RIVER PLATE RECUSA NEGOCIAR BALANTA COM O SÃO PAULO
"Pelo que chegou
a mim, teria uma oferta do São Paulo, mas o River não vai vendê-lo ao São
Paulo", afirmou o dirigente ao diário argentino Olé.
"O motivo tem a
ver com uma decisão técnica. Além disso, a oferta não nos satisfez e não vamos
reforçar um rival direto da Libertadores", completou.
Com a recusa do
River, o Tricolor mais uma vez sai frustrado da procura por um zagueiro
canhoto. Antes de Balanta, Dória foi consultado, mas o Olympique de Marselha
não aceitou liberá-lo.
O
Palmeiras intensificou as conversas com o goleiro Aranha, agora sem clube. O
jogador está na mira para ser o reserva de Fernando Prass e ficou mais próximo
do Verdão. Aos 34 anos, ele brigava com o Santos na Justiça, e o Alviverde
aguardou a resolução do caso na terça-feira, quando as partes fizeram um
acordo, liberando-o antes do término do contrato.
O diretor de futebol Alexandre Mattos havia admitido uma sondagem a Aranha, mas afirmou que trabalhava com outros dois nomes além do santista, agora favorito. Nessa segunda, Prass falou sobre a possibilidade da contratação de um outro arqueiro e não se mostrou muito animado com a possível chegada de um rival.
- Já vimos tanto nome especulado de goleiro, atacante, lateral... Dos 100 que falaram, chegaram 10%. Para mim é difícil, é uma avaliação da diretoria com a comissão, se eles acham que é uma posição carente. Mas a única função do jogador é jogar, e da diretoria e comissão é avaliar as dificuldades do grupo - afirmou.
A situação de Aranha e Palmeiras é parecida com a do Verdão com Arouca. O volante já tem tudo acertado com o Alviverde, que agora espera a audiência do meio-campista na Justiça para conseguir a rescisão com o Santos. Ambos foram pedidos pelo técnico Oswaldo de Oliveira, que trabalhou com a dupla no Peixe, em 2014.
'REFÉM' DE CONTRATO, GRÊMIO DIZ QUE SITUAÇÃO DE KLEBER GLADIADOR É UM 'TROÇO ESTÚPIDO'
Em reunião
com o presidente eleito da CBF, Marco Polo Del Nero, na segunda-feira, Romildo
Bolzan Jr, do Grêmio, defendeu mudanças profundas na Lei Pelé. Um dos
principais motivos treina separadamente, diariamente, no CT Luiz Carvalho, em
Porto Alegre, e atende pelo nome de Kleber Gladiador.
Segundo
cálculos da diretoria, com um salário mensal de R$ 630 mil, o clube terá de
desembolsar cerca de R$ 15 milhões até que o contrato do atacante se encerre no
fim de 2016.
O
tricolor gaúcho se considera refém do ex-palmeirense nesse momento.
A
situação é classificada por Romildo como "estúpida".
Não
só a de Kleber como a de outros atletas com vencimentos elevados que se
encontram fora dos planos, mas que se mantêm ligados à equipe por contrato,
caso do volante Edinho.
O
assunto foi colocado na mesa em discussão com Del Nero sobre a proibição de
investidores no futebol brasileiro.
"É
extremamente difícil. Não existe empregado mais bem assistido no Brasil que
jogador, é empresário, investidor, assessor, tem direito a isso, aquilo.
Acredito que essas cláusulas indenizatórias e demais pontos devem ser todos
rediscutidos. É uma situação constrangedora. Kleber e Edinho não estão nos
planos, mas temos que segurar. É um troço estúpido. Não digo exatamente por
eles, mas pela conjuntura em geral. Passou da hora (da Lei Pelé) ser revisada e
vermos um meio termo. Com a saída do investidor, o clube não vai suportar
sozinho", afirmou Bolzan ao Blog do Zé Lopes
Atualmente,
os salários no clube têm 30% de seus totais pagos na carteira e os 70%
restantes através de acordo de direito de imagem.
