Embora o
grupo do governador Flávio Dino (PCdoB) tente forçar a barra de um cenário
consolidado a ponto de levá-lo a uma vitória até em primeiro turno, o fato é
que nada no processo eleitoral no Maranhão está definido. Dino não sabe,
sequer, que adversários enfrentará. Também não tem garantia alguma de que terá
partido X ao seu dispor e enfrentará partido Y.
Ao que
tudo indica, o deputado federal Zé Reinaldo Tavares, que está prestes a se
filiar no DEM, decidiu colocar um ponto final em sua saga de ser um dos
candidatos a senador na chapa do governador Flávio Dino (PCdoB).
Tavares
finalmente percebeu ou explicitou o que todos já sabiam: ele nunca seria escolhido
pelo comunista para compor a chapa.
Com esta
decisão, o deputado agora deve buscar outro candidato a governador para se
aliar e assim entrar na sonhada disputa pelo Senado. Para Tavares, há dois
caminhos: Eduardo Braide (PMN) e Roberto Rocha (PSDB).
Pela
história dos três, é mais fácil Zé Reinaldo se juntar a Braide, caso este
decida lançar candidatura a governador este ano. Por sinal, o deputado do PMN
já até externou essa possibilidade.
A relação
com o senador Roberto Rocha é mais difícil porque há rusgas desde 2011, com a
entrada de Rocha no PSB tirando do deputado o comando do partido, e que se
estenderam passando pelas eleições de 2014 – quando Tavares teve que abrir mão
de ser candidato a senador na chapa de Dino – e também 2016.
Agora é
esperar para saber os próximos passos do deputado federal, que pode até não
conseguir o espaço que espera dentro do DEM para ter a desejada candidatura de
senador.
Humilhação – Outro deputado federal que
sonha em ser candidato a senador com apoio de Flávio Dino é Waldir Maranhão
(Avante).
E como
Tavares, Maranhão também é humilhado por Flávio Dino, que fez acordo com Waldir
na época do processo de impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT).
Dino,
apesar do compromisso, não toca em momento algum no nome de Waldir Maranhão.
Não faz qualquer gesto, a não ser o de desprezo pelo antigo aliado.
Estado Maior
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