quinta-feira, 18 de abril de 2013


EDITORIAL



O DIA SEGUINTE

          Ontem Bacabal viveu um dia de festa, o dia em que completou 93 anos de emancipação. Uma programação foi desenvolvida durante o dia, mas longe de ser a ideal pois, quem realmente ganhou pontos e dinheiro, foram as bandas de forró que, nessas oportunidades, aproveitam para levar o dinheiro da cidade enquanto que atrações locais, com toda uma logística, fariam a mesma coisa. Bote um bom som, ensaie um bando de baboseiras como: é rapariga, é cabaré ou tê tê rê tê tê, bote quatro meninas semi-nuas e quatro rapazes alegres pra rebolar em cima do palco, com muita luz e veja se não agrada. O que ficou de tudo isso foi um Bacabal mais velho, com mais conta para pagar, sem nenhum documento histórico que possa fazer parte de seu acervo cultural. As autoridades estão todas de ressaca, os órgãos públicos fechados, a cidade suja, os donos das bandas de bolsos cheios, os três ou quatro artistas locais que se apresentaram na espera de receber e os barnabés de vassouras na mão, limpando a sujeira de um dia que nasceu próprio pra se esquecer. 






O POETA NA CIDADE

Cidade
Eu queria beber teu rio
Eu queria podar tuas árvores
Eu queria cuidar de tuas praças
Eu queria plantar flores nos teus jardins
Eu queria conversar com os teus filhos mais velhos
Ouvir as canções que te exaltam
Queria a poesia dos teus poetas
Queria os largos, as quermesses
As festas, os times de futebol
As olimpíadas escolares
Os carnavais gigantes
Os conjuntos musicais
As bandas marciais.

Eu queria, cidade
A cidade em si,
Mas daquela cidade,
Só a saudade em ti.

Zé Lopes
Do livro “Bacabal Alves de Abreu Souza Silva de Mendonça e da Infância Perdida”




PRA RECORDAR


CAPA DO CD SEXTA CULTURAL - BACABAL

HISTÓRIAS DE BACABAL 



IMBUÁ

          Lima Trovão e Teté, para livrarem o dinheiro do carnaval, aceitaram pintar a casa de um amigo. Sábado gordo, meio dia, faltava apenas uma parede e, para terminarem o mais rápido possível, Teté achou melhor chamar lima para almoçar em sua casa, pois ficava bem mais perto. Ao chegar, a casa cheia de gente, duas panelas grandes no fogão, Teté abriu a primeira, botou arroz no prato e dois pés de galinha.
Nisso Lima falou:
- Valeu, Teté, uma penosa é bom demais.
Aé chegou Cinda, botou arroz no prato e mais dois pés de galinha e Lima admirado continuou:
- Duas penosas, melhor ainda.
No fim daquela fila formada na cozinha, Lima se intrigou ao ver Pipira botar arroz e dois pés de galinha, depois Elvira, depois Gilmar, depois Erismar. Olhando que todos tinham dois pés de galinha  nos pratos, Lima perguntou em voz alta:
-Vem cá gente, isso é uma galinha ou é um imbuá???

Do livro “Bacabal – Cenas de um Capítulo Passado” de Zé Lopes




FOTO DO DIA



O DEPUTADO FEDERAL SIMPLÍCIO ARAÚJO, O ESCRITOR ZÉ LOPES, O EX-VEREADOR, ESCRITOR E POETA PAULO CAMPOS E O EMPRESÁRIO FLÁVIO PASSARINHO, QUANDO TRABALHAVAM NO SISTEMA MIRANTE DE COMUNICAÇÃO 
 UMA VEZ FLAMENGO, SEMPRE FLAMENGO



          O Flamengo venceu o Clube do Remo por 3 a 0 na noite desta quarta-feira (17) no estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda (RJ), no jogo de volta pela primeira fase da Copa do Brasil. A goleada garantiu ao Flamengo a classificação para a segunda fase da competição nacional.. Os tres gols da equipe rubro negra foram marcados pelo artilheiro Hernane. O próximo adversário do Mengo será o Campinense-PB, que eliminou o Sampaio Corrêa-MA.

