segunda-feira, 23 de novembro de 2020

BRAIDE É FAVORITO EM MAIS DUAS PESQUISAS

 

Estamos entrando na semana que antecede o 2º Turno das eleições em São Luís e o candidato do Podemos, Eduardo Braide, deve ser eleito o próximo prefeito da capital no próximo dia 29, pelo menos é o que aponta outros dois institutos de pesquisa.

Depois do Ibope, foi a vez do DataIlha e DataM confirmarem a vitória de Eduardo Braide nas eleições de São Luís.

De acordo com o DataIlha, instituto ligado ao Palácio dos Leões, a vantagem de Braide seria de aproximadamente 7 pontos percentuais, levando em conta apenas os votos válidos. Braide teria 53,4% contra 46,6% de Duarte Júnior (Republicanos).

O levantamento foi feito entre os dias 16 e 17 de novembro e ouviu 1.080 eleitores de 44 bairros de São Luís. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%. O registro na Justiça Eleitoral está sob o número MA-05682/2020.

Já na pesquisa DataM a vantagem de Braide é ainda maior, aproximadamente 17 pontos. O candidato do Podemos teria 51,28%, contra 33,58% de Duarte, com 8,18% de não sabem/Não responderam e 6,96% Branco/Nulo.

Segundo a pesquisa DataM, 62,88% dos entrevistados acreditam na vitória de Eduardo Braide no segundo turno. 23,81% disseram que Duarte Júnior vence e 12,94% não sabem/não responderam.

O levantamento do Instituto DataM foi feito entre os dias 16 e 19 de novembro e ouviu 800 pessoas. A pesquisa está registrada sob número MA-1140/2020. A margem de erro de 4 pontos para mais ou para menos e intervalo de confiança de 95%.

Entrevistas e debate – A última semana de campanha no 2º Turno será marcada por entrevistas e um aguardado debate entre os dois candidatos.

Os dois candidatos serão entrevistados durante 1h, na Rádio Mirante AM, nos dias 25 e 26, pelos radialistas Jorge Aragão, Geraldo Castro e João Ricardo, às 8h30, no Ponto Final. Na quarta-feira (25) será entrevistado Duarte Júnior e na quinta-feira (26) Eduardo Braide, com transmissão também pelo aplicativo e Youtube.

Já na sexta-feira (27), teremos o aguardado debate realizado pela TV Mirante, com mediação do jornalista Clóvis Cabalau. O embate acontece após a novela A Força do Querer.

domingo, 22 de novembro de 2020

DIAGNOSE - DICA DE SAÚDE - ÁCIDO ÚRICO


O excesso de ácido úrico no organismo precisa ser controlado, uma vez que, do contrário, os níveis elevados podem ocasionar doenças como infarto, AVC, cálculo renal ou gota. Essa última, por sinal, é justamente o acúmulo desse ácido nas articulações.

Essa substância, produzida naturalmente pelo corpo, é resultado da quebra de moléculas de uma proteína chamada purina, presente em alguns alimentos, como embutidos, bebidas alcoólicas, frutos do mar, tomate, cogumelos, feijão e algumas carnes. Em situações normais, a purina é transformada em ácido úrico e a maioria eliminada pelos rins. No entanto, pode acontecer dessa substância ser retida no sangue e aí ocasionar esses problemas já citados. Isso pode acontecer devido a algum erro metabólico, consumo excessivo de alimentos ricos em purina aumentou, interferência pelo uso de algum tipo de medicamento ou vitamina, hipotireoidismo ou obesidade.

Alguns sinais que identificam a quantidade exagerada desse ácido no sangue são: articulações doloridas, inchadas e com aspecto vermelho, ou ainda dificuldades de movimentação.

Dieta para ácido úrico alto

Assim como o consumo de alguns alimentos podem colaborar para o acúmulo desse ácido, outros podem ajudar a eliminá-lo do organismo por serem alcalinos. Saiba quais são eles:

Alcachofra: Esse é um dos vegetais mais eficientes na eliminação de toxinas, por ser altamente diurético, o que evita a retenção de líquido.

Cenoura: Essa raiz tão versátil tem efeito alcalinizante, o que quer dizer que auxilia na eliminação das purinas e dos cristais das articulações.

Laranja: Uma das melhores fontes de vitamina C, a laranja também ajuda a reduzir os cristais nas articulações.

Limão: Embora o limão seja uma fruta ácida, em nosso organismo ele se torna alcalino. Por isso, ele é tão utilizado em receitas detox e é recomendada a ingestão, juntamente com água morna, ainda em jejum.

Cebola: Para quem não dispensa a cebola na comida, uma boa notícia: ela age como depuradoras no organismo e reduz os triglicerídeos.

