apesar do grande número de votos. Mendes obteve 61,1 mil e o segundo, 57 mil.
Proporcional – A representação proporcional no Brasil funciona assim: tem-se uma bancada com um número determinado de vagas, no caso do Maranhão são 18 cadeiras de deputado federal e 42 na Assembleia Legislativa.
Apura-se quantos votos cada partido ou coligação teve e são atribuídas cadeiras a esses partidos proporcionalmente aos seus votos considerando o coeficiente eleitoral, que é o número de votos válidos dividido pelo número de vagas no legislativo. Em cada legenda partidária ou coligação, serão eleitos os candidatos mais votados até que se preencha o número de cadeiras obtidas segundo o coeficiente.

quarta-feira, 10 de outubro de 2018

PARTIDOS SE POSICIONAM


Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT)
Passado o primeiro turno das eleições de 2018 que definiu a disputa presidencial entre o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, e o do PT, Fernando Haddad, os partidos políticos que gravitam em torno das duas candidaturas começaram nesta semana a definir seus apoios no segundo turno. Veja abaixo como cada um se posicionou.

Apoio a Bolsonaro

PTB – Em nota assinada pelo presidente do partido, Roberto Jefferson, a sigla formalizou apoio ao candidato do PSL, após ter ficado todo o primeiro turno com Geraldo Alckmin (PSDB). “Acreditamos que Jair Bolsonaro trabalhará para que o nosso país volte aos trilhos do desenvolvimento social e econômico”, disse.

Apoio a Haddad

PSOL – O partido do presidenciável Guilherme Boulos, que recebeu 0,58% dos votos válidos no primeiro turno, decidiu apoiar o petista, “mesmo mantendo diferenças políticas e preservando a independência”.
PSB – Antes neutro na corrida presidencial, após acordo com o PT em prol de acordos estaduais, o PSB decidiu apoiar o presidenciável petista, por representar as “forças democráticas do país”. A sigla, porém, liberou seus candidatos que disputam o segundo turno nos estados, como Márcio França, em São Paulo, Rodrigo Rollemberg, no Distrito Federal, e Valadares Filho, em Sergipe.
PPL – O partido de João Goulart Filho, candidato que menos voto recebeu para presidente no primeiro turno (0,03% dos válidos), declarou apoio a Haddad, apesar das diferenças. “Contra a ditadura, a opressão, ao ódio às minorias, ao homofobismo, ao direito dos povos autóctones, ao racismo e tantas outras propostas fascistas do candidato Bolsonaro, um herdeiro golpista disfarçado de candidato dos militares, venho me colocar ao lado das forças populares”, disse Goulart Filho.
PDT – O candidato Ciro Gomes, que ficou em terceiro no primeiro turno, com mais de 13 milhões de votos (12,47% dos válidos), já anunciou que não apoia Bolsonaro. Seu partido vai se reunir nesta quarta-feira (10) para decidir o que fazer. O PDT deve anunciar apoio crítico ao PT.

Neutralidade

PSDB – Derrotado para a vaga de presidente da República após receber apenas 4,76% dos votos válidos no primeiro turno, o presidente da sigla, Geraldo Alckmin, anunciou nesta terça-feira (9) que o partido ficará neutro. A legenda liberou seus filiados, que poderão apoiar quem desejarem. O ex-prefeito de São Paulo e candidato ao governo do estado João Doria já anunciou que apoiará Jair Bolsonaro. O capitão reformado do Exército não retribuiu.
PP – Integrante do Centrão, o partido que esteve coligado com o PSDB no primeiro turno afirmou que manterá postura de “absoluta isenção e neutralidade”. Apesar disso, a senadora Ana Amélia, que foi vice de Alckmin, declarou apoio a Bolsonaro. “Nas grandes decisões, os gaúchos não admitem neutralidade! Fui uma das maiores defensoras do impeachment de Dilma Rousseff e uma das vozes mais fortes no Senado contra o desgoverno do PT no Brasil. Não quero que o país corra o risco da volta do PT ao poder”, disse.
Novo – O partido de João Amoêdo, que obteve 2,67 milhões de votos e ficou na frente de Henrique Meirelles (MDB) e Marina Silva (Rede) na corrida presidencial, declarou neutralidade, mas se disse contrário ao PT. O candidato Romeu Zema, que foi ao segundo turno em Minas contra Antonio Anastasia (PSDB), já havia declarado apoio a Bolsonaro antes mesmo do primeiro turno. Seu desempenho surpreendente no estado é explicado justamente pela declaração que fez.
DC – O partido do presidenciável José Maria Eymael, que teve 41.710 votos no primeiro turno, declarou-se neutro e liberou seus filiados.

