Estão sendo investigados o Sindicato
dos Revendedores de Combustível do Estado do Maranhão – SINDICOMB-MA, a
Petrobras Distribuidora S/A, 15 postos de combustíveis da região e 12 pessoas
físicas.
As evidências apontam que, em 2011, os
postos fixavam preços de revenda dos combustíveis a partir de orientações do
SINDICOMB-MA, que dividiu a cidade em áreas geográficas chamadas de
“corredores” e estabeleceu valores a serem cobrados em cada um deles. O conluio
também teria contado com mecanismos de punição e retaliação aos postos que
praticavam preços inferiores aos que haviam sido combinados.
O caso teve início a partir do
recebimento, em abril passado, de interceptações telefônicas autorizadas judicialmente
e de outros indícios enviados ao Cade pelo Ministério Público do Estado do
Maranhão.
Com a instauração do processo administrativo, os representados serão
notificados para apresentar defesa. Ao final da instrução processual, a
Superintendência-Geral opinará pela condenação ou arquivamento e remeterá o
caso para julgamento pelo Tribunal Administrativo do Cade, responsável pela
decisão final.
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