Alho: Além de conferir um sabor extra aos pratos e ser um poderoso anti-inflamatório, o alho ainda age na redução do colesterol, da pressão arterial e das taxas de ácido úrico.

Quinoa: Outro superalimento que, além de ter alta concentração de fibras, ainda contém saponina, substância que reduz o colesterol ruim produzido no fígado.

Sementes de abóbora: Nada de descartar essa parte do vegetal. Ela tem ação diurética e, por meio da urina, ocorre a eliminação do ácido.

Chia e Linhaça: Esses dois superalimentos são fontes ricas em fibras e ômega 3, duas substâncias importantes para a redução do colesterol ruim (LDL) no sangue e no controle da glicose.

Por Dr. Otávio Pinho Filho.

COLUNA DO DR. ERIVELTON LAGO - O FEITIÇO DA CORUJA PRA SE CONQUISTAR A QUEM SE AMA

O FEITIÇO DA CORUJA PARA SE CONQUISTAR A QUEM SE AMA


O mocho é um tipo de coruja agourenta por excelência, no Maranhão ele é conhecido pelo nome “rasga mortalha”, e por este fato, não se deve chamá-lo sem terem decorrido pelo menos seis meses depois de ter morrido qualquer pessoa da família, do contrário pode aparecer na sua frente a figura do parente falecido. A mulher e o homem poderá usar desta receita, que é provada; porém deve ela estar no seu perfeito estado físico, isto é, quando lhe tiverem desaparecido as regras da menstruação há pelo menos quatro dias e ele, da mesma forma, deve estar em abstinência sexual há pelo menos 9 dias.

Deve a pessoa interessada obter um mocho de papo branco e vesti-lo com uma flanela, de forma que só o pescoço fique de fora, por um espaço de 13 dias, e depois do dia 13, que é fatídico, corta-se lhe o pescoço de um só golpe certeiro sobre um cepo de jatobá, depois coloque essa cabeça numa tigela de álcool até o dia 13 do mês seguinte. 

Chegando este dia, corte o bico do animal e queime no carvão de casca de coco babaçu que serviu para fazer a comida da pessoa que você quer prender. Esse carvão produz um fogo com temperatura elevadíssima. Nessa ocasião, os dois olhos do mocho devem estar ao pé do fogão ou fogareiro, um olho de cada lado, e a pessoa que fizer essa operação deve abanar o fogo que, em cujo abano deverá estar colado um pedaço da roupa da pessoa que você quer prender. Essa roupa a pessoa deve ter dormido com ela pelo menos 5 vezes. Depois dessa feitiçaria a pessoa ficará presa aos seus pés até o dia que você quiser.

sábado, 21 de novembro de 2020

FALA EMOCIONADA DO DR. JOÃO ALBERTO GANHA IMAGENS E VIRA CLIPE

 

Atendendo a muitos pedidos para que postassemos no Blog, o áudio da mensagem do Dr. João Alberto falando da sua não eleição para vereador de Bacabal, resolvemos fazer um vídeo, usando fotos e imagens. Recorri ao meu arquivo e também  ao arquivo do empresario e engeheiro civil Dr. Osvaldino Pinho para a conclusão da peça. Produzi com ele o vídeo clipe e  ele foi o editor. Esperamos que nossos visualisadores e todos aqueles que pediram o áudio no Blog,  gostem da nossa produção.



RAPIDINHAS DO SÁBADO


 E abriremos a nossa coluna deste sabado, pós eleição com esse inteligente prnsamento do mediúnico Chico Xavier .

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E o nosso Blog se sente honrado em mostrar para todo o Brasil e algumas partes do mundo, a justa homenagem no Dia da Consciência Negra a essa talentosa bacabalense Francisca Cristina Santos Miranda. Nossos parabéns cheio de orgulho por esse mérito. Você merece.

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Quem trocou de idade no último domingo, dia 15 de novembro, foi a belissima professora universitária Clara Marques. Casada com o também professor universitário Paulo Marques e Mãe o universitário Danilo Marques, a data foi comemorada bem ao estilo vip. À nossa querida Clarinha, toda felicidade do mundo. 

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E o domingo passado tambem foi de festa para o policial militar, reporter, apresentador e blogueiro André Araújo.  A festinha para comemorar a troca de idade foi discreta e entre familia e o nosso André foi muito felicitado em suas redes sociais. Ao mestre da comunicação, todo sucesso do mundo.

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E quem esteve visitando o bairro Terra do Sol no sábado passado, foi o compositor/sambista Zé Jardim. Aproveitando do calor que faz em nossa cidade, ele foi beber umas geladas no Bar e Restante Cebola Cortada onde foi bem recebido pelo casal Pascoal e Fátima. Rolou um bom churrasco à moda da casa.