INFORMAÇÕES SOBRE TENTATIVAS DE SEQUESTROS DE CRIANÇAS EM BACABAL, TEM DEIXADO VÁRIAS FAMÍLIAS AFLITAS


Textos, áudios e várias informações relatando as tentativas de sequestros de crianças em bairros diferentes de Bacabal, estão circulando há pelo menos uma semana no município e, isso, tem aterrorizado os pais.  

De acordo com as informações, as vítimas são crianças, na maioria das vezes que estão trafegando sozinhas e sem o acompanhamento de um adulto. 

Uma das denúncias ocorreu na manhã da última segunda-feira (08). De acordo com os relatos, uma criança de 12 anos foi perseguida por homens que estariam em um veículo de cor vinho. No trajeto, que seria do bairro Setúbal à Estrada da Bela Vista, já nas proximidades da fábrica de sabão, o jovem foi segurado pela camisa por um homem de pele branca e usando óculos escuros, porém, o mesmo conseguiu se soltar e saiu em disparada pedalando sua bicicleta rapidamente. Chegando à estrada da Bela Vista, o carro com os suspeitos o deixou de persegui-lo. Uma reportagem foi produzida pela equipe da TV Difusora canal 02, afiliada ao SBT.

Não é a primeira vez que informações como essas são repassadas...

Há cerca de um mês, a mesma informação foi repassada através das redes sociais, uma mãe, gravou um áudio que rapidamente foi compartilhado milhares de vezes, no relato, ela diz que sua filha teria sido abordada por homens com as mesmas características, em um carro e que os mesmos a teriam oferecido bombons e a convidado para entrar no veículo, o fato foi registrado no Residencial Terra do Sol.

Outro caso...

Na manhã desta terça-feira (09), compartilharam também algo parecido, uma criança teria sido supostamente sequestrada, inclusive, áudios de uma professora chegaram a circular nas redes sociais falando sobre o caso.

Diante de tais informações, é importante que os pais ou responsáveis, fiquem atentos a qualquer movimentação suspeita, caso note a presença de estranhos, entre em contato com a Polícia Militar. 

Redação/Vanilson Rabelo.

HOJE TEM ARRASTÃO NA VILA FREI SOLANO



Os eleitores do 20, Edvan Brandão, farão um grande arrastão na tarde de hoje na Vila Frei Solano. A concentração será em frente ao Restaurante do Povo na estrada da Bela Vista.

Carregado de sucesso, tanto os arrastões, comícios, palestras e reuniões da coligação “Bacabal em Primeiro Lugar” sempre reúnem milhares de adeptos e a cada dia, é visto a olhos nus, o crescimento dessa corrente.



Edvan Brandão e Graciete Trabulsi, candidatos a prefeito e a vice na eleição suplementar, embora em situação confortável, trabalham incansavelmente, para a vitória no dia 28 de outubro.

Edvan Brandão é gente da gente e Bacabal precisa dos seus cuidados.


