SOBRE POLÍTICOS E PRESIDÊNCIA...
Tenho uma opinião de que os políticos são todos
iguais, só muda o nome.
Têm os mesmos objetivos quando chegam e
alcançam o poder, alguns, na maioria, escusos e mal intencionados, sem
escrúpulos. E com um agravante, lá, os políticos, todos, se acham donos e se
comportam como tal.
Dão carteiradas, esnobam, quando atendidos
dentro das normas; transigem e humilham, se necessário.
E não querem, jamais, "largar o
osso", para isso até criaram o pior que pode existir em matéria de
política, a reeleição indefinida, a perder de vista.
Para chegar ao poder, o político gasta
"horrores", valores bem acima do rasoável, e, pasmem, para ganhar não
lá essas coisas todas, não. Ganham bem, mas bem abaixo do
"investido"!
O investimento na política é infinitamente
maior do que o "candidato" deverá "perceber" ao longo do(s)
mandato(s).É uma coisa que não "bate", sem lógica, fora do contexto,
mas em se tratando de Brasil...
O financiador da campanha quer retorno com
juros e correção monetária, com superfaturamento, licitações irregulares, mas
vai ter de receber o que "aplicou" de uma forma ou de outra.E não tem
escapatória!
Na minha visão, o cargo de presidente da república
soa meio figurativo, alegórico, decorativo, só para constar. As grandes
decisões estão nos tribunais, em alguns ministérios, em alguma estatal, ou em
alguma entidade de estado (Polícia Federal, Banco Central, BNDES). Ou em
empresas cartelizadas: usinas de açúcar e álcool, bancos e financeiras,
multinacionais do ramos automotivo, cartel dos combustíveis, empresas de
laticínios e empreiteiras de um modo geral.
Existe uma moeda de troca que somente com ela o
presidente governa, somente com ela tem a tal de governabilidade, precisa
aplicar aquele ditado franciscano "é dando que se recebe"!
Infelizmente, é assim que funciona.
Muita coisa que o candidato a presidente
"pensa" em fazer, na hora do vamos ver não há condição, ou o
Congresso não acolhe, não aceita (às vezes por implicância) e engaveta. O
presidente fica refém de uma meia dúzia de "influentes", não consegue
fazer nada sem negociar até à exaustão.E se a mídia não for com a cara do
presidente-presidenta, se o presidente não "investir" em propaganda
para agradar à mídia de um modo geral, pode até cair! Se correr o bicho pega,
se ficar o bicho come! É preciso saber "dosar" o que deve ou não
ser publicado em publicidade, agradando a gregos e troianos, inclusive sua base
aliada faminta, ávida de liberação de emendas. Não é brinquedo, não!
Quer dizer, ser presidente é um caminho fácil
para envelhecer rápido, perder saúde com o passar dos anos, pois a pressão à
qual é submetido exige dedicar ao trabalho 24 horas por dia, é massacrante!
Mas tem o lado bom, o lado positivo, aquele que
eleva a auto-estima, pois, dependendo do caráter, pode se considerar até um
Deus, se achar acima do bem e do mal, e a quem todos devem se ajoelhar e
prestar continência e reverência.
Ser presidente, de bom, é se garantir para todo
o sempre, com altos salários, mordomia total e irrestritta durante 4 anos, e,
se reeleito, mais quatro anos de boa vida. Tudo é pago, não gasta um tostão com
despesas particulares, helicóptero na porta de casa, carro e segurança a rodo,
avião à disposição.
E se aposenta com tudo a que tem direito, até
segurança e carros à disposição. Vale a pena, apesar de tudo. Aposenta com
pouquíssimo tempo de trabalho.
O lado ruim, ainda, é a família, parentes
e apaniguados querendo seu "naco", sua parte no
"latifúndio", querer usufruir do bom e do melhor enquanto durar!!! E
ficam no pé, cobrando alguma "posição" do presidente-presidenta,
querem porque querem!!!
Alguém disse, acho que um político famoso já
falecido, que, para alcançar o poder "uns e outros" pisam até no
pescoço da mãe. Como diz aquele humorista a "Escolinha do Professor
Raimundo", Samuel Blaustein: "fazemos qualquer negócio"!
É bom demais da conta... até certo ponto.
E vamos que vamos!!!
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