Jesus Cristo era um carpinteiro que vivia um grande dilema, pois era ele quem fazia as cruzes com as quais os romanos crucificam seus oponentes e os judeus. Resumindo, Jesus se sentia como um judeu que matava judeus. Vivendo um terrível conflito interior ele decidiu ir para o deserto, mas antes pediu perdão a Maria Madalena, que se irritou com Ele, pois ela não se comportava apenas como uma prostituta, mas sim como uma mulher que queria sentir um homem ao seu lado. Pois bem, Jesus foi para o deserto, mas ao retornar, estava convencido de que era o filho de Deus e logo salvou Maria Madalena de ser apedrejada e morta por alguns metidos a honestos. Ninguém teve a coragem de atirar a primeira pedra. Então, Jesus reuniu doze discípulos à sua volta e passou a pregar o amor, todavia, os seus ensinamentos foram encarados como algo ameaçador, por isso foi preso e condenado a morrer na cruz. Pilatos, Herodes, Anás, Caifás e o povo da praça, foram o seu tribunal.
Porém, Já crucificado e sentindo muita dor, começou a imaginar como teria sido a sua vida se fosse uma pessoa comum. Essa imaginação de Jesus homem é contada por Nikos Kazantzakis no seu livro. O livro virou filme, o filme trouxe Jesus Cristo como um homem comum, encarnado num Messias contraditório, frágil e perturbado, que se autoproclamava filho de Deus. Suas pregações na Judeia, então colônia romana, chocavam e incomodavam o governo, por isso decidiu se livrar dele. Na cruz, Jesus começou a imaginar como seria sua vida se, ao invés de assumir o peso da salvação dos homens, tivesse levado uma vida comum com esposa e filhos. Por fim, como sou cristão católico e me choquei com o conteúdo da grandiosa obra literária, assista ao filme antes de me mandar para o inferno. O filme foi lançado em 12 de agosto de 1988 nos EUA, se você já assistiu a esse drama no cinema ou na TV, não assista novamente. Porém, se assistir, faça com os olhos da razão voltados para as falhas humanas
.
Por ele ter pregado o amor, a fé e a certeza na salvação, que se deu a presente,
ResponderExcluirSENTENÇA DE JESUS - CRISTO NAZARENO
Cópia fiel da peça do processo de Jesus Cristo realizada por Pilatos, que se encontra no Museu da Espanha.
"No ano dezenove de TIBÉRIO CÉSAR, Imperador Romano de todo mundo. Monarca invencível na olimpíada cento e vinte ... sob o regimento e governador da cidade de Jerusalém, Presidente Gratíssimo, PÔNCIO PILATOS. Regente na baixa Galiléia, HERODES ANTIPAS. Pontífice sumo sacerdote, CAIFÁS, magnos do Templo, ALIS ALMAEL, ROBAS ACASEL, FRANCHINO CENTAURO. Cônsules romanos da cidade de Jerusalém, QUINTO CORNÉLIO SUBLIME E SIXTO RUSTO, no mês de março e dia XXV do ano presente - EU, PÔNCIO PILATOS, aqui presidente do Império Romano, dentro do palácio e arqui-residente julgo, condeno e sentencio à morte, Jesus, chamado pela plebe - CRISTO NAZARENO - e Galileu de nação, homem sedicioso, contra a Lei Mosaica - contrário ao grande Imperador TIBÉRIO CÉSAR. Determino e ordeno por esta, que se lhe dê morte na cruz, sendo pregado com cravos como todos os réus, porque congregando e ajuntando homens, ricos e pobres, não tem cessado de promover tumultos por toda a Galiléia, dizendo-se filho de DEUS E REI DE ISRAEL, ameaçando com a ruína de Jerusalém e do Sacro Templo, negando os tributos a César, tendo ainda o atrevimento de entrar com ramos e em triunfo, com grande parte da plebe, dentro da cidade de Jerusalém. Que seja ligado e açoitado, e que seja vestido de púrpura e coroado de alguns espinhos, com a própria cruz nos ombros, para que sirva de exemplo a todos os malfeitores, e que, juntamente com ele, sejam conduzidos dois ladrões homícidas; saindo logo pela porta sagrada, hoje ANTONIANA, e que se conduza JESUS ao Monte da Justiça chamado de CALVÁRIO, onde, crucificado e morto, ficará seu corpo na cruz, como espetáculo para todos os malfeitores e que sobre a cruz se ponha, em diversas línguas, este títuto: JESUS NAZARENUS, REX JUDEORUN. Mando, também, que nenhuma pessoa de qualquer estado ou condição se atreva, temerariamente, a impedir a justiça por mim mandada, administrada e executada com todo rigor, segundo os Decretos e Leis Romanas, sob pena de rebelião contra o Imperador Romano. Testemunhas da nossa sentença: Pelas doze tribos de Israel: RABAIM DANIEL, RABAIM JOAQUIM BANICAR, BANBASU, LARÉ PETUCULANI. Pelos feriseus: BULLIENIEL, SIMEÃO, RANOL, BABBINE, MANDOANI, BANCUR FOSSI Pelo Império Romano: LUCIO EXTILO E AMACIO CHILCIO
"Transcrita da obra O Mestre da Vida, de AugustoCury, págs. 166\167,
23ª ed., editora Academia de Inteligência.
www.soleis.adv.br
Olha, que maravilha a sentença. Anotada.
ExcluirSensacional!
Excluir