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E a nossa preta, a magnífica Léa Waldilena, ou Nêga Léa, como é carinhosamente chamada pelos amigos, está cheia de risos. A menina comemora a eleição de seus candidatos e aproveita o final de semana para curtir delicias culinárias com a matriarca, a bela senhora Dona Helena e com as irmãs Lúcide e Liliane. Muito chique essa crioula. 

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E revirando o álbum de recordações, encontramos esta foto do Pepê, Nonato Andrade, Hidelbrando, irmãos Espindola, Edvaldo, Paraiba, Flaubert... Uns ja estão em outro plano, outros continuam entre nós. 

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Outra foto histórica que retiramos do baú das recordações é a do lendário Romão Dantas de Sá,  que por muitas vezes, eu e Galego, o acompanhamos em mesas de cerveja tocando pra ele ao violao, apenas duas músicas, Cavalgada de Roberto Carlos e a outra Rios do meu pranto de Lindomar Castilho.

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E essa charge do nosso saudoso amigo Webster Campos, o popular Galêgo, nos foi enviada por sua filha, a advogada Dra. Daciana. Galêgo nos deixou precocemente, mas a sua arte e sua lembrança ficará pra sempre em nossos corações. 

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E na vizinha cidade de São Luís Gonzaga, quem deu um corte no cabelo e mudou radicalmente o visual foi a senhora Samela Soraia. De família  tradicional e bastante conhecida da cidade, ela é mãe da conceituada bacharel em Direito, a belissima   Samara Ramos que já desponta como grande destaque na área e está totalmente preparada para fazer a prova da OAB nos proximos dias. .  Munida de uma grande inteligência, coisa que é peculiar aos gonzaguenses, já podemos esperar um Dra. antecedendo o seu nome  É só orgulho e felicidade os Ramos.

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E quem respira felicidade por todos os poros é a nossa querida Ângela Correia. Acontece que ela acabou de ganhar o primeiro netinho, o pequenino Arthur. Filho de Caetano e Fernanda, a  tão amada Lili, que cuidou do Caetano, já está,  também, ajudando a cuidar do Arthur. É só felicidade e dedicação ao mais novo membro da família . 

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E o nosso blog se solidariza com a limpeza pública e para evitar um segundo surto do Coronavirus, siga corretamente as instruções. 

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E as inscrições para a revisão do cursinho Espaço Ciências já estão abertas. Se  liga e liga para os números que estão no banner e não fique de fora. Projete o seu futuro. 

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E atenção mulheres de Bacabal e região. A empresária e estilista Sheylla Branco avisa que está em São Paulo adquirindo as mais atuais peças das mais importantes grifes da moda feminina.  A partir de segunda-feira, na boutique Dona Zezé, você ja pode comprar roupas para projetar seu fim de ano. A Dona Zezé fica bem ali na Estrada da Bela Vista. 

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E no sábado que passou, recebi em minha residência muitos amigos. Entre eles o advogado Dr. Walter Miranda, o professor Arquimedes, o jornalista e blogueiro Abel Carvalho, Wagner Cutrim, Lambal, Douglas, Herculano, Antonio Carlos, Victor Bolachinha, Maestro Victor  Paraiba, Marcus Maranhão, Nandinho, o eterno senador João Alberto e seu filho, o deputado federal João Marcelo. A verdade é que tudo acabou em uma grande roda de samba.

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 E falando em Marcus Maranhão,  o músico está com sua escola em pleno funcionamento. Aulas particulares de violão, ukulelê e cavaquinho a domicílio, do iniciante ao avançado. Ligue agora para 99 98103 3410 e fale com Marcus Maranhão e saia tocando.

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E o blog até que acertou na eleição de Melquiades (MDB) e Venâncio do Peixe  (PDT). Acreditavamos na eleição do João Alberto, Rogério Santos e na reeleição do Dr. Lula. Fora isso, deu a lógica.

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Ficamos tristes com a não eleição do nosso querido João Alberto de Sousa, que tinha muito para contribuir com a Câmara Municipal e com a cidade, já que tem livre acesso nos ministérios e na comissão de orcamento. Como ele mesmo falou em uma mensagem, "Bacabal perdeu "

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E o prefeito de Bacabal Edvan Brandão provou mais uma vez que representa a nova politica bacabalense. 

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Cumprindo as promessas que fez em palanque, ele asfaltou a cidade, aparelhou a saúde, melhora o abastecimento de água potavel, mantém o pagamento do funcionalismo em dia. Essas e outras ações lhe credenciaram a se reeleger com uma vantagem record sobre o segundo colocado.

