domingo, 22 de maio de 2016

QUANDO TUDO É IMPORTANTE


COMENTANDO... POLÍTICA ATUAL



Neste momento de plena efervescência política, não consigo ficar sem dar minha opinião.
De um lado, os tais esquerdistas, na verdade quase comunistas, pois a maioria dos militantes não sabem nem o que significa "comunismo" já que há aproveitadores de todas as formas utilizam desta "mão de obra" de fácil manejo para se dar bem.
Do outro, os direitistas, se é que existem. Melhor seria dizer, conservadores, ávidos para se livrarem da horda vermelha que assola o país.
Se dar bem, levar vantagem em tudo é próprio da classe política, uma "casta" que, uma vez lá no poder, não querem largar o "osso" por nada, nada mesmo. E desfilam garbosos e solenes com a pose de todo poderoso e soberano ao passarem pela "plebe ignara", como diria Nélson Rodrigues.
Mas, o que me estranha mesmo, neste "imbroglio" político, neste samba do crioulo doido, é termos dois presidentes, um interino e outro afastado. Que lei mais esquisita permite isso!!! O certo é que não deveria haver tal impasse, onde um é contra o outro, onde um fica conspirando contra o outro dando uma visão distorcida ao mundo de que aqui é tipo Venezuela e outras ditadurazinhas por aí, que vivem uma "democracia" falsa e mentirosa, renegando os anseios do povo alienado.
A presidente-afastada vive pregando ao infinito que é vítima de golpe e que o vice-presidente, agora presidente-interino, não é legítimo, esquecendo que sua eleição levou de roldão a vitória da chapa Dilma-Temer, formada pela aliança PT-PMDB. Se não avaliou o risco de "eventual" aliança, agora não adianta chorar!
Já Temer, querendo continuar e se transformar em presidente-titular, presidente de fato e de direito, é obrigado a tomar medidas não tanta antipopulares assim, como a extinção do Ministério da Cultura (sede dos blogueiros e "pregadores" contra o impeachment), e de outros "cobertores" de aliados incondicionais.
Uma passada a limpo nestes 30.000 comissionados-cabos eleitorais, é pouco já que a promessa não passa de 4.000 até fim do ano (o prazo máximo do "reinado" da presidente-afastada, se não vencer na última etapa do impeachment com 27 votos dos senadores, é de 180 dias - até novembro próximo).
A gente vai ficando doido de pedra de todo dia saber de notícias desencontradas e jogadas ao vento.
E vamos que vamos!!!
 
 

 

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário