O governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), segue firme na narrativa de criar um impeachment contra o presidente da República, Jair Bolsonaro, após as declarações dada pelo chefe maior do Brasil no dia 7 de setembro.
Depois de agradecer a adesão do PSDB, partido do seu vice-governador Carlos Brandão, ao impeachment, Flávio Dino conclamou pessoas e partidos que não sejam da esquerda para apoiar o impeachment e evitar o que ele prega como uma eventual ditadura.
“Muito importante a declaração do PSDB em oposição a Bolsonaro. Precisamos de firmeza e amplitude para conter o golpe de Estado deflagrado por Bolsonaro e assegurar a eleição de 2022. É ótimo que pessoas que não são de esquerda se manifestem contra Bolsonaro. Não é hora de tribunal sobre o passado, e sim de união contra uma ditadura. Se tivermos êxito, aí teremos a eleição de 2022 para debater o passado e o futuro. Se não, o debate será no cárcere ou no exílio”, afirmou.
Flávio Dino também fez questão de insinuar que alguns parlamentares que não seriam a favor da saída de Bolsonaro da Presidência da República, não o fizeram por estarem querendo assegurar benefícios do Governo Federal, vide as emendas impositivas.
“Um importante lembrete: depois de um golpe de Estado não existem mais prerrogativas parlamentares, tampouco emendas impositivas ou similares. E os deputados cassados não são apenas da esquerda. Ditadores odeiam parlamentares”, finalizou.
É aguardar e conferir se a tese de Flávio Dino irá prosperar, mas pelas declarações dadas pelos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) e Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), dificilmente teremos impeachment de Jair Bolsonaro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário