domingo, 22 de junho de 2014

QUANDO TUDO É IMPORTANTE - NÃO EXISTE ALMOÇO GRÁTIS




Muito correto este ditado que corre aos quatro ventos: não existe almoço grátis. 
Quando alguém lhe oferece um brinde ou algo "di grátis", coloque a barba de molhe que aí tem, "vai começar a historinha..."
Esta de oferecer revista de brinde, jantar (ou voucher de viagem), pode ficar desconfiado, mesmo!
1. Numa viagem que fizemos a Fortaleza, próximo ao hotel onde ficamos hospedados, fomos abordados por vendedores de título patrimonial de apartamentos para quem viaja muito a Fortaleza e pretende ficar pelo menos uma vez por ano na capital cearense. Para atrair, ofertavam um jantar completo, com refrigerante e sobremesa, desde que o "abordado" aceitasse participar de uma palestra para saber das vantagens do produto e coisa e tal.
Como em todos eventos semelhantes, o vendedor começa com valor bem alto e depois vai "amaciando", cozinhando a "vítima" até apresentar um valor mais condizente com a realidade e dentro das condições financeiras da "platéia". Eles insistem de tal forma que você se vê quase obrigado a comprar. Se notarem que você está se esquivando, o "cara" fica tiririca, fica p da vida e faz cara feia. Acham que ganhando o jantar você tem que dar retorno de alguma forma.Resultado: não era negócio, não tinha como termos interesse já que não estávamos tão perto assim para acompanhar o desenvolvimento do "projeto". Mesmo assim,o cara ficou uma fera, quase enxotou a gente de lá.
2. Brinde de revista ocorrido no Aeroporto de Brasília. O lance do vendedor picareta foi "tremendo". Precisando me informar sobre qual portão de embarque , o "cara" chegou todo solícito, com aquela educação toda, se oferecendo, e localizamos o tal portão. Com a lábia tão peculiar a vendedor dito "habilidoso", ele me disse e à minha esposa, que éramos clientes especiais, oferecendo-nos um cafezinho e que teríamos direito a um brinde, pois naquele dia, coincidentemente, era o dia de comemoração de 60 anos da Editora Globo. O brinde era uma mochila daquelas caras, até com bússola, e teríamos, ainda, mais brindes, inclusive o direito de escolher três revistas. Mas, aí veio o "inusitado", o "custo-benefício": teríamos que desembolsar 12 reais por semana, ou seja, 4 X 12 reais por mês para se "habilitar" ao "ganho" dos
prêmios. Já preenchendo a ficha de assinante e pensando no dinheiro voando, 48 X 12. Ah, ia esquecendo, desde que tivesse um cartão de crédito com vencimento em 2014, visa ou mastercard. E não seria 12 parcelas de R$48, pois, dependendo do cartão, poderia chegar somente até 6 parcelas. Tinha mais coisa para piorar, ele veio com o argumento de alguns meses têm 5 semanas, então a parcela verdadeira seria de R$54,90 X 12 ou melhor, 6 X R$109,80. Sentindo-me logrado e enganado, falei que não concordava que no início seria R$48,00 e, agora, já passara para R$54,90. E, ponto final!
Ele meio nervoso, ainda, rasgou a proposta indecorosa (que eu ainda não havia assinado)

3. Essa foi agora, recente! Foi num hotel de renome aqui na capital. O objetivo: vender pacote de diárias (reservas) para estadia em outras praças, inclusive no estrangeiro. Pacote tipo "bancorbrás", pacote maior 15 anos (com pontuação suficiente para ficar um bom tempo por ano viajando mundo afora, coisa de não dispensar, mas de pensar muito antes de decidir, considerando o prazo - que é flexível dependendo das condições e da vontade do cliente). Proposta tentadora!Desta vez, para fazer jus aos benefícios (um jantar grátis + duas diárias a escolher em qualquer capital do Brasil menos Rio de Janeiro), o casal teria que "se submeter" e ficar por 90 minutos para a exposição do "promotor" e "peregrinar" pelos passos pré-programados "tintim por tintim" até o "climáx", que era a proposta final com valores monetários a discutir e a negociar.
O pior destas "exposições" é que a "vítima" não tem tempo para pensar, é pegar ou largar. A pressão é fulminante e ostensiva, se aceitar tem que assinar logo, não tem outra data nem outra oportunidade.
Assim terminou mais esta "aventura" que vai servir de lição para a gente avaliar convites com segundas intenções, ou terceiras (como diria o Cazuza).
Usufruir dos "benefícios" requer muita paciência.
São tantas condições e restrições que dá até para desanimar.
E bola pra frente!!!

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