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E o nosso Comandante da briosa Policia Militar do Maranhão e estudante de Direito, o Capitão Menezes, não perde a chance de ampliar seus conhecimentos para concluir com méritos, mais um período do seu curso. Ele que é amigo dos maiores juristas desse pais, está sempre atento às novidades e participa de todos os lancamentos e adquire os melhores livros do ramo. Menezes ainda é palestrante, poeta e compositor.

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E depois da campanha eleitoral, sempre assessorando a sua tia,  a vice prefeita reeleita Graciete Trabulsi,  o técnico em informática Hallim Trabulsi passa merecido fim de semana curtindo as praias da Ilha do Amor.  Na impossibilidade de seu amigo Pedro Neto lhe acompanhar, Hallim tá bebendo pelos dois. E haja Heineken. 

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E falando em Heineken,  o garoto propaganda Jeová está viciado na cerveja da garrafa verde. O pop star que fez campanha pra Edvan Brandão, comemora até hoje.

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E a turma da charge aproveita a lambança que fez o jogador do Flamengo Vitinho, na cobrança desastrosa quando isolou um  pênalti contra o São Paulo.

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Outra charge comovente foi essa lançada ontem, dia da Consciência Negra, alusiva ao fato de três segurança a matarem um negro.

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E nem bem saiu a nota de 200 reais, os inimigos do bem já deram um jeitinho de falsifica-la. Uma vítima usou as redes sociais para mostrar a fraude. Eu, particularmente nunca vi uma cédula de Dudu.

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O pessoal da montagem tambem está muitíssimo afinada com as brevidades. Essa é genial 

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E como somos o pais da piada pronta, escolhemos essa para alegrar nosso primeiro sábado pós votação.

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E com essa frase encerraremos a nossa coluna de hoje. 

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E aí meu amigo Lambal, é verdade que seus candidatos perderam a eleição?



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sexta-feira, 20 de novembro de 2020

HOJE É DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA

Desde o início da década de 1970, os brasileiros têm comemorado o Dia da Consciência Negra, em 20 de novembro. A data foi escolhida justamente por ter sido o dia em que Zumbi dos Palmares, símbolo da resistência negra ao regime escravocrata, foi assassinado, em 1695. Seu objetivo é fazer refletir sobre a inserção do negro na sociedade brasileira e sobre a questão da igualdade racial.

Embora ainda não seja um feriado nacional, o Dia da Consciência Negra têm estimulado centenas de municípios a decretarem feriado ou ponto facultativo, a fim de comemorar e refletir sobre o significado deste dia. Em 2003, a data foi incluída no calendário escolar.
Além da festa e da lembrança histórica, a data foi idealizada para marcar e abrir o debate sobre as políticas de ações afirmativas para o acesso dos negros, ao que um Estado democrático de direito deve oferecer a todo e qualquer cidadão: direito à educação (inclusive superior), à saúde, à justiça social, entre outros aspectos. Mesmo que o mito da democracia racial brasileira seja cantado em verso e prosa por todos os cantos desse mundo domesticado, pelo pensamento politicamente correto, precisamos ter consciência de que as feridas abertas por três séculos pelo regime escravocrata no Brasil ainda precisam ser sanadas verdadeiramente; assim como o déficit social e a carga de preconceito que o rastro desse longo período deixou.
Neste especial, veremos como e por que o Dia da Consciência Negra foi criado. Além disso, falaremos sobre a vida e trajetória de Zumbi dos Palmares; sobre os quilombos e as comunidades quilombolas; sobre a cultura afro-brasileira na educação e quais são os municípios brasileiros que decretaram feriado nessa data.

 COMO SURGIU O DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA
O idealizador do Dia Nacional da Consciência Negra foi o poeta, professor e pesquisador gaúcho Oliveira Silveira (1941 - 2009). Ele era um dos fundadores do Grupo Palmares, que reunia militantes e pesquisadores da cultura negra brasileira, em Porto Alegre.
Em 1971 (mesmo ano de fundação do grupo), ele propôs uma data que comemorasse a tomada de consciência da comunidade negra sobre seu valor e sua contribuição ao país. Escolheu o dia 20 de novembro, por ser o possível dia da morte de Zumbi dos Palmares, que ocorreu em 1695. Era era muito mais significativo e emblemático do que comemorar o dia 13 de maio, Dia da Abolição da Escravatura, quando o regime escravocrata estava falido e não havia mais como se manter. Abordamos melhor os aspectos históricos que levaram ao fim da escravidão e suas conseqüências imediatas no tópico seguinte.
O 20 de novembro foi celebrado pela primeira vez naquele mesmo ano de 1971. A ideia se espalhou por outros movimentos sociais de luta contra a discriminação racial e, no final dos anos 1970, já aparecia como proposta nacional do Movimento Negro Unificado. De lá para cá, a data tem motivado a promoção de fóruns, debates e programações culturais sobre o tema em todo o país.

