A
presidente Dilma Rousseff disse na tarde de ontem, segunda-feira que o ministro da Fazenda,
Joaquim Levy, foi mal interpretado ao fazer comentários sobre ela durante uma
palestra e afirmou que não há motivos para criar complicações por conta do
episódio.
No fim de semana o
jornal Folha de S.Paulo divulgou declaração de Levy em inglês durante evento
fechado em São Paulo em que ele afirmou que Dilma tem um "desejo
genuíno" de acertar as coisas, mas às vezes não da "maneira mais
efetiva".
Ao comentar em nota
pessoal a declaração, Levy argumentou que suas palavras foram mal
interpretadas, avaliação que também foi feita por Dilma ao falar com
jornalistas após entregar unidades habitacionais do Minha Casa, Minha Vida no
Pará.
Em evento em São
Paulo, Levy reforçou essa posição.
DIFICULDADES
PASSAGEIRAS
A presidente reiterou
no evento que as dificuldades que o país está atravessando são passageiras e
afirmou que o ajuste que está sendo feito permitirá a volta do crescimento
econômico.
"Sem fazer este
ajuste nós fomos até onde pudemos, absorvendo no orçamento fiscal do país todo
os efeitos da crise", disse, em referência à situação da economia mundial.
"Nós estamos
fazendo uma coisa que se faz. Você tende a adequar a sua política econômica,
toda a sua ação, a mudança da realidade. Eu tenho certeza que o Brasil volta a
crescer se a gente fizer esta movimentação", disse.
Dilma disse ainda que
quando os dados do Produto Interno Bruto (PIB) foram revistos, falaram que o
Brasil cresceu muito pouco em 2014.
"Ninguém diz que
os dados da solvência do país melhoraram todos. Estamos agora com 58 por cento
da dívida bruta sobre o PIB", disse.
A presidente afirmou
ainda que depois dos ajustes fará "várias reformas". "Antes dos
ajustes não farei. Eu quero dizer para vocês que tem várias reformas que temos
que fazer depois dos ajustes", acrescentou.
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