sexta-feira, 10 de setembro de 2021

FLÁVIO DINO E O RECUO DE JAIR BOLSONARO

 

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), não perdoou o recuo do presidente da República, Jair Bolsonaro, que após o dia 7 de setembro, quando subiu o tom contra o Supremo Tribunal Federal, em especial o ministro Alexandre de Moraes, decidiu na quinta-feira (09) divulgar uma “Declaração a Nação” para tentar amenizar os ânimos.

Para Flávio Dino, o recuo de Bolsonaro além de não ser sincero, é um ato de covardia. O governador maranhense atribuiu essa nova postura a uma suposta queda de aprovação do presidente da República.

“Pesquisas realizadas ontem e hoje mostram queda da aprovação de Bolsonaro. Tal fato e a sua conhecida covardia explicam o “recuo”. Que não é sincero e por isso ninguém sabe quanto dura. De todo modo, espero que ele se dedique a um tema que lhe é estranho: TRABALHO”, afirmou.

O curioso é que o mesmo Flávio Dino, que critica agora o recuou de Bolsonaro, já recuou várias vezes de suas decisões, como uma simples pesquisa no Blog pode comprovar.

No entanto, como coerência sempre esteve longe de ser uma característica de Flávio Dino, a sua crítica ao recuoj de Bolsonaro segue sendo apenas mais uma do “faça o que eu digo, não o que eu faço.

SEXTOUUUU

 



quinta-feira, 9 de setembro de 2021

FLAVIO DINO QUER PARTIDOS UNIDOS EM PROL DO IMPEACHMENT DE JAIR BOLSONARO

 


O governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), segue firme na narrativa de criar um impeachment contra o presidente da República, Jair Bolsonaro, após as declarações dada pelo chefe maior do Brasil no dia 7 de setembro.

Depois de agradecer a adesão do PSDB, partido do seu vice-governador Carlos Brandão, ao impeachment, Flávio Dino conclamou pessoas e partidos que não sejam da esquerda para apoiar o impeachment e evitar o que ele prega como uma eventual ditadura.

“Muito importante a declaração do PSDB em oposição a Bolsonaro. Precisamos de firmeza e amplitude para conter o golpe de Estado deflagrado por Bolsonaro e assegurar a eleição de 2022. É ótimo que pessoas que não são de esquerda se manifestem contra Bolsonaro. Não é hora de tribunal sobre o passado, e sim de união contra uma ditadura. Se tivermos êxito, aí teremos a eleição de 2022 para debater o passado e o futuro. Se não, o debate será no cárcere ou no exílio”, afirmou.

Flávio Dino também fez questão de insinuar que alguns parlamentares que não seriam a favor da saída de Bolsonaro da Presidência da República, não o fizeram por estarem querendo assegurar benefícios do Governo Federal, vide as emendas impositivas.

“Um importante lembrete: depois de um golpe de Estado não existem mais prerrogativas parlamentares, tampouco emendas impositivas ou similares. E os deputados cassados não são apenas da esquerda. Ditadores odeiam parlamentares”, finalizou.

É aguardar e conferir se a tese de Flávio Dino irá prosperar, mas pelas declarações dadas pelos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) e Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), dificilmente teremos impeachment de Jair Bolsonaro.

IMPEACHMENT DE BOLSONARO É DEFENDIDO POR CARLOS BRANDÃO


Depois do governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), e da senadora maranhense Eliziane Gama (Cidadania), foi a vez do vice-governador Carlos Brandão (PSDB) também defender o impeachment do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido).

Brandão fez questão de destacar que o seu posicionamento é semelhante ao do seu partido, o PSDB, ou seja, favorável ao impeachment de Bolsonaro.

“O PSDB, mais uma vez, mostra compromisso com o Brasil ao se posicionar pelo impeachment de Bolsonaro. O brasileiro não pode ser penalizado por um desgoverno que desdenha da crise sanitária, se perde na economia e desrespeita a Constituição. Estamos todos juntos pelo Brasil”, destacou.

O vice-governador e pré-candidato ao Governo do Maranhão foi mais além ao classificar como “inaceitáveis as agressões ao STF” e afirmou que Bolsonaro não consegue encarar os problemas reais do Brasil.