 O FIM DA ESCRAVIDÃO E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA OS EX-ESCRAVOS
Vale lembrar que em 1888, quando a Lei Áurea foi assinada, o Brasil era um dos últimos países no mundo a abolir a escravidão. Eternizada no tempo (e nas cartilhas escolares), como uma liberdade concedida de forma paternalista pela princesa Isabel, a abolição foi, sobretudo, uma consequência natural para anos de atuação e luta de escravos, libertos, intelectuais, jornalistas negros e mestiços, em prol de seus próprios direitos.
Antes mesmo de 1888, a escravidão vinha dando sinais de declínio. Um pouco devido às medidas do governo imperial, que na verdade, pouco tinham de efetivas. A Lei do Ventre Livre - de 1871 - que declarava livres os filhos de mulher escrava nascidos após a lei. Porém, a criança ficava com a mãe até os 8 anos de idade e, a partir daí, o senhor podia optar entre ficar com ela até que ela completasse 21 anos, ou entregá-la ao Estado mediante uma indenização. Na realidade, poucas crianças foram entregues ao Estado, que não indenizava corretamente quem as entregava. No final das contas, grande parte ficava prestando serviços aos senhores até a maioridade. Outra lei foi a dos Sexagenários (ou Lei Saraiva-Cotegipe), de 1885, que concedia liberdade aos escravos maiores de 60 anos. O detalhe é que poucos escravos conseguiam chegar à essa idade.
O regime escravocrata foi perdendo força graças à crescente atuação do movimento abolicionista e ao próprio desinteresse de algumas províncias em manter tal sistema. O Ceará, por exemplo, declarou a extinção da escravidão em 1885, por conta própria. Neste período, era cada vez mais crescente as fugas em massas de escravos. A elite cafeeira paulista, pressentindo o final do escravismo, apressou os planos para iniciar a imigração.
A Lei Áurea que simplesmente declarava “extinta desde a data desta lei a escravidão no Brasil” (em apenas dois artigos), não atendia a vida pós-escravidão. Não havia políticas públicas que abrangessem alimentação, moradia, educação, emprego ou qualquer outra reparação de anos e anos de sofrimento. Essa “falta de visão” de nossos governantes daria brecha a muitas discriminações e desigualdades, sentidas até hoje. Oliveira Silveira - o idealizador do Dia da Consciência Negra - escreveria em seu poema “Dia da Abolição da Escravatura” o seguinte verso: “Treze de maio traição, liberdade sem asas e fome sem pão”.
Segundo o historiador Boris Fausto, o destino dos ex-escravos variou de acordo com a região do país. No Nordeste, a maioria transformou-se em dependentes dos grandes proprietários. No Vale do Paraíba, muitos viraram parceiros nas fazendas decadentes e, mais tarde, pequenos sitiantes ou peões para cuidar do gado. No centro urbano de São Paulo, os empregos estáveis acabaram ficando com os imigrantes, deixando aos ex-escravos somente os serviços irregulares e mal pagos. Já no Rio de Janeiro, cuja carga de imigrantes foi menor, os ex-escravos tiveram oportunidades melhores pois, antes mesmo da abolição, muitos já trabalhavam nas oficinas artesanais e manufaturas.
Diz ainda Fausto: “apesar das variações de acordo com as diferentes regiões do país, a abolição da escravatura não eliminou o problema do negro. A opção pelo trabalhador imigrante, nas áreas regionais mais dinâmicas da economia, e as escassas oportunidades abertas ao ex-escravo, em outras áreas, resultaram em uma profunda desigualdade social da população negra. Fruto em parte do preconceito, essa desigualdade acabou por reforçar o próprio preconceito contra o negro. Sobretudo nas regiões de forte imigração, ele foi considerado um ser inferior, perigoso, vadio e propenso ao crime; mas útil quando subserviente”.