SAMPAIO PERDE PARA O CAMPINENSE-PB E ESTÁ ELIMINADO DA COPA DO BRASIL

O CAMPINENSE CONSEGUIU UMA CLASSIFICAÇÃO HISTÓRICA E ELIMINOU A CHANCE DOS MARANHENSES VÊEM O FLAMENGO








          O Campinense conseguiu uma classificação histórica. Na noite desta quarta-feira, no Estádio Castelão, em São Luis, na partida de volta da primeira fase da Copa do Brasil, venceu o Sampaio Corrêa, por 1 a 0, e nos pênaltis, conseguiu a classificação, vencendo por 7 x 6, numa noite que o goleiro Pantera não esquecerá tão cedo.
Isto porque, aos 37 minutos do segundo tempo, quando o jogo estava 0 x 0, o Sampaio teve uma cobrança de pênalti e o goleiro fez a defesa. No ataque seguinte, Ricardo Maranhão fez o gol que levou a partida aos pênaltis. Nas penalidades, o arqueiro defendeu duas e garantiu a vitória da Raposa.A primeira derrota do Sampaio em casa, numa partida da Copa do Brasil, custou a vaga do time na próxima fase da competição, por outro lado, esta foi a primeira vitória fora de casa do Campinense numa partida da Copa. Agora, o Campinense enfrenta o Flamengo, que eliminou o Remo.
MUITA MOVIMENTAÇÃO

O jogo começou em ritmo forte e aos cinco minutos, o Campinense quase fez. Após boa tabela entre Ricardo Maranhão e Zé Paulo, a bola sobrou para o atacante da Raposa, que bateu para uma boa defesa de Rodrigo Ramos. A resposta dos maranhenses aconteceu no ataque seguinte. Após sair jogando errado, a bola sobrou para Júnior Chicão, que em velocidade tentou o arremate, mas acabou sendo cortado pelo zagueiro Roberto Dias, que deu um carrinho providencial.
A partida seguia aberta, com os dois times no campo de ataque, buscando o gol de todos os lados, com muitas chances. Aos 35 minutos, o Campinense quase fez. Após cruzamento, Wellington bateu de primeira e Rodrigo Ramos fez uma boa defesa. O Sampaio tentou muito nas bolas alçadas na área, mas o goleiro Pantera salvou todas as jogadas.
MUITA EMOÇÃO

O Campinense era ainda mais perigoso e aos quatro minutos, quase fez numa bola parada. Jefferson Maranhão cobra da entrada da área e obrigou Rodrigo Ramos a salvar mais uma vez. Mas, com o passar do tempo, as emoções foram tomando conta, já que o Campinense precisava de um gol para levar a partida para os pênaltis, enquanto, o Sampaio se marcasse, teria que tomar a virada para perder a vaga.
A chance apareceu para o Sampaio, aos 36 minutos. Pimentinha invadiu a área, fez boa jogada e foi derrubado por Jefferson Maranhão. Na cobrança, Arlindo Maracanã bateu bem, mas o goleiro Pantera foi melhor e fez uma defesa milagrosa, defendendo a cobrança.
Mas, como diz o ditado, quem não faz, toma. E, no ataque seguinte, o Campinense fez o seu gol. Após um chute de fora da área, a bola explodiu no travessão e sobrou para Ricardo Maranhão, que livre, só empurrou para o fundo das redes.
PÊNALTIS
Nos pênaltis, o Campinense venceu por 7 x 6. Mais uma vez, quem brilhou foi o goleiro Pantera, já que cada time bateu nove pênaltis e o arqueiro da Raposa pegou duas cobranças e o outro chute foi para fora.


Por Louremar Fernandes

          O Bacabal Esporte Clube jogou ontem na cidade de Santa Quitéria e venceu. Com gols de Anderson e Pedro Gusmão, o BEC venceu por 2 x 1. 

Poderia ter feito mais gols, necessários para aumentar o saldo de gols. No final do jogo, o BEC ainda permitiu que o Santa Quitéria fizesse um gol. Com o resultado o BEC soma 7 pontos e  assume a vice-liderança do Campeonato Maranhense.