“Outro fato é que as agressões inaceitáveis ao STF demonstram que o presidente não consegue lidar com os problemas reais: a inflação, o desemprego, a fome, a pandemia. É hora de fazer prevalecer a Constituição e agir em defesa de nossa democracia e, sobretudo, da sociedade”, finalizou.

O curioso é que senador Weverton Rocha (PDT) também pré-candidato, pelo menos nas redes sociais, preferiu não comentar as manifestações e o posicionamento de Jair Bolsonaro.

O terceiro senador maranhense Roberto Rocha, mais uma vez, fez questão de deixar claro que segue sendo aliado de Bolsonaro e compartilhando de boa parte de seus pensamentos.


quarta-feira, 8 de setembro de 2021

REVELAÇÕES DE DR. YGLESIO SOBRE AS ELEIÇÕES DE 2022

 


No último fim de semana, o clima esquentou dentro do grupo político comandado pelo governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), sobre as eleições do ano que vem.

Inicialmente foi o deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL), que, ao lançar sua pré-candidatura ao Governo do Maranhão, praticamente se desvinculou do grupo do governador.

Logo depois, foi a vez do senador Weverton Rocha (PDT) que, para muitos num tom provocador, deu uma declaração que acabou passado do tom. “Tem gente que nasce para ser vice, tem gente que nasce para liderar, eu nasci pra liderar”, afirmou o senador e que a declaração acabou atingindo o vice-governador Carlos Brandão, também pré-candidato ao Palácio dos Leões.

No dia seguinte a declaração de Weverton, o próprio Flávio Dino respondeu a postagem de Weverton. A declaração de Dino veio com uma foto ao lado de Carlos Brandão. “Nesses anos todos, estamos construindo um modelo de governança para o Maranhão marcado pela harmonia, pelo diálogo e por fortes projetos transformadores. Assim devemos continuar, com trabalho e humildade”, disse Dino.

Só que agora o deputado estadual Yglesio Moyses, também nas redes sociais, fez uma declaração reveladora. Yglesio que se elegeu pelo partido de Weverton (PDT), mas hoje é aliado de Brandão, disse que o vice-governador já foi escolhido como o candidato do grupo de Flávio Dino para 2022.

“Só espera até novembro pra receber a notícia de quem é o candidato do grupo quem quiser se enganar… a decisão já foi tomada, o candidato é Carlos Brandão, que com resiliência e humildade vai construindo o seu próprio caminho, com o apoio das pessoas que lá atrás ele tanto ajudou”, assegurou Yglesio.

terça-feira, 7 de setembro de 2021

COLUNA DO JOSÉ SARNEY - A TERRA EM PERIGO

 


Por José Sarney

Em 1990, estávamos bem perto da caída do Muro de Berlim. Ali começava o fim das ideologias, e por todo o mundo surgiu uma nova referência, o Meio Ambiente, conquistando os corações dos jovens, que saíram atrás de um vilão. E acontecia um desastre aqui no Brasil: com as oportunidades de crescimento do consumo, estavam tocando fogo na Amazônia, a maior floresta úmida na face da Terra.

Eu tive que enfrentar o problema, pois exercia a Presidência da República, e minha atitude não foi a de culpar os que nos apontavam o dedo, mas de tomar a dianteira na defesa do Meio Ambiente no Brasil: reuni todos os órgãos setoriais espalhados por diversos Ministérios (cinco) num órgão único que tomasse a liderança da causa. Nasceu aí a ideia da criação do Ibama. Iniciei o programa “Nossa Natureza”, que executou com energia e rapidez todas as ações necessárias e urgentes para responder às críticas e, sobretudo, reduzir drasticamente incêndios e desmatamentos.

Para mostrar que o Brasil não era o vilão da Natureza, propomos o País como sede da 2ª Conferência Mundial do Meio Ambiente. A Noruega já estava praticamente escolhida. Enviei o Embaixador Paulo Tarso Flecha Lima, pessoalmente, a todos os países para fazer do Brasil a sede da Conferência. Fomos vitoriosos nessa reivindicação nas Nações Unidas. Deixei o Brasil escolhido, e a Conferência Eco-92, a Cúpula da Terra, realizou-se aqui, no Rio de Janeiro, com grande repercussão mundial.