QUEM FOI ZUMBI DOS PALMARES

Zumbi entrou para a história do Brasil como símbolo da resistência negra contra a escravidão e como o último chefe do Quilombo dos Palmares, um dos mais emblemáticos quilombos da época colonial.
Ele nasceu em 1655, na região de Palmares (Estado de Alagoas). Apesar de ter nascido livre, foi capturado pela expedição de Brás da Rocha Cardoso (capitão mor do que seria, hoje, o Estado de Sergipe), aos seis ou sete anos de idade apenas. Foi entregue ao padre Antônio Melo, em Porto Calvo, sendo batizado com o nome de Francisco. Aprendeu português e latim, foi iniciado na religião católica e chegou a auxiliar na celebração de missas, como coroinha. Porém, aos 15 anos, resolveu que seu destino era voltar para onde havia nascido e viver como seus iguais no quilombo. Fugiu para Palmares e adotou o nome de Zumbi, que tem significados variados (guerreiro, morto-vivo, espírito presente, entre outros). Acredita-se ainda que o nome tenha vindo mesmo de “Nzumbi”, título que os bantos, um povo africano, atribuíam ao líder militar e religioso.
O primeiro grande chefe do Quilombo dos Palmares foi Ganga Zumba, tio de Zumbi. Ele chegou a assinar, em 1678, um acordo de paz com o governo de Pernambuco. Zumbi e seus partidários não concordaram com esse tratado, dando início a uma guerra interna. O final do conflito veio com a morte de Ganga Zumba, envenenado por um dos partidários de seu sobrinho. Com isso, Zumbi tornou-se líder dos palmarinos, chefiando a resistência contra os portugueses.
O Quilombo dos Palmares estava localizado na Serra da Barriga, hoje região que pertence ao município de União dos Palmares. Foi um dos maiores quilombos já existentes. Alguns estudiosos acreditam que o seu surgimento tenha ocorrido entre 1597 e 1580, quando alguns escravos fugiram de engenhos de açúcar, localizados no litoral de Pernambuco. Com o tempo, o quilombo foi atraindo cada vez mais escravos que fugiam de seus senhores, cujos engenhos foram se desagregando devido às invasões holandesas no Nordeste, no período de 1624 a 1654. Além dos ex-escravos negros, Palmares abrigava mestiços, índios e brancos pobres e/ou marginalizados.
Muitos especulam que na década de 1670, a população de Palmares tenha atingido aproximadamente 20 mil habitantes, dividida em dez comunidades. A maior delas - Macaco - fazia o papel de capital, pois era o centro político e concentrava o maior número de habitações (cerca de 1.500). As outras comunidades tinham nomes como Subupira, Zumbi, Tabocas.
A Coroa portuguesa e o poder colonial tentaram dar fim ao quilombo por diversas vezes. Oficialmente, foram organizadas 16 expedições, sendo 15 fracassadas devido às condições da localização geográfica do quilombo - região montanhosa-, e da grande habilidade em estratégia militar de Zumbi e seus quilombolas.
A última expedição, comandada pelo bandeirante paulista Domingos Jorge Velho, conhecido caçador de índios, foi a última e vitoriosa tentativa de acabar com Palmares. Para isso, ele ganhou plenos poderes, dinheiro (muito, por sinal) e perdão pelos crimes passados e futuros. Seu primeiro ataque, em 1692, fracassou; mas dois anos depois ele voltou com um contingente enorme de homens e de munições. O quilombo resistiu por 22 dias, mas foi derrotado em 6 de fevereiro de 1694.
Zumbi fugiu, mas um de seus companheiros o delatou, sob tortura. O líder dos Palmares foi encontrado em uma emboscada, na Serra Dois Irmãos, e morto em 20 de novembro de 1695. Não se sabe se ele foi assassinado ou se cometeu suicídio. Sua cabeça foi cortada e exibida em um poste em Recife. Após séculos, sua história e sua coragem foram transformadas em símbolos para a comunidade afro-brasileira.

O QUE ERAM OS QUILOMBOS E O QUE SÃO AS COMUNIDADES QUILOMBOLAS
Quilombos eram redutos, afastados dos centros urbanos, que reuniam principalmente ex-escravos negros que fugiam de seus senhores em busca de liberdade. Eventualmente, alguns índios e brancos pobres também habitavam os quilombos.
Geralmente, localizavam-se em locais de difícil acesso, como no meio de matas ou em montanhas. Seus habitantes, chamados “quilombolas”, formavam comunidades que buscavam manter suas tradições religiosas e culturais; alguns chegavam a reproduzir a organização social africana. Sobreviviam por meio da pesca, da caça, da coleta de frutas e da agricultura; também praticavam o comércio dos excedentes com as populações ao redor.
Houve quilombos de diversos tamanhos, alguns pequenos, com apenas vinte ou trinta habitantes, e outros grandes, com centenas ou milhares de habitantes. Na época colonial, o Brasil chegou a ter centenas destas comunidades espalhadas, principalmente, pelos atuais estados da Bahia, Pernambuco, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais e Alagoas. Este último foi refúgio do mais célebre de todos: o Quilombo dos Palmares.
Muitos quilombos sobreviveram e permaneceram ativos, mesmo após a abolição da escravatura, graças ao difícil acesso de suas localizações. Grande parte dessas comunidades está situada em estados das regiões Norte e Nordeste. São as chamadas comunidades quilombolas, cujos habitantes são descendentes dos antigos escravos negros. Por terem se mantido mais isolados, acabam por apresentar as tradições culturais, sociais e religiosas como nos séculos passados.
As comunidades quilombolas são definidas como grupos étnico-raciais, com trajetória histórica própria, dotados de relações territoriais específicas e com ancestralidade negra relacionada com a resistência à opressão histórica sofrida conforme o Decreto Federal nº 4.887, de 20 de novembro de 2003. Essas comunidades possuem direito de propriedade de suas terras, consagrado desde a Constituição Federal de 1988.
Atualmente, existem mais de 1.500 comunidades quilombolas espalhadas pelo território nacional, certificadas pela Fundação Palmares, vinculado ao Ministério da Cultura, cuja finalidade é promover e preservar a cultura afro-brasileira.