BABIDI CHEGA PARA REFORÇAR

Domingo o BEC enfrenta a equipe do Balsas, no Correão. Nesta semana chegou o reforço de um lateral Babidi que provavelmente estreará no domingo.

quarta-feira, 17 de abril de 2013



CRÔNICA PÓS-MODERNA INFINITIVAMENTE IMPESSOAL PARA UMA CIDADE QUASE CENTENÁRIA
          Bacabal completa hoje 93 anos e eu que já vi e já vivi, de tanto ouvir sem ver, vivi e por isso posso contar tantas histórias de um Bacabal que tem por razão, a emoção de negar seus filhos. Se formos falar em glórias, nada melhor do que ter duas padroeiras, Santa Terezinha e Nossa Senhora da Conceição, sem falar que temos uma Santa filha da terra, a milagreira Edite.  
Se hoje virei um incômodo ´para tantos, me acomodo em minha realidade e dou gargalhadas das insanidades proferidas em nome do “se dar bem”. Atitudes que viraram empregos. Infelizmente Bacabal se tornou uma cidade frustrante, com muitas pessoas frustradas por não alcançarem um objetivo e, injustamente, quem não tem nada a ver com isso, é quem paga o pato e esse pagamento não é reembolsável. 
É triste ver nos noticiários as lambanças, como o apagamento de um incêndio com resíduos fecais, um caminhão limpa fossa. É triste ver a pistolagem agindo de novo, assassinando e assustando a cidade, as drogas acabando com a juventude, com as famílias e pessoas morrendo por falta de atendimento médico. É vergonhoso olhar animais soltos nas ruas, causando acidentes de gravíssimas proporções. É mais doído ainda, ver os próprios filhos da terra, denegrirem a imagem dos seus irmãos, enquanto que os forasteiros são exaltados, bajulados, assediados, endeusados e quando alcançam seus objetivos, deixam a cidade e nela o famoso rombo.. É de dar dó, o declínio de quem acreditou no errado e por for força bruta, quer que o seu novo dê certo em tão pouco tempo, o quanto todos os anos em que jogou fora sua esperança. É mesmo pra refletir.
Lembrem-se que já exportamos arroz, milho, algodão. Tínhamos dezenas de usinas, peixes com fartura, nosso comércio era forte, existiam dezenas de escolas, principalmente de segundo grau. Lembrem-se dos antigos carnavais, das feiras culturais, dos festivais de música, das domingueiras na Boate Beira Rio, no Cassino da Urca, no Balneário Verão. Hoje, Bacabal corre contra a cultura e vende os seus clubes sociais que guardam escritos em seus títulos amarelados, mofados e carcomidos, a história de uma sociedade anacrônica que também correu contra o seu tempo e se dividiu em três: Vanguard, Icaraí e União. Bacabal já dançou ao som de Carlos Miranda Show, Brito som Seis, Banda América, Banda Shock e The Pop Som. Bacabal já gingou com o Grupo de Capoeira Zambi, ja protestou com o Grupo Palmares, ja balançou com o Boi Bacaba, já sacudiu com as festas juninas nas ruas e já vibrou quando foi campeão intermunicipal e estadual de futebol.    

