O presidente do
STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) recusou o pedido do Vasco para
impugnar o resultado do jogo contra o Atlético-PR, disputado no último domingo,
em Joinville. A decisão ainda cabe recurso por parte da diretoria cruz-maltina.
O clube carioca tinha entrado com uma ação para ficar com os pontos da partida
que o Furacão venceu por 5 a 1, depois de longa paralisação por causa de briga
entre torcedores.
O jogo válido pela
última rodada do Brasileirão, que definiu o rebaixamento do Vasco para a Série
B, ficou paralisado por mais de 70 minutos, acima do limite máximo permitido
para adiamento ou suspensão, de acordo com o Regulamento Geral de Competições
da CBF.
O documento da
entidade fala em 30 minutos de paralisação e mais 30 de acréscimo. No artigo
número 21 do regulamento de competições da CBF, entre os motivos previstos para
uma partida ser adiada, interrompida ou suspensa estão: 'falta de garantia',
'conflitos ou distúrbios graves, no campo ou no estádio', 'procedimento
contrários a disciplina por parte dos componentes do clubes e/ou de suas
torcidas' e 'ocorrência extraordinária que represente uma situação de comoção
incompatível com a realização ou continuidade da partida'.
O Atlético-PR era o
mandante do duelo, e o Vasco buscava provar que a equipe paranaense, causadora
da paralisação, era a responsável pela segurança. Desse modo, o time carioca
queria obter os pontos da partida e evitar o rebaixamento para a Série B do
Campeonato Brasileiro.
Se a decisão for
mantida e o Vasco não tiver mesmo chances de conseguir os pontos do jogo de
Joinville, o Flamengo não tem mais possibilidades de ser rebaixado, mesmo que
seja punido e perca os pontos pela escalação irregular de André Santos no jogo
contra o Cruzeiro.
O julgamento do
conflito violento entre torcedores segue marcado para esta sexta-feira, às 13h,
no Rio de Janeiro. A decisão pode tirar 20 mandos de campo dos times envolvidos
e ainda multá-los em R$ 100 mil.
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