Ali se consolidou a ideia de que a poluição e as agressões de toda espécie à natureza estavam conduzindo a um processo terrível de mudanças climáticas. A partir dali a Humanidade buscou estabelecer políticas de reversão do desastre. Logo se verificou que eram impossíveis e que no máximo se podia estabelecer limites e medidas de contenção. Já sabíamos que a Terra não aceitava tudo. Que sua reação mais imediata era o aquecimento global. Que os mecanismos que provocavam o aquecimento eram o efeito estufa. Sabemos o que não podemos fazer: queimar combustíveis fósseis; queimar florestas; insistir nas monoculturas… Sabemos o que temos que fazer: preservar a natureza; trabalhar em união para mudar os paradigmas do consumo conspícuo; substituir as fontes de energia por energia renovável — realmente renovável, não hidroelétricas, que estão vulneráveis às mudanças climáticas —; difundir a solidariedade.

Infelizmente, a cada meta que se estabelece, logo aparecem os interesses econômicos mais rasteiros para falar que são impossíveis, falar nos prejuízos, na competitividade. Interesses burros, pois o que surge é uma nova economia, dessa vez sustentável. Enquanto isso, vemos o que o clima faz: nos EUA, os desastres na costa leste e no Golfo do México; na Europa, as secas e as ondas de frio que aconteceram na primavera; aqui, as secas que esvaziaram nossos reservatórios.

Há uma certeza: as mudanças climáticas ameaçam a Humanidade e exigem de todos e de cada um de nós a defesa da Natureza. Ninguém tem como saber aonde chegaremos.

MINISTÉRIO PÚBLICO EMITE RECOMENDAÇÕES SOBRE MANIFESTAÇÕES DE HOJE, DIA 07 DE SETEMBRO

 


O Ministério Público do Maranhão emitiu duas recomendações referentes às manifestações previstas para ocorrerem hoje, dia 7 de setembro, Dia da Independência do Brasil.

O objetivo das recomendações é assegurar que os movimentos não atentem contra os preceitos da Constituição Federal e o regime democrático.

Aos prefeitos municipais do Maranhão, foi recomendado que, onde houver guardas municipais, sejam adotadas todas as medidas necessárias para assegurar a proteção dos bens, serviços e instalações municipais, durante as manifestações.

Já para o secretário de Estado de Segurança Pública, foi recomendado que sejam adotadas todas as medidas necessárias para assegurar a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio. As duas recomendações foram assinadas pelo procurador-geral de justiça, Eduardo Nicolau.

segunda-feira, 6 de setembro de 2021

07 DE SETEMBO, UM ENSAIO PSRA O GOLPE, DIZ FLAVIO DINO

 


O governador do Maranhão, Flávio Dino, segue demonstrando um tremendo incômodo com os atos que estão previstos para acontecer no dia 7 de setembro, em apoio ao Governo Jair Bolsonaro.

Nas redes sociais, nesta segunda-feira (06), o governador maranhense chegou a dizer que as manifestações do dia 7 de setembro servem como “ensaio” para um tal golpe que Dino tem dito que Bolsonaro deverá promover.

“Objetivo de curto prazo de Bolsonaro: chantagem contra os demais Poderes. Quer uma espécie de “salvo-conduto”. Mais adiante, tentará um golpe, para o qual esse 07/09 funciona como “ensaio”. Atos violentos podem acontecer inclusive pela ação de “infiltrados”., foi o que escreveu Flávio Dino.

O governador maranhense também disse que Bolsonaro semeia o caos e que é o pai da inflação.

“Bolsonaro semeia o caos porque isso serve aos seus propósitos. Quer manter a sociedade em stress, já que fascismo não combina com paz. O preço da instabilidade está sendo pago pela sociedade: Bolsonaro é o pai da inflação”, finalizou.

Falando em atos violentos, Bolsonaro lembrou nas suas redes sociais que nesta segunda-feira completam três anos da tentativa de homícidio que ele foi alvo.

“Há exatos 3 anos tentaram me matar. Agradeço à Deus pela sobrevivência. Hoje, se preciso for, a vida pela liberdade”, disse Bolsonaro.

A RESPOSTA DE FLAVIO DINO AO SENADOR WEVERTON ROCHA

 


Definitivamente o senador maranhense Weverton Rocha carregou na mão quando decidiu alfinetar o seu adversário dentro do seu grupo político, o vice-governador Carlos Brandão.

Weverton afirmou que uns “nascem para ser vice e outros para liderar”, ao se referir a uma desistência da candidatura de Brandão em apoio ao seu projeto de ser governador do Maranhão (reveja).