AS COMEMORAÇÕES DO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA E MUNICÍPIOS QUE DECRETARAM FERIADOS

O Dia da Consciência Negra não é um feriado nacional, mas existe um projeto de lei em tramitação (na verdade, o Substitutivo da Câmara dos Deputados aoProjeto de Lei do Senado nº 520 de 2003), que declara a data como feriado nacional. Ele foi aprovado em outubro de 2011e até  agora está à espera da sanção da Presidência.
Enquanto a data não é comemorada em todo o território nacional oficialmente, cabe aos municípios decretarem ou não feriado ou ponto facultativo neste dia. O Rio de Janeiro foi o primeiro município a instituir o feriado (desde 1995). Por ora, quatro Estados da União decretaram feriado estadual: Alagoas, Amapá, Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro. No Mato Grosso do Sul, o feriado estadual foi derrubado pelo Tribunal de Justiça do Estado, em outubro de 2011, considerando-o anticonstitucional, sob a argumentação de que esta lei interfere nas relações trabalhistas, que seria uma competência da União.

TRE DESMENTE FAKE NEWS


 Nota Oficial – não há nenhum resultado de eleição anulado no Maranhão

O Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão, diante de conteúdo que circula em aplicativo de mensagens instantâneas noticiando que houve anulação das eleições em alguns municípios do estado, o que inclusive vem ocorrendo também em outros estados da federação, vem esclarecer que se trata de notícias falsas, sem qualquer fundamento e que não condizem com a realidade, oriundas de iniciativas irresponsáveis e de pessoas sem qualquer compromisso com o respeito à nossa ordem democrática e aos princípios de cidadania.
São Luís, 19 de novembro de 2020

Desembargador Tyrone Silva
(presidente)

Desembargador Joaquim Figueiredo
(Vice-presidente e corregedor)

quinta-feira, 19 de novembro de 2020

PONTO DE VISTA - A SEGUNDA SEGUNDA - POR DR. EDIVALDO ELOI SANTOS

 

A SEGUNDA SEGUNDA

Doutor Humberto era nome dado como certo pelos milhares de analistas políticos da terra dos “pedra verdes”, para assumir a chefia do executivo municipal pedreirense, a parti de 01 de janeiro de 2021. Tal conclusão deveu-se a sua boa performance nas eleições municipais de 2016, quando concorreu pela primeira vez ao cargo de Prefeito e recebeu de seus pares a expressiva quantia de 6.046 votos, o que lhe garantiu a primeira segunda colocação na corrida a Prefeitura de Pedreiras.

Seu primeiro segundo lugar, até que não foi tão mal recebido pelo Doutor e seu grupo, pois tal colocação credenciou o sacerdote da medicina ao favoritismo nas futuras eleições de 2020. 

Nas convenções partidárias para as eleições do ano da pandemia, intensificaram-se acordos e alianças, iniciando assim o esboço para a pintura do quadro eleitoral da política  pedreirense, que ganhou seus últimos contornos e arremates no final da tarde deste 15 de novembro próximo passado, com o registro do último voto na urna.

Há quem diga que o verde da campanha do candidato médico começou a desbotar quando este, no momento de concluir o processo da química eleitoral, misturando cores, para chegar à cor da vitória, optou por 22 ingredientes em vez de 25. Aí, não deu outra. Faltou “técnica” e o verde descoloriu, desbotando a bandeira da esperança deixando-a com as cores da derrota. Os mais antigos diriam numa linguagem mais acessível que “o tiro saiu pela culatra”. De fato, saiu mesmo. O tiro saiu pela culatra acertando-lhe o pé. E por algum tempo, meu caro Doutor, em razão da lesão caminharás mancando apoiado em um único pé. Mas embora necessitando de um membro inferior, nem mesmo por brincadeira jamais dirija a alguém aquela folclórica frase, “decá o pé meu loro”!

