terça-feira, 14 de maio de 2013



ÚLTIMO ACUSADO DO ASSASSINATO DE STÊNIO MENDONÇA VAI A JÚRI POPULAR

Delegado de Polícia Civil foi executado por quadrilha de roubo de cargas.
Crime ocorreu em maio de 1997 e chocou a população de São Luís


Delegado da Polícia Civil Stênio Mendonça, assassinado em 1997, na Av. Litorânea (Foto: De Jesus/O Estado)Stênio Mendonça foi assassinado em 1997, na Av.
Litorânea (Foto: De Jesus/O Estado)



O proprietário e motorista de um dos veículos utilizados no assassinato do delegado de Polícia Civil Stênio Mendonça, Máximo Moura Lima, vai a júri popular nesta terça-feira (14), 16 anos após o crime, na 2ª Vara do Tribunal do Júri, no Fórum Desembargador Sarney Costa, em São Luís. Ele é o último envolvido no caso a ser julgado.
O juiz Gilberto de Moura Lima vai presidir o julgamento. O promotor de Justiça Rodolfo Soares Reis será o responsável pela acusação. Máximo Moura deveria ter sido julgado em agosto do ano passado, mas a sessão foi adiada porque o promotor do caso na época pediu licença para tratamento de saúde.
Novo julgamento então foi marcado para o dia 25 de março deste ano, sendo novamente adiado porque o advogado do réu alegou falta de tempo para analisar o processo. O acusado então pediu revogação dos poderes do advogado Manoel Pedro Paz da Costa e constituição de José Augusto Ferreira Martins para defendê-lo no júri popular, no final da tarde de sexta-feira (10).
Como o novo advogado também pediu adiamento da sessão alegando falta de tempo, o juiz Gilberto de Moura Lima designou um defensor público para atuar na defesa de Máximo Moura, caso o advogado do réu não compareça ao júri.

ENTENDA
De acordo com Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA), as investigações apontam que o carro utilizado na trama de assassinato pertencia ao acusado, que, acompanhado de Claudenil de Jesus Silva, o Japonês, fez o monitoramento e apoio aos executores com o objetivo de oferecer fuga aos mesmos, caso necessário.
Japonês já foi julgado e condenado pela participação no crime. Segundo o inquérito, o crime foi cometido por uma organização criminosa responsável pelo roubo de cargas no Maranhão investigada por Stênio Mendonça.

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