A declaração não foi bem recebida no Palácio dos Leões, tanto que o próprio governador Flávio Dino, no dia de ontem, domingo (05), fez uma postagem na defesa do seu aliado fiel, o vice-governador Carlos Brandão.

“Nesses anos todos, estamos construindo um modelo de governança para o Maranhão marcado pela harmonia, pelo diálogo e por fortes projetos transformadores. Assim devemos continuar, com trabalho e humildade”, destacou Flávio Dino ao postar uma foto ao lado de Carlos Brandão.

O vice-governador repostou a foto e, visivelmente evitando estender a crise criada, se limitou a destacar a gestão de Flávio Dino a frente do Maranhão.

“Certamente, na oportunidade, o nosso governo, dedicado a todos os maranhenses, será espelho do afinco e da excelência que tanto buscamos nos últimos anos. Vamos em frente, pelo bem do Maranhão”, disse Brandão.

A alfinetada de Weverton Rocha, ao que parece, foi um tiro no pé e deve ainda ter consequências.

domingo, 5 de setembro de 2021

COLUNA DO DR. ERIVELTON LAGO

 O MENINO E O MACACO

O macaco falou para o menino que o corpo do homem não é tão bem capacitado quanto o dele e de outros animais do mar, do ar ou da floresta. Ele falou o seguinte para o menino: muitos de nós animais temos um couro peludo. Veja o urso, ele consegue manter o calor corporal em um ambiente congelado. Vocês humanos não são excepcionalmente adaptados como alguns de nós quando se trata de autodefesa e `caça. Vocês humanos não correm como uma lebre ou como um avestruz. Vocês humanos não têm a coloração protetora do tigre. Vocês não têm a armadura protetora da ostra, da lagosta ou da tartaruga. Vocês humanos não têm asas para voar e nem poder para localizar mais facilmente uma caça como tem a cobra e o gavião. Vocês não têm bico, não tem garras poderosas como a águia. Vocês humanos não vivem no fundo do mar ou do rio. Então o menino respondeu ao macaco: vocês animais não raciocinam, vocês não pensam. Vocês animais não se ajustam a um número maior do que nós aos vários tipos de ambientes da terra. Nós humanos derrotamos qualquer leão, urso ou lebre. Nós controlamos o fogo, fazemos casas, roupas para nos adaptar e viver em qualquer parte da terra, desde os polos até o equador. Com nossos carros superamos qualquer lebre ou avestruz. Com nossos aviões e foguetes podemos subir mais alto do que qualquer ave existente. Com nossos telescópios podemos ver melhor do que águias e gaviões. Com nossas armas de fogo podemos abater animais que nenhum tigre ousaria atacar. Com nossos submarinos passamos vários dias no fundo do mar. Porém, disse o macaco ao menino: tudo bem, mas fogo, roupas, casas, trens, telescópios e armas não fazem parte do corpo de vocês homens. Esses instrumentos vocês não têm biologicamente, mas nós temos. Nós animais olhamos e sentimos milhares de coisas que vocês não ousariam ver ou sentir. Alguns de nós podemos viver a vida inteira no fundo de um rio sem usar qualquer aparelho estranho ao nosso corpo. Então o menino disse ao macaco: certo, macaco, não temos dotes corporais como o urso, a águia ou o peixe, mas temos cérebro e um maravilhoso e complexo sistema nervoso suficiente para modificar a natureza. Nós humanos somos capazes de, individualmente e como espécie, romper com boa parte do passado, questionar o presente, criar a novidade futura e proteger todas as florestas do mundo. Então o macaco perguntou: então, se vocês têm toda essa capacidade, por que vocês destroem a Amazônia todos os dias e deixaram morrer outras florestas? Respondeu o menino: Isso eu não sei, vou perguntar para o meu pai. Então o menino chegou em casa e perguntou: pai, por que o homem destrói a Amazônia e deixou morrer as outras florestas? O pai respondeu o seguinte: de onde você tirou essa ideia? Respondeu o menino: foi o macaco que me perguntou. Respondeu o pai: ora, filho, macacos não falam, mas se realmente você conversou com ele, acredite no que ele falou, pois eu também não sei. Moral da história: quando você não souber responder às perguntas fáceis, pergunte à natureza, pois as perguntas difíceis qualquer menino responde.