A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) e atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cármen Lúcia, estará logo mais em São Luís, no Maranhão, onde participará de evento sobre o protagonismo feminino na política e fará a Conferência Magna “Vozes Femininas pela Democracia”.
O Seminário Mais Mulheres na Política tem o objetivo de fortalecer o debate sobre a participação feminina na política.
No entanto, nesse caso, a teoria não se coaduna com a prática, vide os processos sobre a Cota de Gênero ainda das eleições de 2022 para a Assembleia Legislativa do Maranhão, que seguem “dormindo a sono solto” no TSE.
Desde 2023 segue tramitando na Justiça Eleitoral três processos, onde três partidos – Podemos, PSC e União Brasil – são acusados de fraudarem a cota, não tendo efetivamente 30% de mulheres nas suas respectivas chapas eleitorais. Só que os mandatos dos atuais parlamentares está praticamente terminando e os casos sem previsão de serem concluídos.
Com a chegada de uma mulher na presidência do TSE, Cármen Lúcia, imaginou-se que as mulheres deixassem de ser usadas como instrumentos de fraudes nas eleições e que se transformasse o discurso da maior presença feminina nas eleições em ações concretas. Ledo engano.
Sendo assim, de pouca adianta palestrar para incentivar as mulheres ou mesmo fazer leis em prol da participação delas nas eleições, se a Justiça Eleitoral não contribui minimamente para que a teoria seja efetivada na prática, mesmo com uma mulher no comando.


Nenhum comentário:
Postar um comentário