Logo após a Petrobras anunciar um novo reajuste no valor do diesel, o governador do Maranhão, Flávio Dino, disse que iria aparecer um “bandido” para responsabilizar o governador pelo aumento, conforme o Blog destacou (reveja).
Em seguida, o senador Roberto Rocha, em cima da postagem de Dino, criticou o chilique do governador, afirmando que ao invés de enfrentar a realidade, prefere atacar quem critica a sua gestão. O senador voltou a falar da alta cobrança do ICMS e sugeriu que Dino seguisse o exemplo do governador do Espírito Santo, curiosamente do mesmo partido de Dino.
“Ao invés de fugir da responsabilidade e atacar quem o critica, enquanto continua arrancando o couro dos maranhenses com uma alíquota de 30,5% de ICMS sobre a gasolina, Flavio Dino deveria seguir o exemplo do governo do Espírito Santo. O governador Renato Casagrande, do PSB como Dino, congelou o ICMS dos combustíveis e do gás de cozinha pelos próximos meses. Desafio o governo do Maranhão a fazer o mesmo!”, destacou Roberto Rocha.
Só que Dino, após a postagem do senador maranhense, voltou a atacar e lembrou que avisou que os “bandidos iriam aparecer”.
“Eu avisei. Já apareceram os bandidos. Dois ou três. E o que dizem da política federal da “paridade internacional” para combustíveis ?? Nada. Não querem resolver o problema do povo. Só fazer demagogia e aparecer”, afirmou.
Dino ainda afirmou que defende o fim do ICMS, mas atribuiu essa responsabilidade ao Congresso Nacional.
“Sobre o ICMS, reitero a posição que sustento há muito tempo: o ICMS DEVE ACABAR. Para isso, basta que o Congresso Nacional mude a Constituição FEDERAL. Mas que fique claro: não vai haver redução de preço de combustível sem mudar a política FEDERAL de “paridade internacional””, finalizou.
O curioso é que Dino fugiu do desafio de Roberto Rocha, já que não respondeu se seguirá o exemplo do governador do Espírito Santo. O governador maranhense, que diz ser a favor do fim do ICMS, não explicou o motivo de não ter pedido para nenhum deputado federal ou senador do seu grupo político apresentar uma PEC nesse sentido ou mesmo trabalhar pelo fim do imposto estadual.
Bolsonaro – Sobre o ICMS, o presidente da República, Jair Bolsonaro, fez um apelo para que o Congresso Nacional aprove um projeto de lei que busca estabelecer um valor fixo para esse imposto, que é cobrado em cada um dos estados nas operações que envolvem a comercialização de combustíveis.
Para o presidente, por mais que a Petrobras tenha feito uma série de reajustes nos valores da gasolina, do óleo diesel e do etanol hidratado, esses produtos estão caros por causa do ICMS que incide nas operações de venda.
Segundo Bolsonaro, é inadmissível que as alíquotas do ICMS sejam reajustadas assim que o preço dos combustíveis sobe.
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