Aliados do governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), intensificaram no último fim de semana uma série de protestos contra o presidente da República, Jair Bolsonaro, por este ter montado uma agenda de inauguração de obras públicas deixadas pelos ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff, ambos do PT.
Com a imagem de um veículo nacional que estampou a manchete das inaugurações, o deputado federal, ex-secretário de Estado e braço direito de Dino, Márcio Jerry (PCdoB), classificou o ato de Bolsonaro de “muita pilantragem”.
Ora, apenas esqueceu que no exercício de dois mandatos, Flávio Dino segue uma agenda de inauguração de obras deixadas pela ex-governadora Roseana Sarney (MDB).
Em duas oportunidades, Dino chegou a ser desmascarado pela Justiça Eleitoral, em 2018, quando o seu partido utilizou a propaganda no rádio e na TV para afirmar que ele havia construído 26 IEMAs, por exemplo. Na verdade, as unidades foram construídas por Roseana e eram chamadas de CETECMAs. O comunista apenas mudou o nome do instituto.
Ele também foi descoberto, em decisão do juiz Alexandre Lopes, na ocasião em que dizia ter construído oito hospitais macrorregionais no Maranhão. Os hospitais, contudo, erguidos no Programa Saúde é Vida, são da gestão de Roseana.
Numerosas outras obras foram apropriadas pelo comunismo. Em dezembro de 2014, por exemplo, Roseana entregou oficialmente a Área de Proteção Ambiental (APA) do Itapiracó. Meses depois, Dino reinaugurou a obra e mudou até a placa que havia sido deixada pela emedebista.
Agora, o próprio comunismo esperneia contra Bolsonaro, por ele apenas tocar obras que estavam paralisadas, sem tentar apropriar-se delas.
Estado Maior