E assim, o competente e pertinaz médico, quatro anos depois de sua primeira candidatura a Prefeito, contrariando um universo de “cientistas políticos”, na sua grande maioria composta de partidários de última hora, amargou sua segunda segunda colocação na disputa do almejado cargo de Prefeito de Pedreiras. Mas siga em frente, que o mundo gira!

Edivaldo Eloi Santos – Membro da Academia Pedreirense de Letras.

OPINIAO - ELEIÇÃO DE SAO LUIS, UMA GRATA SURPRESA - POR MAX BARROS


 Por Max Barros

Em um momento diferente de tudo que já vivemos, tempos de pandemia, participamos de um processo eleitoral também distinto, mas não menos importante que os demais, pelo contrário.

A grata surpresa nesta eleição é a participação de um conjunto de candidatos, que, a despeito das divergências, de ideias e posicionamentos diferentes, surpreenderam positivamente. Trouxeram um certo ar de rejuvenescimento à eleição municipal, com boas opções de escolha para o comando da Prefeitura de São Luís.

O Franklin buscou apontar as contradições políticas dos demais candidatos entre suas propostas e suas alianças políticas

O Jeisael demonstrou empatia principalmente com os mais humildes. O Yglesio, grata surpresa, conhecedor dos problemas de São Luis, particularmente da saúde, bom debatedor Bira mostrou coerência com sua trajetória e suas convicções. Rubens Jr, bom advogado, bom deputado federal, poderia ter enfatizado mais suas próprias qualidades durante a campanha. Neto, mostrou-se um excelente articulador político, com um bom arco de alianças, uma pessoa do bem.

Faço uma pausa, para enfrentar um possível questionamento. Os candidatos só têm qualidades?

Efetivamente não! Todos têm deficiências, defeitos, equívocos.

Não vejo, em nenhum deles, entretanto, algo que macule a moral ou o caráter dos mesmos.

Prefiro não entrar na onda do marketing político, que busca, em fatos isolados, ou factóides, desconstruir e desqualificar trajetórias de vida,  induzindo o eleitor a votar no menos pior.

Procuro a qualidade, as melhores propostas, aquelas que farão São Luis prosperar.

Em relação aos candidatos que estão no 2º Turno, vou me ater um pouco mais.

O Duarte mostra uma garra e determinação muito grandes, além de um histórico de gestão eficiente no Procon e no Viva, órgãos que tiveram, anteriormente, também excelentes administradores como Felipe Camarão (Procon) e Graça Jacinto (Viva), a qual, inclusive, foi quem implantou esse projeto em nosso estado.

A intensidade para executar as boas intenções deve ser dosada para que excessos não sejam cometidos, em nome delas.

O Braide sempre mostrou competência e correção. Na Assembleia Legislativa estudava os projetos a serem deliberados e promovia debates sobre os diversos temas sempre com argumentos sólidos.

Assim o fez contra os projetos que aumentaram impostos. Da mesma forma contra a diminuição de representatividade da sociedade civil nos conselhos de previdência, da cultura, do esporte. A favor do aumento salarial dos professores. Em prol das taxas sobre as multinacionais mineradoras para destinar recursos para os mais pobres. Lutou para alocação de verbas permanentes e específicas para saúde.

Braide, ao divergir do governo estadual, adotou, na Assembleia,  posições distintas do Executivo Estadual, arcando com os riscos políticos e eleitorais que esta decisão poderia lhe causar, preferindo manter sua coerência.

Integrante, junto comigo e outros companheiros do Bloco Independente na AL, seus posicionamentos jamais ultrapassaram  o campo político, sempre respeitando os colegas deputados e os membros do governo que pensavam diferente.

A hora, portanto, não é de escolher quem é contra Bolsonaro, quem é contra Lula, quem é contra Flávio, quem é contra Sarney, ou quem é contra quem quer que seja.

O momento é de escolher, nesta quadra da história política de São Luis quem é mais preparado, quem é mais equilibrado, quem é mais articulado, quem soma mais, quem promove mais consensos, quem já teve coragem de se posicionar firmemente a favor de suas convicções, a despeito desta postura poder lhe custar sua própria carreira política.

A hora é de votar a favor.

A favor do que é melhor para São Luis. Parafraseando o título, de uma obra de Guimarães Rosa, agora é “A hora e a vez de Eduardo Braide”.