EM CONTRAPOSIÇÃO A BOLSONARO, HADDAD ENTRARÁ NO TERRITÓRIO DA SEGURANÇA


Petistas incentivaram o candidato a defender penas mais rígidas para o crime de homicídio, além da aceleração do rito para julgamento desses criminosos: Em contraposição a Bolsonaro, Haddad entrará no território da segurança
Por recomendação de aliados - entre eles governadores eleitos e dirigentes do PSOL- o candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, entrará em território hoje ocupado pelo adversário Jair Bolsonaro (PSL): o da segurança pública. Seria uma tentativa de se contrapor ao capitão reformado.
O tema dominou as reuniões ocorridas na tarde desta terça-feira (9) em São Paulo. Governadores petistas incentivaram o candidato a defender penas mais rígidas para o crime de homicídio, além da aceleração do rito para julgamento desses criminosos.
Reeleito, o governador da Bahia, Rui Costa, foi um dos porta-vozes da ideia. Questionado em entrevistas sobre o fato de essas punições não serem bandeiras históricas do PT, Costa alegou que, em um segundo turno, as propostas em debate não devem ser apenas as abraçadas por um partido, mas por uma coalizão.
Após reunião com governadores petistas, Haddad reforçou, em entrevista, uma proposta já prevista em seu plano de governo: a atuação da Polícia Federal no combate ao crime organizado. Sentado ao lado desses governadores, Haddad não propôs, na entrevista, o endurecimento das penas.
O governador da Bahia disse, no entanto, que Haddad foi receptivo à proposta. Coordenador da campanha, Sérgio Gabrielli afirmou que "o debate sobre segurança será ampliado".
A segurança foi alvo da conversa com os dirigentes do PSOL, recebidos por Haddad antes de formalizarem o apoio ao petista.
Na reunião, que contou também com a presença de Guilherme Boulos e o presidente nacional do PSOL, Juliano Medeiro, o ex-deputado Marcelo Freixo insistiu para que Haddad entre no debate sobre segurança, lembrando inclusive que Bolsonaro já defendeu a legalização de milícias.
Também Freixo afirmou que Haddad está sensível à ideia.

VOTAÇÃO CAI E INFLUÊNCIA DO GOVERNADOR FLÁVIO DINO PODE NÃO SER A QUE O CANDIDATO PRESTAMISTA CÉSAR BRITO ESPERA NA ELEIÇÃO DE BACABAL


O candidato prestamista César Brito (PPS) aposta todas as suas fichas - e isso é literal - para virar e vencer a eleição em Bacabal, cujos indicadores apontam para uma segura vitória do candidato cristão Edvan Brandão (PSC), na influência que o governador reeleito do Maranhão, Flávio Dino de Castro e Costa, possa exercer no processo eleitoral, que, de fato começou ontem, 08.

Os usurários integrantes do núcleo duro que apoia Brito usam o seu séquito para espalhar, como fato, a esperança de que o Flávio Dino abrace a sua candidatura, venha para dentro do município de Bacabal, e, além de permitir a utilização da máquina administrativa do Estado, também participe de eventos e ações como comícios, palestras e até arrastões em bairros e povoados.


Brito sabe que só tem esse caminho para mudar a situação adversa que se apresenta, e alimenta e estimula seus seguidores vendendo, inclusive, exercer pressão sobre o governador do Maranhão em razão de ter sido um dos seus financiadores - pelo menos ele conta isso em Bacabal, quando da sua primeira campanha e eleição.


VOTAÇÃO DE DINO CAIU


Contudo, os números eleitorais do primeiro turno desta campanha, jogam contra a tese do prestamista e mostram que Flávio Dino, Talvez por ser apoiado por um contraventor, perdeu votos, e consequentemente, influência política no município.

Na eleição de 2014 Flávio Dino de Castro e Costa recebeu a votação de 76,55% dos eleitores de Bacabal, ou seja: 32.372 votos. Na eleição que aconteceu domingo, 07, os votos do governador despencaram 59,01% do eleitorado, ou seja: 25.098 votos, uma queda percentual de 17,54% ou 7.274 votos a menos.


E essa acentuada queda na votação do governador aconteceu sem que o candidato Edvan Brandão, que hoje responde como prefeito do município em razão de ser o presidente da câmara municipal da cidade, fizesse qualquer tipo de campanha contra o governador, mesmo sendo aliado do senador João Alberto Souza, que é aliado de primeira linha da ex-governadora Roseana Sarney, candidata derrotada no pleito, inclusive em Bacabal.


Brandão manteve cômoda posição na campanha, mesmo recebendo a governadora em uma única oportunidade, e nesse posicionamento recebeu o apoio do deputado estadual Roberto Costa (MDB), que é integrante da bancada de Dino na assembleia legislativa do Estado, e o principal avalista da sua candidatura a prefeito de Bacabal.


Se Edvan Brandão de Farias tivesse feito qualquer movimento ou ação contra a candidatura de Dino em Bacabal, certamente a votação do governador poderia ter sofrido ainda uma queda maior, embora 59,01% do eleitorado continue a ser considerado um número extremamente expressivo.