O
presidente tricolor sonha com um modelo de negociação mais cordial entre clubes
e atletas, sem as amarras que acompanham a Lei Pelé.
"Queremos
a volta da CLT pura, com garantias financeiras, mas sem barreiras. Reconhecemos
as condições especiais do contrato dos atletas, mas ninguém pode querer trancar
a carreira de ninguém. Nem do clube tampouco do jogador. Seria o mais justo
para os dois lados", prossegue o dirigente.
Romildo
Bolzan Jr. não é o primeiro a se manifestar favorável a mudanças na legislação.
Ele
descarta, no entanto, apoio o retorno da Lei do Passe.
Kleber
Gladiador chegou ao Grêmio em 2011 como marco de uma nova era com a Arena, mas
acabou sofrendo com as lesões sempre que conseguia uma sequência. Ele foi
emprestado ao Vasco no ano passado e retornou ao clube nesta temporada.
Desafeto do técnico Luiz Felipe Scolari, segue treinando separado e não mantém
contato com a imprensa.
APRESENTADO NO FLA, JONAS REVELA GOSTAR DE APELIDO E GARANTE TER CORAÇÃO RUBRO-NEGRO
Após dois dias de folga, o elenco do Flamengo se reapresentou na manhã de ontem, quarta-feira, no Ninho do Urubu. O elenco ganhou o descanso pelo ritmo puxado da pré-temporada, mas a grande novidade foi a chegada do volante Jonas. Contratado junto ao Sampaio Corrêa, o jogador já realizou o primeiro treino com os novos companheiros e foi apresentado.
Apelidado de "Schweinsteiger do Maranhão" em alusão ao craque do Bayern de Munique e da seleção alemã, Jonas admitiu que gosta do apelido e reiterou que, se necessário, vai mesmo comer grama para defender a camisa do Flamengo.
"Sou Flamengo de coração. No Maranhão assistia aos jogos e até chorava com a torcida. Estou feliz. O apelido é legal e estou aí para ajudar. Se for para comer grama, vou comer. Tenho muita vontade e disposição", disse o novo reforço rubro-negro ao Blog do Zé Lopes.
Demitido do Flamengo, o goleiro Felipe falou sobre a sua saída da Gávea e, em tom carinhoso, afirmou que agora é apenas “mais um no meio de 40 milhões na torcida”. Barrado da posição no ano passado, o ex-camisa 1 do Rubro-Negro lembrou os seus melhores momentos e títulos pela equipe carioca.
Antes de sua chegada à Gávea, Felipe estava defendendo o Braga, de Portugal. O arqueiro ainda tem valores próximos a R$ 4 milhões a receber do Flamengo. O contrato do atleta com o clube era válido até o final de 2015.
EURICO VOLTA A ALFINETAR O FLAMENGO AO COMENTAR
PREÇOS DE INGRESSOS: “SOU CONTRA ESSE PROCESSO DE ELITIZAÇÃO DO FUTEBOL”
Dentre os principais opositores dos preços estabelecidos para o estadual de 2015, estão Flamengo e Fluminense. O Tricolor chegou a publicar uma nota comparando a decisão da FERJ com as da época da ditadura, mas foi o Rubro-Negro o escolhido por Eurico para as críticas.
“Eu sou contra esse processo de elitização do futebol. Falam que futebol é do povo e o clube que falam que é do povo, que é o Flamengo, quer jogar com o ingresso lá em cima. Aí tem pessoal que comenta, que tem de fazer estádio com polo gastronômico e o torcedor não tem dinheiro nem para comprar ingresso. Como quer ter isso?”, afirmou o dirigente. “Não é discutir se tem jogador ou não, se o espetáculo é bom ou não. O principal é que o preço é muito abusivo. Não pode jogar três partidas no mês e querer cobrar R$ 80 por cada jogo”.
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