        Esse Bacabal de tantos Zés e Marias, milhares de heróis, desde muito tempo travou uma luta consigo mesmo. Se adentrarmos o túnel do tempo e retrocedermos, chegaremos a Lourenço da Silva, Manoel Alves de Abreu, Jorge José de Mendonça, seu Trinta e por ai vai até chegar naqueles que usaram os poderes mais atraentes e convincentes, o poder da grana, da força, do fogo e da persuasão e os verdadeiros donos da terra não herdaram mais que sete palmos. 
Esse Bacabal que agoniza a olhos nus, já foi de Zé Correa, de Tia Onça, de Chica Doida, de Marechal, de seu Beja, de seu Luis do Banjo, de seu Zé Longar, de seu Assaí, de seu Mathias, de Seu Maneco, de pedro Seguins, de Tunico Braga, de Luis Mário, de seu Miscena, de dona Leonor, de seu Neco Cutrim, de Véi Toin, de dona Azinha, de seu João Enfermeiro, de seu Zé dos Santos, de Tamió, de dona Zezé, de dona Bebé, de Padeirinho, de Chico Foba, de seu Nato, de seu Ivar, de seu Alberto Trabulsi, de seu Alberto Cardoso, de seu Raimundo Nunes, de seu Nato, de seu Tonico Eno, de seu Washinton Bringel, de dona  Raimunda Loiola, de Pedro Santos, de seu Renato Nunes, de seu Granjeiro, de Seu Silas, de dona Lourdes, de Zeca Tempero, de Otomil, de seu Fabricio de Moraes, de seu Ruy, de seu Rubens, de Telê, de Mocim, de Chambrin, de Zé Reis, de Filó,  de Cascoré, de seu Waldemi Lago, de seu Edilson, de Geraldo Cortez, de seu Julião, de Nonatão, de seu Lídio, de Coelhão, de Juarez professor, de Rennan, de Kebeca, de Totó, de Ferramenta, de Maião, de Ananias, de seu Beti, de dona Santa, de dona Flora, de dona Anazilde, de vovô Cardoso, de seu Pedro Brito, de vovó Vinoca.
Esse Bacabal ja foi dos doutores Coelho Dias, Juarez Almeida, Antônio, Luis Fernando, Otávio Pinho, Júnior de Paula, Chico Dias, Antônio Augusto, Ribamar, Deusimar, Bete Lago. Esse mesmo Bacabal já foi de Jânio Chaves, Joãozinho Fotógrafo, João Neto, Evelúcia, Maurília, Júnior Saliquita, George, Oton, Silvio, Zé Antônio, Carlos Barão, Zé Arnaldo, Terezinha, Teodorinho, Paixão, Eduardo Leão, Laurindo, Wellington, Atanázio, Nandinho, Luciene, Zezim Trabulsi, Carlinhos Santos.
Esse Bacabal é dessa safra de doutores Itaguacy, Paulinho Lemos, Roberto Bringel, Aurea Bringel, Lurdigar Junior, Alex Teixeira, Cicero Dias, Abel Carvalho, Marcelo Carvalho, fernando Carvalho, Leonardo Carvalho, Guerreiro Júnior, Riba Chaves, Nonato Chaves,  Meló, Osvaldino, Dino, Otavio Filho, Gilvan, Gilson, Edmilson Sena, Reginaldo Sales,  Antônio Carlos Lago, Ramar, EuGênio Solino, Zé Carlos Reis, Eufrazio, Tuneco, Roberto, Eugênio, Ramar, Jeferson, Cláudio Cavalcante, Meiriane, Manoel Cesário, Gilberto Junior, Geysa Santos, Jackito, Raimundinho, Paulinho Lago, Macos Vinicius, Renato, Lereno, Rinaldo Nunes, Fernando, Rogério, Péricles, Henrique Nunes, Fran cruz, Ademas, Ademar Galvão, Kennedy, Kalil Trabulsi, João Sobrinho, Evandro, Evandrinho, Evalto, Soares, Pedro Magalhãe, Hidalgo Leda, Auto Cutrim, Toinho Florêncio, Zé Maria, Augusto Araújo, Bento Vieira, Erivelton Lago,  Clemilton Ribeiro, Charles Dias, Fernando Souza, Francisco Carlos, Nélia, Fernando Costa, Zeziquinho, Léia Costa, Zilda, Eveline.
Esse Bacabal que hoje completa 93 anos é de Waltinho Carioca, Arquimedes, Leonardo Lacerda, Castrinho, Neuzinha, Péricles, Ezrael Nunes, Kim, Pedro Neto,  Donatinho, Pascoal, Hermano, Roberto, Carime, Jackson, Maré, Roberval, Cesar Leite, Rogério. Dionésio, Edmarley, Amauri, Almiro Filho, Chico Carlos, Jorge Coimbra, Davi Faray, Hidalguinho, renato Braga, Osmar Noleto, Souza Filho, Zé do Forró, Sergio Mathias, Louremar, Oswaldo Maia, André, Assis Viola, Rosemary, Zé Lago, Lílio, Boa Fé, Hiudson Cássio, Manga Rosa, Firmo Filho, Ana Luiza, Janete, Domingos, Mazé Bringel, Flávio Passarinho, Dalva Lopes, Dalva Lemos, Márcio, Carlinhos. Henrique Aguiar, Lambal, Helena, Silinha, Fredson, Seu Nona, Walcilena, Mary Guerreiro, Masa, Zé Jardim, Pedro Gusmão, Guilherme, Gustavo, Bala, Cinda, Manu Lopes, Carmem Lopes, Vitor Paraíba, Marcus Maranhão, Marcos Boa Fé, Iraide, Perboire Ribeiro, Paul di Ancka, Emanuel de Jesus, Manuel Baião de Dois, Josa, Chico das Molas, Chico Lacerda, Dió, Grasiela, Cláudia Castro, Yago, Josidarc, Oliveira Sobrinho, Wanda, Frahm Almeida, Tchacathá,  Tânia Tomaz, Iremar, Paulo Campos, Zezinho Casanova, Kledi Maciel,  Kicil, Chicô, Betico, Anderson, Rachid, Alim. Amim. Klinger, Kissinger, Lindoraci, Antônio Carlos Lamas, Cleuton, Léa Waldilena, Lúcide, Sinhá Moça, Mônica, Telma, Lena, Janice, Irismar, Flor, Assis Melodia.

