domingo, 19 de julho de 2015

ROSÁRIO, O BOI DE ORQUESTRA COMEÇOU AQUI



60 ANOS DO BOI DE BARBOSA É COMEMORADO COM CD

Em 1º de maio de 1955 no povoado Mutum, Rosário – Ma, um policial militar chamado Barbosa, que nos deixou há sete anos, fundava o primeiro Bumba-Meu-Boi no sotaque de orquestra, o famoso “Boi de Barbosa”

Brincadeira de promessa, o batalhão vem ao longo desses anos apresentado novidades, mas mantendo a sua tradição e originalidade. Com a saída do amo Nonato Silva, o atual presidente Zé Lucas foi a luta e contratou um cantador do mais alto gabarito, estamos falando de Gilvan Mocidade.

QUEM É GILVAN MOCIDADE

Gilvan Mocidade é músico, cantor e compositor, integrante da Banda de Música da Policia Militar do Estado do Maranhão, possui musicas em dez discos do boi Mocidade de Rosário e também nos CDs dos bois Pirilampo, Novilho Branco e Tajaçuaba, Boi da Lua e agora no Boi de Barbosa. 

Sua trajetória no carnaval começou no ano de 2006 quando sagrou-se campeão pela escola de samba Turma do Quinto com o enredo “Alcione, a voz do samba”. Nesse mesmo ano, assina e interpreta a composição do samba-tema do Bloco Tradicional “Os Reis da Liberdade” classificando o mesmo ao grupo especial.

Em 2008, foi campeão na escola de samba “Favela do Samba” com o enredo “O Homem e o Mar, Navegar é Preciso”, levando a mesma ao tri-campeonato. Nesse mesmo ano, também foi campeão do grupo B pelo bloco tradicional “Os Guardiões”,  com o samba”Majestosa Ilha”. Também no grupo B, assinou o samba do bloco tradicional “Os Perfeccionistas” .

Em 2009 foi bi-campeão na Escola de Samba “Turma do Quinto” com o enredo “Uma Luz Francesa Ilumina São Luis Num Sonho de Carnaval”, compôs também os sambas-temas dos seguintes blocos tradicionais: Os Fanáticos, Os Feras, Os Gladiadores, Mensageiro da Paz, Reis da Liberdade e Os Versáteis, este último, campeão do grupo B. Ainda em 2009, realizou a primeira edição do show “Eu sou do Samba” espetáculo apresentado na Casa sde Nhozinho no dia 06 de fevereiro, evento patrocinado pela SECMA.  

Participou da 7ª e 9ª edição do Festival de Musicas Carnavalescas do Sistema Mirante de Comunicação com “Anorexia” (2009) e “Ethanolmizando” (2011). Em 2010, em parceria com o compositor Zé Lopes, foi bi-campeão pela escola de samba “Favela do Samba”, com o enredo “De bandeiras em Bandeiras se fez Cesar Teixeira” levando a agremiação ao tetra-campeonato.
Em 2011, Gilvan Mocidade e Zé Lopes, compuseram os sambas para os blocos tradicionais “Foliões” e “ Gladiadores”

Em 2012, Gilvan Mocidade e Zé Lopes, compuseram para a escola de samba carioca “Beija Flor de Nilópolis”,  “São Luis, um poema encantado do Maranhão”  enredo que chegou até a semi-final. No mesmo Carnaval, a dupla foi campeã na “Flor do Samba” com “São Luis, 400 anos” 

Em 2014 participou da “Mostra Musical Onde Canta o Sabiá – SESC”, em 2015 compôs o samba nota 10 com Zé Lopes e Godinho “Madre Deus de festejos e folias” para a Turma do Quinto e também com a dupla, compôs para os blocos Foliões, Brazinhas e Fanáticos.
Gilvan compôs, cantou, produziu e divulgou o CD de 60 anos do Boi de Barbosa.

O CD - BOI DE BARBOSA - 60 ANOS DE TRADIÇÃO

Com seis músicas de autoria de Gilvan Mocidade, uma em parceria com Alex Brasil e Zé Lopes, o CD mantém a originalidade e a tradição do boi de orquestra, e foi considerado o melhor boi da região, provando mais uma vez como se faz uma brincadeira. O boi de Barbosa foi o que mais se apresentou.

Presidido por  Zé Lucas, o boi só cresceu e tem no corpo de baile 100 componentes, trez amos que são Gilvan, Paulinho e Juarez e no CD ainda compuseram para este aniversário os feras Paulo Jorge, Juarez e Reinaldo Neto.

Gilvan Mocidade que é suplente de vereador na cidade de Rosário, recebeu todo o apoio da família Barbosa e já se articula para uma vitória na eleição do ano que vem.

BOI MOCIDADE

Com tradições como Boi de São Miguel, Boi de São João do Rosário, Boi Ligeiro, Boi de Pixuruca, Boi de São Simão, Lelê de São Simão e Boi de Barbosa, um dos maiores batalhões do sotaque de orquestra, o Boi Mocidade de Rosário não brilhou este ano.

Visivelmente pequeno, semblante abatido, o Mocidade se apequenou e o seu  batalhão foi reduzido pela metade. Sentindo a falta do seu esteio principal, o velho Luzian e a apática atuação do seu presidente Misteira, o boi pecou em itens primários.

Com produção de Pedro Costa, as toadas ganharam erroneamente uma velocidade que duplicou a original, deixando-as assim bem mais perto do que alguns bois fazem em São Luis e em Parintins, o que os mais musicais dizem que pode ser tudo, menos toada. Faltou o auxilio luxuoso do compositor, cantor e produtor musical Luzian Filho, que se restringiu em compor e cantar, só.

Mesmo assim, a cidade de Rosário está de parabéns por manter, se não a tradição, mas suas brincadeiras em ação, ainda que algumas sejam descaracterizadas.

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