VAMOS NESSA, PAPAI!
Nestas estradas da vida por onde
andei, nas vias expressas esburacadas por onde passei, nestes anéis rodoviários
que "pontuei", ouvi e colecionei, ou melhor, memorizei algumas
expressões e gírias que caem (ou caíram) no gosto do povo. Algumas são marcantes e ficam, fugindo à regra, para
sempre. Seu uso e o seu costume estão tão fixados no imaginário popular que
virou mania.
Tem coisas estranhas que acontecem, existe alguma coisa meio estranha aqui, veja o caso abaixo, "flagrado" no Maranhão:
- uma mulher conversando no telefone com um homem sai com essa: "É mesmo, menina"!
Ou pior ainda,
- uma mulher conversando com outra mulher: "Rapaz"!!!.
E, ainda, tem uma expressão das mais esquisitas, é a que substitui o "está vendo", por - "tá rendo?"!
Mas, a que dá motivo até de "verbete" em enciclopédias e dicionários é o "é, hein", maneira que o maranhense tem de dizer sim, concordar, à sua moda!
Voltemos às "expressões" que não podem "calar": no Maranhão, "papai". Em Minas Gerais tem o seu equivalente, "bobo"!
Interessante que estas expressões têm significado quase semelhantes. O "bobo" é meio seco, automático, já o "papai" é mais sonoro, afetivo, carinhoso, harmonioso. O mineiro usa o bobo sempre no final (da frase). O maranhense dá uma nota musical (dó, ré, mi), algo meio cantado quando fala "papai" no meio ou no final da frase.
O "papaí" é usado até com criancinha de berço: "vem aqui, papai"!
Meio fazendo uma advertência: "Faz isso não, papai"!
Fazendo uma exclamação" "O cara acha isso fácil, papai"!
Outras expressões como "meu preto, minha preta", tem seu uso limitado ao interior do Estado, que nem o "preta, pretinha", da Bahia, mas pouco se vê ou pouco se ouve na capital. Equivale ao "meu rei", dos baianos.
"Papai" pra mim é o máximo em "matéria" de "locuções" voltadas para o íntimo, o carinho, a meiguice, resumida numa simples palavra.
Fico admirado, boquiaberto, ao "degustar" alguém dizendo isto na minha frente, soa legal pra caramba (como dizem por aí).
Para encerrar, tem uma ótima, também, é o sorrir no sentido de rir:
- "você está sorrindo de mim, não é?
Salve os maranhenses em sua criatividade e no seu modo peculiar de se dirigir ao semelhante.
Tem coisas estranhas que acontecem, existe alguma coisa meio estranha aqui, veja o caso abaixo, "flagrado" no Maranhão:
- uma mulher conversando no telefone com um homem sai com essa: "É mesmo, menina"!
Ou pior ainda,
- uma mulher conversando com outra mulher: "Rapaz"!!!.
E, ainda, tem uma expressão das mais esquisitas, é a que substitui o "está vendo", por - "tá rendo?"!
Mas, a que dá motivo até de "verbete" em enciclopédias e dicionários é o "é, hein", maneira que o maranhense tem de dizer sim, concordar, à sua moda!
Voltemos às "expressões" que não podem "calar": no Maranhão, "papai". Em Minas Gerais tem o seu equivalente, "bobo"!
Interessante que estas expressões têm significado quase semelhantes. O "bobo" é meio seco, automático, já o "papai" é mais sonoro, afetivo, carinhoso, harmonioso. O mineiro usa o bobo sempre no final (da frase). O maranhense dá uma nota musical (dó, ré, mi), algo meio cantado quando fala "papai" no meio ou no final da frase.
O "papaí" é usado até com criancinha de berço: "vem aqui, papai"!
Meio fazendo uma advertência: "Faz isso não, papai"!
Fazendo uma exclamação" "O cara acha isso fácil, papai"!
Outras expressões como "meu preto, minha preta", tem seu uso limitado ao interior do Estado, que nem o "preta, pretinha", da Bahia, mas pouco se vê ou pouco se ouve na capital. Equivale ao "meu rei", dos baianos.
"Papai" pra mim é o máximo em "matéria" de "locuções" voltadas para o íntimo, o carinho, a meiguice, resumida numa simples palavra.
Fico admirado, boquiaberto, ao "degustar" alguém dizendo isto na minha frente, soa legal pra caramba (como dizem por aí).
Para encerrar, tem uma ótima, também, é o sorrir no sentido de rir:
- "você está sorrindo de mim, não é?
Salve os maranhenses em sua criatividade e no seu modo peculiar de se dirigir ao semelhante.
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