sexta-feira, 13 de setembro de 2013

João Batista, meliante que atirou contra major
Por Sérgio Mathias

Informações divulgadas oficialmente pelo 15º BPM relatam os detalhes da ocorrência registrada na tarde de ontem (12) quando por volta das 14h45 o Major PM Maurício ao passar pela Rua Magalhães de Almeida, se deparou com dois Guardas Municipais que abordavam uma pessoa que estava numa moto e que vinha na contramão de direção, pilotando uma moto Honda, preta, de placa NXD5009. Que diante do fato o Oficial PM, sabendo que os Agentes Municipais trabalham desarmados resolveu descer do veículo que dirigia para dar o suporte necessário aos mesmos, momento em que o Major começou a indagar o detido sobre a documentação do veículo e pessoais do mesmo, se limitando este a dizer que iria buscar os documentos em casa, pois iria ao médico, fato que despertou a curiosidade do Major, uma vez que todas as pessoas que procuram atendimento médico deveriam portar os seus documentos sendo este procedimento um dos principais requisitos para o atendimento médico.
Major Maurício por pouco não foi atingido
Tentativa de fuga
Aparentemente muito nervoso, o abordado num ato repentino jogou o capacete no chão e saiu em desabalada carreira. Ato contínuo o Major Maurício saiu em perseguição ao mesmo, momento em que o fugitivo sacou de um revólver e começou a atirar contra o Oficial PM que revidou. A perseguição perdurou por cerca de 200m. Ao acabar a munição, já na Rua Getúlio Vargas, o PM observou o mesmo que se camuflava atrás de um poste em frente ao Banco da Amazônia e tentava municiar o revólver, não tendo tempo, dado a ação rápida do PM que o dominou, dando-lhe voz de prisão, chegando imediatamente o apoio policial motorizado. O acusado no momento da abordagem vestia uma camisa amarela e carregava em um dos bolsos outra camisa de cor vermelha. O mesmo foi conduzido a delegacia sendo apresentado a autoridade competente. O acusado atirou seis vezes contra o Oficial PM.

Falsa identidade
Na Delegacia o conduzido disse chamar-se Washyngton Silva Oliveira, que morava na cidade de São Mateus – MA, que nunca tinha sido preso e que não tinha a intenção de matar o Oficial, apenas atirou para se defender.  Como os seus argumentos não convenceram os policiais, disse que estava mentindo que seu nome verdadeiro era João Batista Soares De Melo, 29 anos, que realmente reside em São Mateus.
Moto que seria usada em assalto
foi roubada em Caxias-MA
Moto roubada e plano de assalto
Ao ser consultada a placa da moto, constatou-se que a mesma pertence a uma senhora identificada como Sulani de Sousa, residente em Caxias-MA e que teria sido roubada no dia 19 de abril de 2012. Com relação ao revólver Taurus, calibre .38, de nº KA405021, disse que comprou de um “ malandro”, há cerca de quatro meses quando chegou do Estado de São Paulo, onde trabalhou numa empresa conhecida por Skimone. Também disse que foi preso no ano de 2008 na cidade de Caxias – MA, por porte ilegal de arma de fogo e que se preparava para fazer um assalto a uma farmácia, não sabendo precisar por nome a empresa.
Carro-forte cercado por policiais fortemente armados
Alarme falso
Como o fato teve início nas imediações do Banco do Brasil, devido aos estampidos, criou-se por parte da população a sensação de que os tiros teriam sido disparados em função daquela agencia bancária está sendo assaltada, o que causou pânico e corre-corre na rua e principalmente dentro do banco, com pessoas se jogando ao solo, se escondendo dentro de banheiros e procurando abrigo. Imediatamente clientes, transeuntes e funcionários começaram a ligar para o Quartel da PM, Delegacias e para os celulares das viaturas informando o fato. Imediatamente o Comandante do Batalhão, Tenente-coronel Egídio e o Delegado Regional de Polícia Civil, Dr. Carlos Alessandro, montaram as suas equipes, bloquearam todas as vias de acesso e saída de Bacabal e seguiram para a agência do Banco do Brasil.

Enquanto as ligações para as autoridades policiais não cessavam, coincidentemente, saía de dentro da área interna da agencia bancária um carro-forte de uma empresa de segurança que teria ido abastecer os caixas. Alguém alardeou que os componentes do carro de segurança estariam reféns de assaltantes que estariam no interior do carro. Deu-se início a perseguição do carro-forte que foi interceptado pela polícia no Centro Cultural da cidade, que dá acesso a Br- 316.
Policiais militares usaram armamentos pesados na ação
Os policiais se posicionaram para negociar com os supostos sequestradores. Como não houve confronto e muita demora nas negociações começou a ser ventilada a ideia que tudo não passava de um mal entendido, sendo constatada a gerente da empresa de Segurança que foi ao local e conseguiu manter contatos com os componentes do carro forte, onde informaram que estavam todos bem, que não havia nenhum sequestrador com os mesmos, que não saíram porque o embarque e desembarque são controlados via satélite e só têm a senha os gerentes regionais.

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