Do Blog do Abel Carvalho



terça-feira, 9 de outubro de 2018

VEJA A LISTA DOS SUPLENTES DE DEPUTADOS

O Blog do Zé Lopes disponibilizou a relação dos principais suplentes de coligações e/ou partidos que elegeram os deputados estaduais e federais no Maranhão nas eleições deste ano.
Deputados estaduais – Na coligação “Todos pelo Maranhão” (Chapão do Governo) acabou elegendo 26 parlamentares e os primeiros suplentes são: Edivaldo Holanda (PTC), Ariston (Avante) Zito Rolim e Valéria Macedo (ambos do PDT).
Já na coligação “Maranhão quer Mais” (Chapão da Oposição) elegeu cinco e os principais suplentes são: Socorro Waquim (MDB), Léo Cunha (PSC) e Andrea Murad (PRP). Na coligação “Todos pelo Maranhão” que elegeu três deputados, os suplentes são: Fábio Braga (SD), Toca Serra e Jota Pinto (ambos Patriotas).
A coligação “Todos pelo Maranhão 4” elegeu dois e os primeiros suplentes são: Marcos Caldas e Dra. Sônia (ambos do PTB). Já a coligação “Juntos pelo Maranhão” elegeu um deputado e o suplente é Pastor Ribinha (PMN).
O PRTB elegeu dois e os suplentes são Betel Gomes e Marcial Lima. O PSDB, o PT e o PSL, saíram sozinhos e cada um só fez um deputado, os suplentes são Guilherme Paz, Luiz Henrique Lula da Silva e Fábio Câmara, respectivamente.
Deputados federais – Na coligação “Todos pelo Maranhão” (Chapão do Governo) elegeu seis deputados e possuem como primeiros suplentes: Simplício Araújo (SD), Gastão Vieira (PROS) e Elizabeth Gonçalo (Avante).
Já a coligação “Todos pelo Maranhão 2” elegeu cinco deputados e os suplentes são: Paulo Marinho Júnior (PP), Deoclides Macedo (PDT) e Ildon Marques (PP). A coligação “Maranhão quer Mais” (Chapão da Oposição) conseguiu eleger apenas três deputados e os principais suplentes são: Wolmer Araújo (PV) e Victor Mendes (MDB).
A coligação “Juntos pelo Maranhão” elegeu dois parlamentares e tem como suplentes: Josivaldo JP e Sá Marques (ambos do PHS). A coligação “Coragem e União” elegeu um deputado e tem como primeiro suplente o ex-prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira (PSDB). O PT saiu sozinho e fez apenas um deputado, tendo como suplente Zé Francisco.
O PDT terá a maior bancada de deputados na Assembleia Legislativa do Maranhão na nova legislatura a partir de fevereiro de 2019. (veja aqui a lista dos deputados estaduais eleitos).
O partido comandado por Weverton Rocha no Maranhão que também foi eleito senador terá sete deputados. Desses, três são novatos e quatro conseguiram se reeleger. Ao todo, os sete deputados do PDT receberam 317.794 votos.
A segunda maior bancada será do PCdoB, do governador Flávio Dino que terá seis deputados, sendo dois novos e quatro que conseguiram se reeleger. Os deputados do PCdoB tiveram 311.867 votos. A terceira maior bancada será a do DEM com cinco deputados. São dois novos e três reeleitos no DEM.
A lista segue com PR, Solidariedade e PV com três deputados. PP, PSB, MDB e PRTB conseguiram eleger dois deputados, enquanto PRB, PSL, PTB, Pros, PMN, PSDB e PT elegeram apenas um.
Na Câmara dos Deputados, quatro partidos terão dois deputados: PR, PMN, PCdoB e MDB. (clique aqui para ver a lista dos eleitos).
Outros dez partidos conseguiram eleger um deputado cada: PTB, PSD, Podemos, PP, PRB, PSB, DEM, Patriotas, PT e PDT.
No Senado, nos próximos oito anos teremos o PDT com Weverton Rocha e o PPS com Eliziane Gama, além de Roberto Rocha, do PSDB que terá mais quatro anos de mandato.

