Depois de
quase seis meses do desaparecimento de dois policiais militares – cabo Júlio
César da Luz Pereira e o soldado Carlos Alberto Constantino Sousa – na cidade
de Buriticupu, no dia 17 de novembro do ano passado, enfim a Secretaria de
Segurança começa a dar uma resposta concreta aos familiares dos policiais e a
sociedade de uma maneira geral.
Na noite
de ontem (30), a Polícia Militar começou a efetuar as prisões dos supostos
envolvidos no desaparecimento dos dois militares em Buriticupu. As
investigações apontam quem eles teriam sido assassinados por outros militares,
entre eles um tenente e dois soldados da PM do Maranhão. Já foram presos, os
soldados Gladstone e Viana, e o tenente Josuel.
Nesta
quarta-feira (31), o secretário de Segurança, Jefferson Portela, concederá
coletiva detalhando toda a investigação que culminou com a elucidação do crime
e a prisão dos acusados.
É bom
destacar que toda a investigação esteve a cargo da competente delegada Nilmar
da Gama Rocha, que já havia concluído o inquérito no fim de abril e remetido à
Justiça de Buriticupu, mas o juizado de Buriticupu se considerou incompetente
para o caso por ele se tratar de crime militar e remeteu o caso para a Justiça Militar,
que decretou as prisões dos envolvidos.
O caso
ganhou repercussão e chegou até na Assembleia Legislativa, quando por diversas
vezes o deputado estadual Sousa Neto, a pedido dos familiares dos militares
desaparecidos, cobrava uma solução para o caso.
Ao que
parece, mesmo depois de seis meses e muita pressão, o caso foi solucionado.
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