Quero parabenizar esse Bacabal de João Mohana, Papete, Carlinhos Florêncio, Jurandir Lago, Taugi Lago, Jura Filho, João Alberto, Alberto Filho, Simplício Araújo, Zé Vieira, Zé Alberto e José Clécio, esse Bacabal que também é meu e eu, que tantos Zés fui, dei todos esses Zés de graça, tudo em nome de uma cidade, que mais uma vez me desconheceu e fez questão de me expulsar. Mesmo assim, parabéns.





BÊABÁ

Boa bruxa balzaquiana beirando bravura
Berrando boatos, besta broca, burlada bestial
Bendito beabá, bela  boneca batalhaste
Bebendo babugem, burguesa banal,

Bati bola, bila, bilhar, bilharina
Brinquei bumba-boi, baladeira, baralho, balão
Borracha, bruaca, bagagem, bonança
Barganha, biriba, biroba, bicão,

Bandido bradei, badernei, baguncei
Bailei brega, batuque, bolero, baião
Busquei bares, boates, biroscas, bordeis
Botecos, bodegas, bases, balcões.


Beira, balneário, Blitz, Binha
Bala-Brasil, Badalo,, Bulão, Biju, Bobó
Beco, Berenice, Baixinho, Belinha
Buchudo, Bastiana, Banana, Baló.

Bagagem, binômio, bate-boca, bate-bate
Banda, batucada, bateria, barafunda
Brilho, bugiganga,  bijuteria, badulaque
Botuca,  banho, buceta, bronha, bunda.

Boca, beiço, bochecha, bocejo
Berração, bagaceira, bitola, buquê
Brinco, bom-bocado, batom, beijo
Berros boçais, bichas, boiolas, Badauê.

Bosque, brejo, braseiro, baranga
Biscoito, bolo, bolacha, broa
Bode, buchada, bagulho, burundanga
Biscate, bala, bom bom, batata-baroa.

Bica, barranca, barreira, barcaça
Bico, balceiro,bocó, batelão
Barco, banzeiro, bruma, brisa, balsa
 Bule, batina,  botina, botão.

Banca botando bebida barata
Bebe Betico, Bastico, Bastião
Banco, bacia, bisteca, batata
Bandagem, bandalha, bum-bum, bofetão.

Barro, berro, birro, borro
Burro, besta bem bacana
Boêmia bizarra, barulho, beldade
Bicho baleia, bôto, barbatana.

Beata bondosa, baú, batizado
Birita brejeira, borboleta, berimbau
Banana, bacuri, babaçu, buriti
Bairro, bulevar, beleza banal;

Bingo, bingola, batuta, beiral
Brama, Bavária, bêbada boçal
Basta bradar bombasticamente
Babaquice, brincadeira, bacaba, bacabeira, Bacabal.

Zé Lopes.
Do livro “Bacabal Alves de Abreu Souza Silva de Mendonça e da Infância Perdida”