HADDAD NÃO DEVE MANTER VISITAS A LULA E PT ADMITE REVER PROGRAMA

Assim como nas outras oportunidades, depois do encontro que dura em média duas horas, o candidato petista vai conceder entrevista coletiva à imprensa: Haddad não deve manter visitas a Lula e PT admite rever programa
O ex-presidente Lula liberou seu herdeiro político, Fernando Haddad (PT), de fazer visitas semanais a ele em Curitiba e autorizou o PT a revisar pontos do programa de governo para tentar ampliar as alianças -e o discurso- no segundo turno.


A instalação de uma Assembleia Nacional Constituinte, por exemplo, deve ser uma das propostas retiradas do plano.
Nesta segunda-feira (8), Haddad se reuniu com Lula na sede da Polícia Federal, na capital paranaense, e ouviu do ex-presidente que era preciso "ir para a rua fazer campanha" e tentar conter o avanço da onda em apoio a Jair Bolsonaro (PSL).
Lula deu carta-branca ao candidato para firmar sua identidade própria e conversar com diversos partidos, sem restrições. 
A ideia é que os acordos formais se deem entre siglas de centro-esquerda, como PDT, PSB e PSOL, mas haja espaço para formar uma frente em defesa da democracia. 
Nesse grupo, poderiam entrar líderes de partidos como o PSDB, por exemplo, que tem como um de seus ícones o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que tem boa relação com Haddad.
Em São Paulo, o candidato relatou a conversa com Lula para dirigentes do PT em um encontro ampliado da coordenação de sua campanha.
Depois da reunião, a presidente do partido, senadora Gleisi Hoffmann (PR), foi escalada para verbalizar publicamente as decisões e afirmou que as visitas de Haddad a Curitiba vão "depender da dinâmica da campanha".
"Temos agora menos de 20 dias [de campanha]. Não sei qual será o tempo e a disposição para isso [manter visitas semanais a Lula]. Se for possível, ele vai, se não for possível, vai fazer campanha", declarou Gleisi.
Ela admitiu ainda que há uma "solicitação" de partidos para que a Assembleia Nacional Constituinte não conste do programa de governo e que "possivelmente haverá uma revisão" do texto.
Gleisi repetiu Haddad em seu pronunciamento no domingo (7) e disse que o PT fará um "chamamento aos democratas", e que não haverá restrição a partidos para as conversas no segundo turno.
"Não temos restrição. Se as pessoas tiveram noção do que está em jogo e defenderem a democracia [conversaremos]. Não significa um pacto programático e que possamos mudar substancialmente propostas", completou.
A campanha de Haddad também incorporou o senador eleito pela Bahia, Jaques Wagner, para comandar as articulações políticas.
Wagner tem bom trânsito entre políticos, empresários e integrantes das Forças Armadas -ele foi ministro da Defesa no governo Dilma Rousseff- e vai integrar a equipe de Haddad nas três semanas do segundo turno.
O clima na campanha petista um dia após ser chancelado o segundo turno contra Bolsonaro é de apreensão. A avaliação é de que reverter o quadro de votos, 46% para o capitão reformado contra 29% de Haddad, é "muito difícil". 
Bolsonaro venceu em todas as regiões do país, menos no Nordeste, mas avançou sobre estratos do eleitorado petista e tem o apoio da maior parte do mercado financeiro seduzido pelas ideias de seu guru, o economista Paulo Guedes.
De perfil conciliador, Wagner chega justamente para tentar ampliar o arco do diálogo, não só com políticos mas também com empresários e tentar esfriar os ânimos dentro do PT.
Uma ala importante da coordenação defende que o eixo do segundo turno seja o debate econômico, com a radicalização do discurso e sem acenos ao mercado, enquanto o grupo mais próximo a Haddad quer que o candidato faça movimentos que amplie seu arco de apoio, inclusive com empresários e investidores.
A desconstrução de Bolsonaro se dará pelos direitos sociais, tentando mostrar inconsistências de suas propostas e que ele vai retirar direitos da população.
A preocupação da campanha é que não será possível vencer a eleição conquistando apenas os votos da centro-esquerda e centro-direita, mas também o eleitor tradicionalmente lulista que migrou para Bolsonaro.
Por isso, avaliam, o discurso focado no eleitorado mais pobre é tão importante.
A campanha, porém, ainda não encontrou um antídoto eficaz para combater as notícias falsas contra o petistas que circulam nas redes sociais e querem reforçar essa área no segundo turno. Com informações da Folhapress.